Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 348

A família Navarro

Vicente usou o desejo de seu último aniversário para trocar por um dia da companhia de Rodrigo, ansioso para que o sábado chegasse e ele o acompanhasse ao haras para andar a cavalo.

Rodrigo e Carlos tinham uma conversa pendente sobre o desenvolvimento de robôs inteligentes e, de quebra, chamaram Vicente para o haras.

Depois de darem uma volta ao redor do haras, voltaram para a frente da mansão, onde Rodrigo e Carlos discutiram negócios, e Vicente foi pescar sozinho.

Um tempo depois, Vicente se aproximou e disse, "Tio Segundo, poderia ligar para a Professora Ortega e perguntar se ela está disponível?"

Ele estava pescando sozinho e quase caiu no sono.

Rodrigo estava sentado à sombra de um guarda-sol, os óculos escuros escondendo seus olhos, conferindo-lhe um ar ainda mais distante e frio. Ao ouvir Vicente, ele hesitou por um momento antes de responder com seus lábios finos mal se mexendo, "A Professora Ortega está ocupada, vá se divertir sozinho!"

Carlos riu e disse, "Já que viemos para fazer companhia ao Vicente, devemos nos divertir com ele. Podemos retomar nossa conversa quando voltarmos."

Rodrigo murmurou um "hmm" e se levantou, caminhando em direção ao rio, perguntando a Vicente, "Pescou muitos? Tem o suficiente para o almoço?"

Vicente bufou, "Os peixes do rio hoje só estão dando é bola fora!"

"O que?" Carlos não entendeu. "Os peixes também são machos e fêmeas?"

Somente Rodrigo entendeu o que Vicente quis dizer e, inevitavelmente, pensou em Cecília, lembrando-se do seu sorriso astuto e encantador. Seu coração apertou e sua voz ficou mais grave, "Que história é essa de macho e fêmea? É claro que é sua técnica de pesca que está falhando."

"Bem, por que você não tenta, Tio Segundo? Vamos ver se eles mordem a isca," Vicente desafiou com um sorriso zombeteiro.

Sentado na cadeira, Vicente colocou a isca e jogou o anzol na água cintilante, e sua mente vagou para o último encontro no bosque, quando ela tropeçou em seus braços, repreendendo-o com um sorriso.

A pescaria deveria ser um momento de tranquilidade, mas seu coração estava tudo menos calmo.

Carlos continuou a olhar para a foto, que mostrava nove pessoas vestindo uniformes camuflados, capacetes e o rosto pintado de tal forma que era impossível reconhecer quem era quem.

Carlos riu e arriscou um palpite, "Deixe-me adivinhar, o mais alto no meio é você? Os olhos são iguais, só o olhar que mudou."

Rodrigo continuou olhando para a tela e respondeu secamente, "Faz muitos anos."

"O baixinho ao seu lado também era da sua equipe?" Carlos perguntou.

Rodrigo hesitou, seu olhar profundo e pensativo, e disse lentamente, "Não, aquela era uma missão especial que exigia total sigilo. Formamos uma equipe temporária, e cada um de nós foi selecionado de diferentes esquadrões."

Carlos assentiu, comentando, "Esse garoto parece bem jovem."

"Sim," respondeu Rodrigo calmamente, "era uma garota."