Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 3299

Esta era uma sala privada de um hotel, com um interior e um exterior conectados, sem portas, apenas uma estante vazada decorativa separando os dois ambientes.

No entanto, assim que os dois entraram, ouviram o som de uma porta se abrindo.

"Sr. Costa!"

Uma mulher, com um tom manhoso, abraçava o homem, que a segurava pela cintura e a beijava.

Enquanto fechava a porta, o homem, aparentando estar cheio de desejo, levava a mulher para dentro.

Nona inclinou a cabeça para espiar, mas não viu o rosto do homem, apenas a mulher em seus braços, com uma expressão de êxtase.

Era a acompanhante de Isaías!

Ele disse que ela era sua assistente.

Ela ficou espantada e virou-se para Isaías para dizer que sua acompanhante estava sendo levada por outro. No entanto, o olhar de Isaías era frio e sem surpresa alguma.

"Querida, sentiu minha falta?" A voz do homem estava indistinta, com um tom de embriaguez, não parecia ser de um jovem.

"Não pode ser!" A mulher começou a resistir, "E se daqui a pouco o Sr. Garcia me procurar?"

"E daí se ele não encontrar?" A voz do homem, embriagada, estava arrogante e mal articulada, "Mesmo que ele apareça agora e nos veja juntos, ele não ousaria dizer nada! Sem mim, a família Garcia estaria arruinada!"

A mulher sorriu de forma submissa, "Claro que o Sr. Costa tem a última palavra na empresa, mas não é o Sr. Costa que disse que ainda precisava de mim ao lado do Sr. Garcia para facilitar as coisas? Se ele descobrir nosso relacionamento, vai ficar ainda mais desconfiado de mim."

"Não se preocupe, não vão nos encontrar aqui!" O homem, dominado pelo desejo, não se importava com mais nada, voltou a beijar a mulher enquanto puxava seu vestido, caminhando para o interior do cômodo.

Nona recuou, olhando para Isaías com uma expressão complexa.

O que estava acontecendo?

A assistente dele era alguém que Vitor Costa tinha colocado ao seu lado, e agora, em segredo, estava envolvida com Vitor.

Nona sabia da situação de Isaías na empresa, franziu a testa e disse, "Isso é um absurdo!"

"Sim, é um absurdo." A voz dele estava distante, desatenta, "Nona!"

A voz dele era rouca, envolvente, especialmente quando a chamava junto ao ouvido, fazendo metade do corpo dela amolecer.

"Sim?"

Ela não ousou levantar os olhos.

"Sente que esta situação parece familiar?" Ele a olhava de forma intensa.

"O quê?" A voz de Nona tremia ligeiramente.

Isaías segurou seu queixo, forçando-a a olhar para cima, na penumbra, seus olhos se encontraram a uma distância mínima, e o som de sua garganta engolindo era claramente audível, "Lembra quando nos escondemos em um armário e você me beijou à força?"