Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4415

Cauã parou de andar e virou-se para perguntar: "Francisco sabe disso?"

"Uma coisa tão pequena, não precisa contar para o Francisco." Débora sorriu com indiferença. "O Francisco está tão ocupado, já deve ter esquecido dela faz tempo."

Ela curvou os lábios, lançando um olhar provocativo para Cauã. "Você não está com pena, está? Se quiser, posso ficar e conversar com você."

Cauã manteve-se tão frio quanto sempre, impossível discernir sua atitude. Estendeu a mão e fechou a porta. "Quero descansar."

Débora olhou para a porta agora fechada. Embora ainda não tivesse conseguido entrar, sentia-se muito melhor ao saber que Juliana já não estava ali.

Francisco voltou no dia seguinte e, ao chegar ao hotel à tarde, ficou sabendo que Juliana havia morrido.

O rosto dele, sempre sereno e elegante, mostrou um traço de irritação contida, e ele perguntou em voz baixa: "Quem fez isso?"

Franciely estava ao lado e respondeu em voz baixa: "Eu perguntei, foi Débora quem mandou!"

Francisco franziu a testa. "Por que ela fez isso?"

O olhar de Franciely se tornou sombrio. "Suspeito que ela descobriu a verdadeira identidade da Juliana."

Francisco levantou-se, a expressão grave, caminhou dois passos pesados. Se Débora sabia quem era Juliana e mesmo assim a matou, o que isso queria dizer?

Franciely deu um passo à frente. "Depois que soube que Débora matou Juliana, mandei alguém revistar o quarto da Débora em segredo. Encontraram isso debaixo da cama dela."

Franciely entregou um objeto.

Francisco pegou o saco plástico lacrado, e imediatamente seu rosto escureceu.

O saco era pequeno, dentro dele havia um botão de camisa. Era fácil saber a quem pertencia, pois esse tipo de botão era incomum, feito sob encomenda.

Francisco apertou o botão na mão, o semblante sombrio, balançando a cabeça lentamente. "Impossível, o Pedro não teria coragem!"

Ele conhecia muito bem o próprio sobrinho!

Apesar de Pedro ser arrogante e impulsivo, era covarde. Caso contrário, não teria sido controlado tão facilmente por Cauã.

Pedro: "Eu já quis acabar com ele faz tempo. Enquanto ele estiver vivo, não vou ter paz!"

Débora: "Se você realmente quiser, posso te ajudar!"

Pedro: "Vamos esperar mais um pouco!"

"Tudo bem, mas se isso der certo, Pedro vai ficar me devendo uma grande."

"Fique tranquila. Se me ajudar, não vai sair perdendo!"

Quanto mais Francisco ouvia, mais carregada ficava sua expressão, a raiva transbordando. Saiu apressado, e já do lado de fora perguntou friamente: "Onde está o Pedro?"

O segurança respondeu imediatamente: "Pedro acabou de sair do sexto andar, parece que recebeu uma ligação e voltou pro quarto dele!"

O olhar de Francisco ficou ainda mais sombrio: "Chame mais alguns homens. Venham comigo!"

"Sim, senhor!"