Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 3752

Kléber levantou-se e olhou para o Bosque. "Sobre o Benício, preciso pedir desculpas formalmente ao Sr. Felipe."

Bosque respondeu com um tom sereno: "Isso não é culpa sua."

"Fiquei tempo demais aqui na Capital, nesse lugar confortável, e já nem sei mais como é o mundo lá fora!" Kléber balançou a cabeça e fez um gesto para que Bosque se sentasse. "Na verdade, queria também falar com você sobre a Marina. O avô Santana tem um jeito duro de falar, mas o coração é mole. Não importa o que ele tenha dito, por favor, Sr. Felipe, não guarde mágoa do velho."

Bosque arqueou a sobrancelha. "Claro que não. O avô da Marina também é meu avô. Levar uma bronca do avô de vez em quando é normal."

Kléber sorriu e serviu chá para Bosque.

Bosque pegou a xícara, ergueu o olhar e perguntou: "Você gosta da Marina?"

Certas coisas, em vez de evitar, é melhor falar abertamente!

Kléber ficou surpreso, mas logo depois respondeu com sinceridade: "Sendo honesto, quando a Marina veio para a Capital e o avô Santana me chamou, pensei que vocês realmente tivessem terminado. Tive um pouco de esperança."

Ele encarou Bosque. "Mas agora já tirei essa ideia da cabeça. Dá pra ver que a Marina gosta muito de você. Já expliquei tudo para o avô Santana: eu e Marina somos apenas amigos, amigos de verdade, nada além disso, e nunca vai mudar!"

Bosque, agora seguro, acenou levemente com a cabeça. "Obrigado!"

Kléber sorriu largo. "A Marina é uma garota sincera e pura. Espero que o Sr. Felipe cuide bem dela."

Bosque sorriu de leve. "Claro!"

*

Depois do almoço, todos se despediram do lado de fora do restaurante. Kléber disse à Marina: "Eu queria mesmo era agradecer ao Sr. Felipe com esse almoço, não pensei que acabaria deixando vocês desconfortáveis. No fim das contas, a culpa foi minha. Peço desculpas a vocês!"

Marina sorriu. "Não precisa, ninguém ficou chateado!"

Kléber olhou para Bosque. "Fiquem mais uns dias aqui na Capital. Quando puderem, vamos sair para tomar um chope. Prometo que não vai ser como hoje!"

O velho Sr. Santana hesitou, mas logo respondeu: "Então venham jantar aqui em casa, tem tudo o que precisam."

Marina disse: "Mas o senhor não gosta dele, né? Tenho medo de estragar seu apetite."

O velho Sr. Santana resmungou: "Chega, deixa de me provocar. Voltem logo para casa, venham os dois!"

Marina finalmente sorriu: "Tá bom, já entendi!"

Bosque segurou a mão de Marina e sorriu. "Será que seu avô vai dizer que, antes mesmo de casar, você já está do lado de fora?"

Marina entrelaçou os dedos nos dele, o olhar bonito e decidido. "Levar um neto postiço para cuidar dele, não é bom?"

Bosque abriu um sorriso radiante. "É sim!"