Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 638

Rodrigo a mordeu, como punição por distração, e murmurou com a voz rouca, "Não quero mais comer, quero ir para casa agora."

Ele havia se segurado desde o meio-dia, provavelmente ciente de sua presença no escritório. Durante as reuniões, ele se distraía várias vezes, incapaz de se concentrar completamente. O poder dela sobre ele ia além de seu controle.

Estavam juntos há mais de seis meses e, nos últimos meses, passavam quase todo o tempo juntos, exceto durante aqueles dias do mês dela. Todas as noites eles se amavam, mas ele ainda sentia que não era suficiente.

Cecília sentiu a respiração pesada do homem, e ao ver que o elevador estava prestes a chegar ao térreo, o empurrou ansiosamente, "Rodrigo!"

Rodrigo se apoiou na parede do elevador, ergueu-se levemente e depositou um beijo no canto dos lábios da moça, com um olhar profundo e selvagem.

Com um "ding", as portas do elevador se abriram, e Cecília imediatamente virou a cabeça para olhar para fora.

Felizmente, era sábado, e exceto pelas pessoas que tinham vindo trabalhar de última hora, não havia ninguém ali. Ela lançou um olhar furioso ao homem antes de caminhar para fora.

Rodrigo seguiu-a com um sorriso discreto e rouco.

Os dois entraram no carro, e antes que Rodrigo pudesse dizer algo, Cecília falou, "Estou com fome, o que o Sr. Navarra vai me oferecer?"

Um brilho surgiu nos olhos de Rodrigo, e ele sorriu profundamente, "Que tal irmos ao restaurante da Lourdes?"

"Sim!" Cecília assentiu imediatamente, sentindo saudades do chá com leite preparado por Lourdes.

Rodrigo dirigia com uma mão, enquanto entrelaçava seus dedos nos dela com a outra, "Até você se formar, no máximo!"

"O quê?" Cecília virou-se para perguntar.

"Até você se formar, vamos tornar nosso relacionamento público," disse Rodrigo, olhando para frente, com indiferença.

Ela sempre relutou em torná-lo público, mas ele estava dando tempo a ela.

Cecília pensou por um momento e assentiu, "Tudo bem, quando eu me formar, vamos tornar público."

Depois de falar, ela acrescentou, "Ninguém mais poderia resolver, o Sr. Navarra insistiu para que eu viesse."

A voz de Héctor imediatamente tornou-se mais calorosa, "Isso mostra que o Sr. Navarra valoriza você, é certo que você se esforçe um pouco mais."

Carla respondeu com um sorriso caloroso.

"Você está quase terminando? Seu terceiro tio mandou vir da França uma caixa de Dragão Azul Francês, não deixei os empregados prepararem no almoço, estava esperando você voltar."

Carla olhou para o relógio de pulso, "Tudo bem, estou indo agora."

"Não se apresse, tenha cuidado na estrada," Héctor aconselhou gentilmente.

"Tudo bem, vovô!"

Carla desligou o telefone, arrumou suas coisas e saiu para a casa antiga dos Ortega.