Mais do que paquera romance Capítulo 219

Raviel já soube o que aconteceu no caminho de Daniel e levantou os lábios:

- Tudo bem, é apenas uma pequena coisa. Posso mandar Vanna para escola.

- Mas...

Andreia ainda queria dizer mais, mas a porta do quarto foi subitamente aberta e Giovana saiu. Ela abraçou a perna de Raviel:

- Mamãe, quero que titio Raviel me mande para escola.

Daniel sorriu alegremente:

- Olha, minha maneira funciona. Assim que titio Raviel vier, Vanna vai abrir a porta.

Andreia olhou para ele de esguelha com raivinha, fazendo com que ele parasse de falar com pressa.

E depois, Andreia olhou para Raviel de novo e se curvou para ele com culpa:

- Presidente Raviel, sinto muito por te incomodar de novo e de novo. Muita obrigada então.

- Por nada. - Raviel acariciou maciamente a cabeça de Giovana e respondeu com suavidade.

- Papai, me abraça! - Giovana abriu os braços para Raviel.

Andreia ficou surpresa e tocou nas costas dela, dizendo:

- É titio, não é papai.

- Não. - Giovana abraçou o pescoço de Raviel, - Quero chamar titio de papai. Mamãe não avisou a gente quem era nosso papai, então titio Raviel é nosso pai.

- Vanna... - Andreia não soube como responder e seu rosto se tornou vermelho por causa de nervosidade.

Raviel disse enquanto sorria:

- Tudo bem, deixa eles me chamarem de papai, o prazer é meu.

Ouvindo isso, Daniel piscou levemente os olhos brilhantes e parecia que estava pensando em alguma coisa.

No momento próximo, ele segurou a roupa de Andreia:

- Mamãe, deixa-me ir para escola com Vanna, tá? Já faz muito tempo que não vou para escola.

- Tá. - Andreia não teve razão para o rejeitar.

Também é bom que ele possa acompanhar Giovana para a escola, assim ela pode se aliviar mais.

- Legal! - Daniel bateu suas mãos.

Raviel o segurou, usou outro braço para abraçar Giovana e disse para Andreia:

- Então, vamos primeiro.

- Tá. - Andreia respondeu levemente e os mandou para a porta do elevador.

O elevador chegou logo. Depois que disseram tchau para Andreia, eles seguiram Raviel entrando no elevador.

A porta do elevador se fechou.

Daniel colocou suas mãos na cintura, levantou sua cabeça e olhou para Raviel:

- Titio Raviel, disse que ficou feliz ser nosso papai, né?

Raviel colocou Giovana no chão e olhou para ele:

- Exato.

- Então o que padrinho disse é verdade. - Ele acenou a cabeça.

Raviel soube que seu padrinho era Gilberto. Ele fechou um pouco os olhos com insatisfação:

- O que ele disse?

- Ouvi que padrinho ligou para outros no hospital uns dias atrás. Ele mencionou você e mamãe e disse que você gostava de minha mamãe.

- Também ouvi. - Giovana levantou sua mão e concordou com suas palavras com pressa.

Daniel olhou para Raviel com sorriso profundo:

- Não acredito no início, mas o que você disse agora mesmo me deixou acreditar no que padrinho tinha dito. Se não gostar de minha mãe, por que ficaria feliz de ser nosso pai? Embora seja jovem, eu sabia que tem um ditado popular, que é quem bem quer ao Beltrão, bem quer ao seu cão. É porque você ama nossa mamãe, então você também ama a gente.

Raviel ficou um pouco surpreso.

Sempre sabia que essa criança era inteligente, mas nunca esperava que fosse tão perspicaz e ainda começou a entender o amor.

Raviel ficou um pouco orgulhoso e se agachou para falar com Daniel à mesma altura dele.

Nesse momento, em vez de considerar Daniel como uma criança, ele o considerou como um parceiro.

- É verdade, eu gosto de sua mamãe e quero ser seu papai, vocês concordam? - Ele perguntou.

Antes que Daniel respondesse, Giovana bateu suas palmas e respondeu primeiro:

- Concordamos!

