LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 159

— Essa quero ver, onde já se viu ter prazer em cortar o dedo! Me conta direito essa história.

— Quando se corta, o que você faz? — perguntei para dar minha explicação em cima das suas justificativas

— Reclamo, sempre fico estressada quando corto meu dedo! — bufou e sorri da sua carinha de brava.

— Ok! Muitas pessoas têm esse hábito, e tenho certeza que você não difere delas. — afirmei, pois a vi fazendo isso — Quando alguém corta o dedo o sistema nervoso alerta ao cérebro que a pessoa vai sentir a dor, pois ela não te atinge no momento do corte e sim segundos depois, aí! POW! A dor te atinge e logo em seguida o cérebro libera a famosa endorfina o hormônio do prazer! Não é o prazer erótico, mas o prazer do alívio.

— Existe quantos hormônios do prazer?

— São várias as possibilidades de prazer geradas pelos hormônios, porém os mais conhecidos são o quarteto da felicidade: endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina. Esses hormônios estão sempre ativos no nosso organismo. Só que não vamos falar disso agora.

— Você é tão inteligente! — me elogiou e meu ego subiu dois degraus — contínua.

— Ta! Onde eu parei?

— No corte do dedo.

— Ah! Sim, o hormônio causador do alívio é a endorfina que quando liberado na corrente sanguínea te proporciona um descanso da dor aguda, o propósito é aliviar parcialmente até o nosso extraordinário cérebro arrumar um saída para te livrar por completo desse desconforto. Um grande exemplo é que sem perceber você pressiona o corte de modo a ver o sangue sair ou separa o mesmo só para prolongar esse efeito.

— Misericórdia! Eu faço isso? e depois levo a boca para sugar o sangue. — meu pau ate latejou.

— Eu sei, já te vi fazendo isso! — ofegante declarei, pois estou pressionando a cabeça da minha pica — Foco Yan! — dei um tapa na minha perna para sair desse transe ilusório dela chupando meu pau.

— Nem vou perguntar o que foi isso! — sorrindo declarou — continua por favor.

— Ok… entã, o mesmo acontece com os açoites, a ardência vai avisar seu cérebro que a dor está por vir e uma determinada quantia de endofina e liberada, te açoito novamente e mais uma quantidade alcança sua corrente sanguínea só que dessa vez um pouco maior, e te acerto pela terceira, quarta e quinta vez, seu cérebro não dar conta de te proteger dessa dor recorrente e vai arrumar um meios de te livrar dela e com isso te apaga!

— Então eu desmaio? É isso? — digo que sim — e isso é prazeroso onde?

— Acredite em mim, essas pequenas doses de endorfina vão te dar um frenesi maravilhoso. Não vou te bater até desmaiar, vai apagar sozinha. — senti que ficou preocupada — Raposa, não é só te bater, tem outras coisas que engloba todo esse jogo.

— Não darei conta! Sou fraca, odeio sentir dor.

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