Mãe por acaso romance Capítulo 6

# James

Fiquei atordoado em ver Natalie dançando sensualmente e se esfregando em vários homens, ela estava fora de si extremamente bêbada o pior é que ela mal lembrou do que aconteceu na noite anterior. Eu fui com ela até perto do banheiro não resisti e a beijei, ela se enjoou, quase vomitou e depois desmaiou eu a trouxe carregada pra casa. Fiz um café forte e a joguei de baixo do chuveiro, ela começou a chorar baixinho e eu saí de perto pois a raiva estava me dominando. Hoje fui no quarto dela ve-la, eu precisava saber como ela estava e acabei a beijando novamente. Ela correspondeu o beijo de língua, foi um beijo quente que me deixou excitado e acabei indo me aliviar debaixo do chuveiro. Ela veio até o meu quarto e viu a cena imprópria para menores, minha vontade foi de tirar a sua roupa e jogá-la na minha cama. O pior é que eu deixei a Dafne sozinha e ela disse que era pra mim ficar com a babá pobre e desclassificada, não dei importância nenhuma, não a amo, é só sexo a nossa relação pois ela não ama a minha filha, por isso achei melhor assim.

Agora estou completamente confuso com a Natalie, estou perdido em meus pensamentos senti ciúmes, sinto um tesão, sinto uma vontade de beijá-la. O pior é que eu não conseguia mais transar com a Dafne sem pensar na Natalie, ela está dominando a minha mente. Seus olhos cor de mel, seu cabelo escuro, sua pele morena e macia e a boca carnuda era tão gostosa, que fiquei imaginando o que eu seria capaz de fazer com ela…pensamentos pecaminosos faziam parte do meu dia a dia.

Fui pra empresa trabalhar e ainda não consegui uma assistente pessoal especialista em perfumes pra me ajudar a criar novas fragrâncias. Fiquei atolado com contratos, fornecedores, e tentei resolver pendências da matriz que fica em Nova York. Essa filial em Austin, foi proposital para minha filha ficar mais perto dos avós, minha mãe mora no interior em San Antônio, mesma cidade da Natalie. Eu nasci nessa cidade e gosto muito do Texas apesar de preferir nova York.

Meu celular não para de tocar, vi no visor que era minha mãe e atendi imediatamente pois ela eu não rejeito ligação. Sou filho único e fui muito mimado, meu pai é aposentado, herdei a empresa dele e tripliquei o faturamento desde de que assumi a presidência.

— Mãe tudo bem com senhora

— Tudo bem nada, pois tenho um filho desnaturado que não me visita faz meses e o pior que está privando minha única neta da nossa convivência. Seu pai disse que você está em Austin e ainda não veio pra cá, meu aniversário é semana que vem e eu estou intimando você a comparecer. Traga a sua namorada ou uma companhia feminina, pois sua avó não vê a hora que você se case novamente. Ela vai vim da casa de repouso especialmente pra festa. Ela, eu e seu pai queremos que você arrume uma mulher especial, não uma modelo, atriz de nariz empinado novamente.

Antes de responder pensei que a Dafne seria reprovada pela minha família e por isso eu tive a ideia de convidar a Natalie. Ela é mais que uma babá pra minha filha e pensando bem ela é muito linda e com certeza vai ser uma ótima companhia. Sem contar que, como ela deve ser uma mulher interesseira e leviana , vai ser fácil de levar pra minha cama sem compromisso.

Encerrei meu expediente e fui diretamente pra casa, já estava com saudades da minha pimentinha, o apelido da Dulcie. Minha filha é tão linda que ao me ver saindo do carro, ela veio correndo em minha direção, pulando no meu colo e enchendo o meu rosto de beijos.

— Papai vem brincar comigo e com a mamãe! Estamos brincando de casinha, eu sou a filhinha ela é minha mamãe e você meu papai, vem!

Desci ela no chão e ela foi me arrastando até a Natalie, que estava linda como sempre, mesmo com seu vestido preto básico de mangas longas e comprimento até o joelho. Ela não usa maquiagem e até ontem na boate ela usava somente um batom cor da boca, o que a fazia uma mulher diferente das outras. Ela sorriu e me comprimentou.

— James, como foi na empresa, querido?

Perto da Dulcie nós fingimos gostar um do outro. Eu sei que ela não me suporta e só aceitou o trabalho pelo dinheiro, apesar de estar demonstrando muito apreço pela minha filha.

Dulcie bateu palma na minha frente pois parecia que eu estava hipnotizado pelo sorriso da mulher a minha frente.

— Papai, o que está esperando? Você tem que falar assim "querida cheguei", abraçar e depois beijar ela.

Eu fiz o que a minha filha pediu, repeti suas palavras e lembrei de um desenho da minha infância de dinossauros, ele era o meu preferido. Esses dias coloquei pra Dul e ela adorou. Dei um leve abraço e um beijo rosto na Natalie.

Minha filha não satisfeita pediu que o beijo fosse na boca e dei um selinho casto e demorado com uma vontade louca de intensificar o beijo, entretanto consegui me conter na frente da minha filha.

Brinquei com as duas por meia hora, fui tomar banho e logo depois desci pra jantar com as duas.

Depois do jantar assisti filme infantil com elas. Dulcie adormeceu no meu colo, a coloquei na cama minha cama e a Natalie foi tomar banho. Fiquei com vontade de espiar pela fresta da porta, mas não fiz nada, esperei ela sai do banheiro pra conversar. Eu fiquei incomodado com a postura dela na festa e resolvi tirar satisfação e deixar bem claro que eu não aceito esse tipo de comportamento vindo da pessoa que é responsável pela educação da minha filha. Ela saiu do banheiro enrolada em um roupão com uma toalha no cabelo.

— Precisamos conversar, Senhorita Jones. Pode ser agora?

— Sobre o que senhor Williams? É sobre a Dulcie? Pois se for outro assunto, eu não quero conversa!

Capítulo 6 ( Mãe por acaso) 1

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