Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 434

Carlos riu e disse: "Acabei de pedir pra Cecília te procurar, ela falou que você ainda estava no telefone, era algo importante para ficar tanto tempo assim ao telefone? E a Lúcia, onde está?"

Rodrigo manteve a expressão serena e respondeu em tom baixo: "Não é nada demais, a Lúcia atendeu uma ligação de casa e se sentiu mal, melhor deixar ela sozinha por um tempo."

No Bar do Felipe, todos sabiam que a família de Lúcia estava passando por problemas, e por um momento o clima ficou pesado e ninguém disse nada.

Carlos se acomodou num lugar e Rodrigo simplesmente puxou uma cadeira e sentou-se atrás de Cecília, observando-a jogar cartas.

Cecília já tinha melhorado bastante no jogo, e Rodrigo só observava, sem dar muitas instruções.

Em certo momento, Elda precisou ir ao banheiro, mas o do camarote estava ocupado, então ela foi até o corredor usar o público.

Quando ela entrou, viu duas pessoas junto ao lavatório e não prestou muita atenção, passando por trás delas.

No entanto, as duas pessoas trocaram um olhar e uma expressão cruel apareceu em seus rostos.

Uma das mulheres era Zaida Limes, a ex-namorada de Carlos, e a outra era Júlia, sua fiel seguidora.

Depois de terminar com Carlos, Zaida confrontou Inês Jara e a agrediu brutalmente deixando Inês apavorada. Inês disse que enquanto ela estava se recuperando no hospital, Elda já estava se envolvendo com Carlos.

Zaida estava louca para confrontar Elda e, ao encontrá-la ali, a raiva acumulada veio à tona como uma onda.

Zaida cochichou algumas instruções para Júlia, que com um olhar malicioso, concordou e saiu rapidamente.

Minutos depois, Elda abriu a porta do banheiro e se pôs a lavar as mãos no lavatório.

Zaida, retocando o batom no espelho, lançou um olhar gelado a Elda, "Srta. Canal, nos encontramos de novo? Veio fazer uma entrega aqui?"

Elda se virou e, após um momento, reconheceu Zaida, não esperava encontrá-la ali.

Zaida atirou o batom de lado, cruzou os braços e examinou Elda de cima a baixo dizendo: "Não está entregando comidas mais? Também, depois de fisgar o Sr. Carlos, pra quê, né? Mas, olhando para sua roupa, parece que não está tão bem nas graças dele, não é?"

Elda tentou se levantar para fugir, mas um dos homens segurou seu braço e a jogou de volta no sofá: "Essa menina é selvagem, hein? Seja obediente para evitar problemas."

Elda, pálida de medo, disse: "Não façam nada, eu vou chamar a polícia!"

"Polícia?" Um dos homens com um corte militar segurou o queixo de Elda, rindo de forma maligna, disse: "Sabe de uma coisa? Mesmo que eu matasse alguém aqui e agora, ninguém na Cidade Costeira ousaria fazer nada."

Zaida olhava friamente para Elda: "Divirtam-se com ela, e se der problema, a culpa é minha!"

Alguns dos homens se aproximaram ainda mais dela. Tremendo, Elda pegou uma garrafa na mesa de centro e a esmagou na cabeça do homem de corte militar, o sangue se misturando com o álcool derramado.

O homem lambeu o próprio sangue que escorria e olhou para Elda com ódio: "Hoje eu acabo com você!"

Elda se encolheu no sofá, agarrando firmemente os cacos da garrafa de vinho e exclamou: "Não se aproxime!"