Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4668

A mulher umedeceu o canto dos lábios ressecados, claramente desejando aceitar, mas balançou a cabeça e recusou: "De verdade, não precisa, é só tirar o carro dali, assim que conseguirmos seguir viagem, logo estaremos de volta ao hotel!"

"Mesmo indo para o hotel mais próximo, ainda vai levar umas cinco horas. Beba um pouco, nós trouxemos bastante água!" Leocádia sorriu com sinceridade e simpatia.

Com os olhos marejados, a mulher aceitou a água, agradeceu repetidas vezes e foi apressada procurar o namorado.

Ela entregou a água ao namorado, apontando discretamente para Leocádia. O homem, visivelmente emocionado, uniu as mãos num gesto de gratidão em direção a Leocádia.

O carro logo foi removido do atoleiro e o jovem casal, tomado pela emoção, chorou de alegria, agradecendo sem parar a Iván e Leocádia.

"O sinal aqui é muito fraco, não conseguimos ligar para o socorro de jeito nenhum. Se não fosse por vocês, não sabemos o que teria acontecido!" O homem, com as mãos trêmulas, tirou um maço de dinheiro da carteira e ofereceu a Iván. "Por favor, aceitem, se não for suficiente, posso fazer uma transferência!"

Iván respondeu em tom calmo: "Se fosse só por dinheiro, talvez eu não tivesse me envolvido. Leve sua namorada de volta ao hotel e descansem bem."

O homem, ao ver o carro de Iván, percebeu que oferecer dinheiro fora um gesto tolo, mas, tomado pela emoção, não soube como expressar sua gratidão de outra forma.

"Muito obrigado, de verdade, vocês salvaram nossas vidas!" O homem agradeceu, com a voz embargada.

A mulher, também com lágrimas nos olhos, olhou para Leocádia.

O casal também era apaixonado por viagens, mas desta vez subestimou as dificuldades de dirigir por áreas isoladas. Eles compartilharam com Iván e Leocádia suas experiências dos últimos dias. Todos conversaram por um tempo antes de seguirem viagem.

Após se despedirem do casal, Iván e Leocádia decidiram visitar uma falésia mencionada por eles, o Templo Suspenso, e por isso perderam o horário de retorno ao hotel. Acabaram montando acampamento ao pé da montanha naquela noite.

Leocádia ficou muito feliz, ajudando Iván habilidosamente a montar a barraca, preparar o fogareiro, pegar água e cozinhar.

Quando a fogueira finalmente pegou, os últimos raios do pôr do sol já haviam desaparecido atrás do horizonte, e a noite caiu.

Talvez só em um lugar tão natural fosse possível saborear uma comida tão autêntica.

Iván ainda preparou uma chaleira de chá mate no fogareiro, para Leocádia se refrescar após a carne.

Sentados ao redor da fogueira, comendo carne e ouvindo Iván contar histórias divertidas de seus tempos de treinamento ao ar livre, Leocádia sentiu que não havia nada mais agradável no mundo.

Depois do jantar, Leocádia se acomodou em uma cadeira de acampamento, coberta com um cobertor, tomando chá mate. A fogueira ardia forte e, mesmo com o frio, ela se sentia aquecida.

Iván, após alimentar o fogo, sentou-se ao lado dela, ajeitou o cobertor sobre seus ombros e a puxou para perto de si. "Está cansada?"

Leocádia, recostada em seu ombro, balançou a cabeça. "Se for sempre assim, nunca vou me cansar."

Iván beijou o topo da cabeça dela. "A partir de agora, todos os anos poderemos viajar juntos, para onde você quiser!"