Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 3651

Marina perguntou o que estava acontecendo, mas Paula hesitou em responder e apenas pediu que ela voltasse o mais rápido possível.

Marina franziu a testa e, sem escolha, explicou rapidamente a Cecília, Mara e as outras. Sentia-se um pouco culpada, pois estava ciente de que o encontro daquele dia havia sido planejado para aproximá-la do grupo de Bosque, mas agora precisava sair antes.

Cecília olhou para o relógio e disse: "Nós também já estamos quase indo para casa. Se você tem algo a resolver, vá em frente. Vamos nos reunir novamente em outra ocasião!"

Marina se despediu dos amigos, pegou sua bolsa e se dirigiu para a saída.

Ao abrir a porta, encontrou Bosque, que estava voltando de fumar do lado de fora. Seus olhares se cruzaram por um breve momento antes de ambos desviarem os olhos. Marina passou por ele, ligeiramente de lado, enquanto ambos se moviam em direções opostas.

Bosque franziu o cenho antes de se encaminhar novamente para a sala privada.

Sentando-se novamente no sofá, Rodrigo levantou as sobrancelhas e comentou: "Você não viu que ela foi embora? Por que não vai atrás dela?"

Bosque permaneceu imóvel, girando distraidamente o isqueiro em suas mãos. "Não há nada a dizer," respondeu ele.

Carlos estendeu a mão e pegou o isqueiro dele, repreendendo-o levemente: "Vai logo! Você ficou sem beber a noite toda só para levá-la para casa, não faça cerimônia!"

Rodrigo sorriu de forma descontraída: "Somos todos amigos aqui, ninguém vai tirar sarro de você."

"Exatamente!" Carlos brincou, "Todos nós já passamos por isso, quem somos nós para tirar sarro?"

Bosque esboçou um leve sorriso e se levantou. "Então vou indo. Já paguei a conta. Obrigado a todos por hoje!"

"Deixe de formalidades! A Marina já chegou em casa!" Carlos riu.

Bosque sorriu novamente, virou-se e saiu.

Mara observou Bosque sair com certa pressa e comentou com Cecília: "Ainda tem esperança!"

Cecília, com um olhar claro e perceptivo, respondeu: "Ninguém superou ainda, claro que tem esperança!"

*

Marina estava na entrada, esperando que o motorista de aplicativo trouxesse seu carro, quando um veículo parou à sua frente.

A janela do carro abaixou, e Marina ficou surpresa ao ver o perfil de Bosque.

Meia hora depois, quando estavam prestes a chegar na casa da família de Alfaro, Marina perguntou: "Você não tinha algo para falar?"

Bosque manteve o rosto sério e perguntou: "Você já pensou bem nesses últimos tempos?"

"Pensar sobre o quê?"

"Você ainda quer romper o noivado?"

"Sim!"

"Após o rompimento, você vai para a Capital, ou Bernardo vem para a Cidade Costeira?"

Marina hesitou por um momento. "Isso não é da conta do Sr. Felipe!"

Com um som repentino, o carro parou em frente à casa da família de Alfaro. Bosque recostou-se no banco, seus olhos escuros e intensos.

"E se eu me recusar a romper?"