Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 3480

Sra. Felipe cumprimentou Osvaldo com um leve aceno de cabeça, seu olhar sereno pousando em Marina, "Marina, você não veio com o Bosque? Onde esteve há pouco?"

André lançou um olhar curioso para os três, demonstrando perplexidade.

Aurora olhou para Marina com surpresa.

Noemia apertou ainda mais sua mão.

Marina, no entanto, rapidamente reagiu, soltando-se da mão da mulher com decisão e optou por seguir até Bosque. Sua voz, no entanto, saiu rouca devido ao nervosismo, "Eu me esqueci qual era o salão de festas e quase me perdi, por sorte encontrei o Senhor na entrada!"

No momento em que ela se dirigiu a Bosque, a luz nos olhos de Osvaldo se apagou.

Bosque esboçou um sorriso discreto, que não alcançou seus olhos, "Não te avisei para não andar por aí? Este é o resultado de não obedecer."

O rosto de Marina ficou pálido, e ela apertou os lábios em silêncio.

Osvaldo continuou a observá-la.

André falou, sua voz sem emoção, "Noemia também veio?"

A mãe de Osvaldo, Noemia, respondeu com delicadeza, "Sou uma das organizadoras do jantar. Inicialmente, disse que não viria, mas não seria apropriado. Depois, irei embora."

O que eles discutiram em seguida passou despercebido por Marina.

Durante o jantar, ela acompanhou Bosque, esforçando-se para sorrir e aparentar harmonia com ele, como se nada tivesse acontecido.

Quando procurava uma desculpa para se retirar, recebeu uma mensagem de Aurora, "Podemos nos encontrar? Estou no restaurante do jardim."

Marina ponderou e disse a Bosque que iria ao banheiro, saindo do salão em direção ao restaurante do jardim.

Com o andar fechado para o evento, o restaurante contava apenas com alguns poucos convidados do jantar.

Na penumbra, Marina reconheceu uma figura familiar, seus sentimentos se misturando.

Ela se aproximou e sentou-se em frente a ele.

Osvaldo franziu a testa, "Somos inocentes e não tivemos intenção. Além disso, nossa obra, sem qualquer um de nós, ficará incompleta. É fruto de tanto esforço e de nosso sonho. Você realmente quer desistir?"

"Posso explicar ao meu irmão, mesmo que ele me interprete mal!"

"Marina, não desista!"

"Tantos leitores nos apoiam, você realmente quer desapontá-los?"

Desistir de sua obra era como arrancar o próprio coração, mas apesar das súplicas de Osvaldo, Marina permaneceu firme em sua decisão de sair.

"Desculpe!"

"Considere tudo culpa minha!"

*

Já tarde da noite, Osvaldo voltou para sua casa. Ao descer do carro, viu o veículo de Bosque estacionado ali, com o homem alto recostado contra a porta. Na penumbra, sua expressão não era visível, mas a atmosfera era fria e opressiva.