Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 777

Naquela noite

Perto da meia-noite, Rodrigo ajudou Cecília a lavar os cabelos e a secá-los com o secador de cabelo na cama, passando depois um creme de caviar em sua pele.

Cecília já estava quase adormecida sobre os lençóis.

Com as palmas das mãos, Rodrigo massageava suas costas com uma pressão suave mas firme. A pele dela, já clara, tornara-se ainda mais macia e alva sob seus cuidados, como a de um bebê. Eram esses cuidados que faziam com que os hematomas roxos que ele às vezes deixava se destacassem ainda mais.

Rodrigo se empenhava em massageá-la para que desaparecessem.

Cecília virou levemente o rosto, mostrando seu perfil delicado, e murmurou: “Rodrigo, você me mima tanto, será que eu não vou acabar por não saber fazer nada?"

Inclinando-se sobre ela, Rodrigo respondeu com uma voz grave: “É exatamente isso que eu quero, que você não consiga viver um dia sequer sem mim!"

Cecília riu abafado, com a cabeça enterrada nos travesseiros.

Rodrigo deslizou a mão até seu ombro, afastando os cabelos dela para o lado, e disse com uma voz involuntariamente terna: “Seu cabelo cresceu bastante."

Ele se lembrava de como, quando a conheceu, o cabelo dela mal tocava os ombros, e agora estava bem mais comprido.

Com os olhos fechados, Cecília murmurou: “Cresceu mesmo, está na hora de cortar."

"Não corte“, sussurrou Rodrigo, beijando seus cabelos com uma voz rouca e sensual: “Eu gosto assim!"

Cecília sentiu uma onda de carinho e ficou em silêncio.

Rodrigo falou novamente: “Sem a minha permissão, você não corta! Eu cuido dele todos os dias, ele também me pertence."

Cecília envolveu o pescoço dele com os braços, seus olhos brilhando, e assentiu lentamente: “Está bem!"

"Que boa menina!”, Rodrigo a beijou nos lábios.

Temendo que ele quisesse mais, Cecília o beijou rapidamente e se afastou: “Estou com sono, vamos dormir!"

Cecília deu tapinhas consoladores em seu ombro e sussurrou: “No terceiro dia, nos veremos."

"Hum“, Rodrigo murmurou em concordância, com sua voz transparecendo relutância.

Cecília o apertou forte, sentindo uma súbita vontade de não deixá-lo ir.

Na tarde seguinte, Cecília deixou Cidade Costeira.

Rodrigo a acompanhou até o aeroporto e a viu entrar em seu jato particular.

As compras das coisas para comemorar o Carnaval já haviam sido enviadas com antecedência para Cidade da Nuvem, e Cecília não levou muita bagagem, apenas o essencial.

Antes do avião decolar, Rodrigo colocou uma caixinha nas mãos de Cecília: “É um presente para você, um presente de Carnaval."

Curiosa, Cecília olhou para a caixinha que cabia na palma da mão e sorriu: “O que é?"