Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4414

Pedro ficou um pouco contrariado. "Então gostar de mim é mentira? O Cauã é tão bom assim, eu não chego aos pés dele?"

Débora apressou-se em responder com um sorriso um tanto bajulador: "Claro que não, Cauã é uma pessoa traiçoeira e cruel, de mente fechada. Todos nós torcemos para que ele morra, você sim é um homem de verdade!"

Ela acrescentou em tom de brincadeira: "Isso foi aquela garota que disse!"

"Aliás, ela também disse que sabe algumas coisas sobre Cauã, e quer se unir a você para acabar com ele. Fiquei curiosa, o que será que ela sabe sobre Cauã?"

O olhar de Pedro vacilou. "Como vou saber? Mas…"

Ele interrompeu a frase, mudando de tom, agora frio e severo: "Eu já queria acabar com ele faz tempo. Enquanto ele estiver vivo, eu não vou ter um dia de paz!"

"E o que você está pensando em fazer?" Débora perguntou. "Se você quiser mesmo ficar com ela, posso te ajudar!"

"Só temo que Cauã não vá deixá-la em paz!" Pedro lembrou-se da crueldade de Cauã e sentiu um aperto no estômago.

Arrumar problema por causa de uma mulher… ele ponderava se valia a pena ou não!

"Ela só procurou você justamente para tentar se livrar do Cauã", disse Débora.

Pedro, por ora, não queria provocar a ira de Cauã por causa de uma mulher. Além disso, Francisco estava fora do país, e ele não ousava agir sem pensar. Mas desistir de Leocádia também era algo que ele não aceitava facilmente. Restou apenas pedir que Franciely acalmasse Leocádia por enquanto. "Diga a ela que entendi suas intenções, que espere mais um pouco. Assim que surgir a oportunidade, eu tiro ela do cassino."

"Tudo bem, mas se isso der certo, Pedro, você vai me dever um grande favor."

"Pode deixar, quem trabalha para mim nunca sai perdendo!"

……

Pedro, ao ouvir Débora, não conseguia deixar de pensar na pele macia de Leocádia, sentindo um desejo crescente. Porém, como Francisco estava ausente nos últimos dias, Cauã não saía do hotel, e ele não encontrava oportunidade.

Débora já não se importava mais com Leocádia. Agora, sua principal rival era Juliana.

Depois daquela noite, ela procurou Cauã mais uma vez, mas novamente Juliana estragou seus planos. Sua paciência com aquela mulher estava no limite.

E Francisco estava prestes a voltar. O tempo de Débora estava acabando!

Restou a ela procurar sozinha. Seguiu pelo corredor e viu, mais à frente, uma varanda com escadas que levavam ao jardim do térreo.

Foi até a escada para olhar ao redor, mas de repente, ao perceber algo, seu rosto mudou de expressão e ela se virou às pressas para voltar.

No entanto, antes que conseguisse retornar ao corredor, alguns seguranças apareceram e a agarraram. Ela tentou se explicar, mas levou uma pancada de surpresa. Em seguida, um disparo ecoou. Juliana caiu no chão, olhos arregalados.

Naquela noite

Quando Cauã retornou ao trigésimo sétimo andar, Débora já o esperava na porta do seu quarto.

Usando uma minissaia vermelha, esbanjando sensualidade, ela se apoiava na parede, encarando Cauã enquanto ele se aproximava, e disse com um sorriso sedutor: "Chegou tão tarde... Deve estar exausto!"

Cauã nem olhou para ela, abriu a porta e entrou rapidamente.

Débora virou-se: "Esqueci de te avisar: aquela mulher no seu quarto tentou fugir enquanto você estava fora. Os seguranças a pegaram e ela acabou morrendo!"

Naquele lugar, a vida humana não valia nada. Uma morte, para Débora, era apenas uma notícia levada no vento.