- Espera aí! - Daniel deu uma olhada para ela e a segurou para trás dele. Ele olhou para Raviel e fez pergunta retórica, - Se não concordarmos, você vai desistir?

Raviel balançou a cabeça:

- Não.

- Então sua pergunta faz qualquer sentido? - Daniel revirou seus olhos e continuou dizendo, - Mas titio, o que a gente vai ganhar se for nosso papai?

- Vou considerar vocês como minhas próprias crianças e tentar o meu melhor para ser um pai responsável, tá? - Raviel arqueou um pouco uma sobrancelha.

Giovana não entendeu a implicação de suas palavras, apenas piscando e perguntando:

- Vai mandar a gente para escola?

- Claro que vou! - Raviel acenou a cabeça.

Giovana sorriu:

- Vai trazer a gente para lugares divertidos? Vai proteger a gente a tempo se outros nos intimidarem?

- Claro! - Raviel acariciou sua cabeça e respondeu sem hesitação.

Giovana se jogou para seus braços:

- Dani, quero que titio seja nosso papai.

Daniel encolheu os ombros:

- Não tenho direito para decidir isso por mamãe. A aceitação de mamãe é a coisa mais importante.

- Então vou deixar mamãe aceitar depois que saímos da escola! - Giovana disse, cujos olhos ficaram brilhantes.

- Tão ingênua! - Daniel franziu os lábios. - Tem certeza de que mamãe vai fazer segundo o que você quiser?

Giovana achou que ele teve razão e o brilho nos olhos desapareceram imediatamente:

- Então o que podemos fazer?

- Não se preocupa. Podem dizer coisas boas sobre mim em frente de sua mamãe, e minha impressão para ela vai ser cada vez mais melhor. Dessa forma, ela vai me aceitar um dia. - Raviel olhou para ela.

Seus olhos ficaram brilhantes de novo e ela acenou a cabeça seriamente:

- Tá! Vou te elogiar frequentemente com certeza!

Ela até mesmo bateu em seu peito para mostrar sua sinceridade.

Ela era tão fofa que Raviel não pôde deixar de sorrir e beijar na testa dela.

Embora Daniel ficasse calado ao lado, ainda admitiu que suas palavras eram tocadas. Tal como Giovana, ele também queria que Raviel fosse seu pai.

Raviel perfeitamente atendeu ao padrão de um pai em seu coração.

“É muito bom que Raviel seja meu pai. Acho que foi uma mentira de mamãe que titio Raviel gostou de outra pessoa e casaria com ela no futuro. Já que padrinho e ele mesmo já admitiram que ele gostava dela, mas mamãe ainda acha que titio Raviel ama outra mulher, com certeza ela se enganou.

O elevador chegou.

Raviel os levou para o carro e dirigiu para o jardim de infância.

Levou duas horas para os mandar para escola e voltar para o Grupo Barisque Royale.

Saymon deu um arquivo para Raviel:

- Presidente Raviel, essas são as principais cadeias industriais que o Grupo Pomarosa opera.

Raviel pegou o arquivo e o folheou por uns segundos, e depois o entregou de volta para ele:

- Muito bem, é detalhado. Suprime eles segundo nosso plano original. Quero ver que o Grupo Pomarosa saia do mercado.

- Tá! - Saymon respondeu. Parecendo que se lembrou de alguma coisa, ele continuou, - E aí, cerca de meia hora atrás, recebemos os desenhos finais de projeto de licitação de Srta. Andreia e Abel já enviou para seu e-mail.

- Já sei, vou ver logo. - Raviel falava enquanto entrou no escritório. Ele se sentou em frente da escrivaninha e ligou o computador.

Ele levantou ligeiramente o queixo e ficou satisfeito com os desenhos coloridos e fantásticos de Andreia, e depois mandou o resultado da revisão para Abel.

E Abel avisou Andreia o resultado depois.

Sabendo que seus desenhos passaram na revisão, Andreia sorriu com alívio e começou a preparar os trabalhos de tipografia.

O tempo voou rapidamente, e após três dias, o julgamento de Judite começou.

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