Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4861

Era como se este mundo fosse, na verdade, um grande jogo, onde todos eram NPCs, e agora, os outros NPCs tinham entrado em modo oculto, restando apenas os dois no mundo.

Leocádia Arruda achou graça desse pensamento e acabou rindo sem querer.

Iván Santos abaixou a cabeça e beijou o topo de seus cabelos, a voz ainda rouca, mais sensual do que de costume: "Por que está rindo?"

Leocádia temeu que suas ideias fantasiosas fossem motivo de zombaria, então se conteve e apenas respondeu, em voz baixa: "Preciso voltar para casa!"

Iván segurou o rosto dela entre as palmas, os olhos escuros fixos nos dela: "Da próxima vez, ainda vai tentar se esconder?"

Leocádia sustentou o olhar por um segundo, mas logo desviou, abaixando os olhos e murmurando: "Deixe-me pensar um pouco sobre isso."

Iván ficou em silêncio por um momento antes de responder, suavemente: "Tudo bem, pense com calma. Afinal, ainda temos muito tempo."

Leocádia esboçou um sorriso de canto, com um misto de resignação e leveza: "Parece que não consigo fugir de jeito nenhum!"

Desde que caíra nas "garras" dele em País D, nunca mais conseguira escapar.

"Então não fuja!" Iván beijou sua testa. "Quem está preso aqui não é só você."

O coração de Leocádia tremeu, ela fechou os olhos por um instante e logo os abriu novamente: "Prometi para minha mãe que voltaria hoje. Se eu demorar mais, ela vai me ligar."

Iván respondeu com um "Uhum", aceitando: "Eu te levo para casa."

Leocádia quase recusou, mas engoliu as palavras e acabou sorrindo: "Está bem!"

Desceram juntos. A casa estava silenciosa, de fato, não havia ninguém ali.

"O tio Castro?" Leocádia olhou ao redor, curiosa.

Leocádia tinha ido de carro, hesitou um pouco e quase disse a Iván que não precisava acompanhá-la.

Mas Iván se adiantou: "Vou dirigir atrás de você, como das outras vezes. Assim que você chegar em casa, eu vou embora."

Leocádia brincou: "Qual o sentido disso?"

Ao entardecer, os olhos de Iván estavam profundos como a noite: "Para mim, ver você chegar segura já é o suficiente."

O olhar de Leocádia vacilou, ela mordeu levemente o lábio e não disse mais nada, entrando no carro.

Como sempre, Iván seguiu atrás do carro de Leocádia. Às vezes, o sinal vermelho os separava, mas logo ela via o carro dele novamente no retrovisor.

Ele sempre foi assim: não gostava de explicações, falava pouco, mas estava sempre ali, firme, protegendo-a silenciosamente.