Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 778

"Abre só quando chegar em casa!”, Rodrigo instruiu, dando um beijo na testa de Cecília: “Não esquece de mim, tem que pensar em mim todo dia!"

Com o motorista e o segurança observando ao lado, Cecília corou e sussurrou: “Estou indo!"

"Na Quarta-Feira de Cinzas, eu venho te buscar."

"Combinado!"

Cecília virou-se para embarcar no avião, olhando para trás para se despedir de Rodrigo: “Obrigada!"

Rodrigo olhou para cima com ternura e atenção em seu olhar.

Só se moveu para voltar quando o avião já tinha subido aos céus e desaparecido de vista.

Sentado no carro, observando a cidade movimentada pela janela, percebeu que, com a ausência dela, tudo parecia mais vazio e silencioso.

*

Cecília chegou à Cidade da Nuvem, e Mara já estava esperando por ela no carro fora do aeroporto. Ao vê-la, Mara abriu os braços com um sorriso radiante: “Lindona, vem cá no meu abraço!"

Cecília sorriu, jogou sua bolsa para ela e caminhou para o banco do passageiro.

Mara pegou a bolsa dela e, pisando fundo no acelerador, o carro disparou feito uma flecha.

Assim que Cecília entrou no carro, seu telefone tocou. Era Rodrigo.

Ela lhe disse que já estava no carro de Mara.

Conversaram mais um pouco antes de desligar.

Mara dirigia e lançava olhares para Cecília: “Tsc tsc", suspirou: “Dá para ver que está apaixonada!"

Cecília lançou-lhe um olhar de lado: “O Santiago Bravo está te dando gelo?"

"Estou falando sério!”, Mara riu de forma sugestiva: “Ceci, o Rodrigo tá te deixando cada dia mais linda, até eu que sou mulher me encanto!"

As palavras simples animavam Mara. Cecília ajeitou o cabelo desarrumado pelo vento e perguntou: “Quando você volta pra casa?"

Mara tinha vindo à Cidade da Nuvem a trabalho e, sabendo que Cecília estaria de volta, esperou um dia a mais para poderem retornar juntas e visitar o Sr. Nortiz.

"Se pudesse, queria até passar o Carnaval aqui!"

"Claro que sim!”, Mara desdenhou da ironia de Cecília, cheia de orgulho!

As duas continuaram conversando de maneira divertida até chegar na casa da família Nortiz.

A casa da família Nortiz estava toda enfeitada, com um ar de antiguidade e decorada com lanternas vermelhas, o clima de festa era inegável.

Não importava se a família Nortiz voltava para as festividades ou não, a casa sempre estava no espírito do período festivo.

O Sr. Nortiz abriu um grande sorriso ao vê-las chegar: “Mara, vem cá, deixa o vovô te ver!"

Mara, toda contente, segurava a mão do Sr. Nortiz e olhava para trás, se gabando para Cecília: “Eu sempre disse que o vovô me adora!"

"Claro que adoro!”, resmungou o Sr. Nortiz: “Eu adoro quem me obedece, e essa menina não obedece!"

Enquanto falava, o Sr. Nortiz apontava para Cecília.

Cecília, encostada na porta, olhava para o avô e a neta, e dava um sorriso sem palavras.

Na cozinha, estavam preparando bolo de fubá, bolinhos de chuva e moqueca de peixe. O aroma delicioso se espalhava pelo quintal, e Cecília respirou fundo, sentindo pela primeira vez o verdadeiro espírito do Carnaval que estava chegando!