Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 639

Ela dirigiu de volta para casa e, ao chegar à residência dos Ortega, já havia anoitecido. A empregada Beatriz estava à sua espera do lado de fora e, ao vê-la descer do carro, correu ao seu encontro. "Srta. Carla, seu avô e sua avó fizeram questão de que eu esperasse por você. Entre logo, querida."

Carla, vestindo um sobretudo bege e com seus cabelos ondulados dançando ao vento, caminhou elegantemente para o interior do pátio.

A sala da mansão estava iluminada e cheia de vida, todos os membros do terceiro ramo da família estavam presentes. Quando avistaram Carla, Héctor e Dona Ortega foram os primeiros a se levantar, seguidos pelos demais que vieram cumprimentá-la calorosamente, como se a grande heroína da família Ortega tivesse retornado.

Dona Ortega segurou as mãos de Carla e disse com um sorriso amoroso, "Você deve estar cansada depois de um dia inteiro de trabalho, não é?"

Ela se virou para Beatriz e ordenou, "Sirva uma tigela daquela canja de galinha que preparamos para a Carla."

Nânia Castro riu e interveio, "Mãe, a Carla é a assistente pessoal do Sr. Navarra, e tem dois ou três assistentes sob seu comando. Ela não se cansa tão facilmente!"

Héctor, descontraído em sua cadeira, concordou com um sorriso, "Exatamente!"

Carla apenas esboçou um sorriso discreto.

"Eu simplesmente adoro mimar minha neta!" Dona Ortega expressou com um olhar repleto de afeto.

Nânia, observando sutilmente a reação dos outros membros da família, comentou com um sorriso, "Eu só temo que você a mime demais a ponto de dificultar a busca por um bom partido."

Dona Ortega respondeu com um olhar significativo, "Nossa Carla, no futuro, com certeza vai se casar com uma família tão poderosa quanto os Navarra, com sete ou oito empregados à disposição — melhor do que eu poderia oferecer."

Lília Ferraz torceu a boca e trocou um olhar com Yanina Luis, mostrando um sorriso frio de inveja.

Carla era a única filha da família Ortega; os outros membros teriam que se contentar com menos.

Depois de alguns momentos de conversa e risadas, Beatriz anunciou que o jantar estava pronto.

Dona Ortega segurou a mão de Carla, "Venha, Carla, você vai sentar ao meu lado."

Carla sorriu com elegância, "Claro, vó!"

Quando todos se sentaram à mesa, Sr. Ortega instruiu os empregados a servirem um Vinho Azul Francês especialmente para Carla.

A família de Óscar mudou a expressão, principalmente Amélia, que empalideceu e, com os olhos baixos, disse: "Quem está com a estilista Ivana é a Cecília. Foi a Ivana que foi escolhida."

Todos entenderam imediatamente, a estilista escolhida para o filme era Ivana, e não tinha nada a ver com Cecília!

"Ouvi dizer que ela até fez seus próprios esboços. Não foi você que a introduziu na área? Há quanto tempo ela está lá que já consegue fazer desenhos sozinha?" Carla perguntou.

Todos os olhares se voltaram para Amélia, que, lembrando-se das injustiças que havia sofrido, deixou escapar com ressentimento: "Ela copiou tudo de mim!"

Yanina se surpreendeu e, vendo a amargura nos olhos de Amélia, por um momento ficou sem palavras.

Sr. Ortega franzia a testa e colocou os talheres sobre a mesa: "Cecília copiando? Ela teria coragem de fazer algo assim?"

Yanina e Óscar ficaram em silêncio, mas foi Sandra quem falou, com uma voz gelada: "Amélia, repita o que você disse, Cecília copiou de você?"

Amélia, sentindo a cumplicidade de Yanina, ganhou um pouco mais de confiança e, com uma voz cheia de mágoa, afirmou: "Sim, ela me copiou, até o esboço que ela apresentou para ser estilista do filme foi plagiado do meu trabalho!"