Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 534

Logo ia dar a hora de bater o ponto, e Cecília caminhava com a turma do estúdio em direção à saída. Lembrou-se então que o Enzo estava prestes a inaugurar seu restaurante de fondue. Sacou o celular e ligou para ele.

A chamada foi atendida rapidamente, e a voz rouca de Enzo soou com um leve tom de brincadeira: "Olha só quem me ligou!"

Sem perder tempo com amenidades, Cecília foi direto ao ponto: "Quando é a inauguração?"

"Este sábado, pode vir?", perguntou Enzo.

Cecília cruzava a rua para pegar o metrô. "No sábado tenho aula com minha professora particular, talvez chegue mais tarde!"

"O importante é você aparecer!" disse Enzo, rindo.

"Não precisa me esperar, é só guardar um lugar pra mim!", respondeu Cecília.

"Traga uns amigos junto!" Enzo falou, e ao escutar barulho ao fundo, perguntou: "Onde você tá?"

Já na estação, esperando o trem, ela disse: "Acabei de sair do trabalho, tô no metrô, indo pra casa."

A voz de Enzo pesou um pouco: "Você não tá com o Rodrigo? Como é que ainda precisa pegar metrô pra ir trabalhar?"

Cecília arqueou a sobrancelha: "Só porque tô com ele, não posso pegar metrô?"

Enzo soltou uma risada sarcástica: "Não seja tão teimosa. Se ele é seu namorado, deixe ele cuidar de você. Uma namorada pegando metrô pra ir e voltar do trabalho? Isso ninguém acredita!"

Cecília respondeu com um "Hum", e emendou: "O trem chegou, depois a gente se fala."

Do outro lado da linha, Enzo ainda tinha coisas a dizer, mas foi interrompido pela chamada encerrada. Ele não pôde evitar um sorriso e balançou a cabeça levemente.

Logo após desligar, Isidoro, que limpava a frente do estabelecimento, correu para a cozinha, ofegante: "Chefe, aqueles caras da Loja da panela quente vermelha estão causando confusão de novo!"

"Quem?" Diego, que preparava o jantar, se aproximou rapidamente, arrancando seu avental e empunhando uma faca de cozinha: "De novo esses caras procurando encrenca!"

O homem de jeans apontou para Enzo, impaciente: "Sem enrolação, é só pagar o que estamos pedindo. Já falei, aqui é área do Viriato, quem quer fazer negócio tem que seguir as regras dele!"

Diego avançou, acertando um chute no estômago do homem de jeans: "Quer conversar, conversa. Pra que apontar o dedo?"

O grupo adversário não esperava uma reação tão rápida e se levantou de uma vez, armados, partindo para cima de Diego.

Enzo deu um chute forte na mesa, que voou e caiu em cima de três ou quatro homens. Ele saltou à frente, agarrou o canivete que era direcionado ao braço de Diego, torceu o pulso e cravou a lâmina no ombro de Alfredo.

Era um movimento rápido e brutal.

Alfredo recuou, segurando o ombro e gritou de dor, enquanto os outros, surpresos com a brutalidade de Enzo, empalideceram e pararam de bater.

Essas pessoas eram de tipo de intimidar os fracos e temer os fortes. Vendo que Enzo não era alguém que pudesse ser intimidado facilmente, eles só podiam desistir temporariamente.

Com um olhar gelado, Enzo disparou, "Não espere receber um centavo meu. Se você não tem medo da morte, continue lutando comigo."