Mais do que paquera romance Capítulo 220

De manhã cedo, Andreia estava tomando café da manhã quando alguém a telefonou.

Ela largou os talheres, pegou o celular e atendeu ao telefone imediatamente depois de descobrir que a chamada era do presidente da associação filial.

- Andreia, os materiais estão prontos? A que hora vai ao tribunal hoje à tarde? - Ele perguntou.

Andreia deu uma olhada para os materiais na mesa e respondeu com sorriso:

- Estão prontos. Vou a uma da tarde.

- Tá, me liga quando você chegar, o recepcionista vai pegar você para me encontrar. Alguns desenhadores cujas obras foram plagiadas por Judite também estão aqui comigo e querem saber alguma informação através de você - Ele disse.

- Tá, já sei. - Andreia respondeu levemente.

Depois de ser cortada a ligação, ela largou o celular.

Raviel, que ficou em frente dela, pegou pães para Daniel e Giovana e perguntou:

- Quem é?

- O presidente da associação filial. - Ela representou simplesmente o conteúdo da ligação e estendeu seus talheres para as comidas.

De repente, ela descobriu que também tinha um pão em seu prato.

- Obrigada. - Ficando um pouco surpresa, Andreia ainda mostrou um sorriso para Raviel e o agradeceu.

Desde anteontem, as crianças sempre chamavam Raviel para tomar o café da manhã com eles e ela não teve jeito nenhum para os impedir.

Afinal, era ele que mandava as crianças para escola nesses dias.

- Por nada. Aproveita. - Raviel não soube no que ela estava pensando.

Andreia acenou com a cabeça e comeu o pão devagar.

Vendo isso, Raviel ficou satisfeito e sua expressão ficou mais macia. Ele também comeu um pão.

Depois do café da manhã.

Andreia ajudou as crianças a carregar suas mochilas escolares e os mandou para Raviel:

- Presidente Raviel, desculpa por te incomodar com eles de novo hoje.

- Imagina. Então vamos. - Raviel os levou para sair de casa, acompanhado por Andreia.

Quando chegaram ao elevador, Raviel parecia se ter lembrado de alguma coisa, então parou, virou-se e olhou para ela:

- O julgamento de Judite começa hoje, com certeza Fagner vai participar. Tenha cuidado, estou preocupado que ele vá descarregar sua raiva em você depois de saírem os resultados do julgamento tal como Renata.

Ele adicionou seriamente, deixando que Andreia se sentisse um pouco tocada. Ela arrumou o cabelo e respondeu:

- Já sei, vou ter mais cuidado.

Ouvindo isso, Raviel apenas lhe respondeu com um “bem” antes que retirasse os olhares e entrasse no elevador com as crianças.

Depois que saíram, Andreia não ficou no lugar mais, em vez disso, voltou para seu apartamento e começou a fazer suas próprias coisas.

Ao meio-dia, ela soltou as ferramentas de corte em suas mãos e foi para a cozinha para preparar macarrão por ela mesma. E depois, trocou as roupas e pretendeu ir para o tribunal.

No entanto, quando acabou de sair do edifício com sua bolsa, sentiu que alguém estava a espiando com olhares maliciosos.

Ela parou de andar para frente subconscientemente e olhou à direção de onde vinham esses olhares, descobrindo que alguns homens que se vestiam com roupas no estilo de punk se sentavam no canteiro de flores.

Parecia que eles descobriram que Andreia estavam os observando, então jogaram as bitucas de cigarro no chão e se levantaram depois de se piscarem um ao outro.

Depois, eles se aproximavam pouco a pouco de Andreia com os punhos.

Sentindo que esses homens pretenderiam criar problemas para ela, Andreia andou para trás por alguns passos, virou-se e começou a correr.

Vendo isso, os homens ficaram surpresos por um momento e também começaram a correr atrás dela depois de reagirem:

- Correm! Não deixam ela fugir!

Andreia ouviu as agitações atrás dela e soube que eles estavam a perseguindo. Ela não ousou se virar e só correu para frente rapidamente.

Ela corria com espanto enquanto gritava para pedir ajuda:

- Me salva! Eles estão me seguindo! Socorro!

Seus gritos chamaram atenção de alguns passageiros e os deixaram olhar para ela com curiosidade.

Mas ninguém foi para a ajudar depois de descobrir os homens ferozes atrás dela. Com preocupação de se envolverem nos casos perigosos, eles saíram com pressa e fingiram que não ouviram os gritos.

Embora entendesse com que estavam preocupados, Andreia ainda ficou decepcionada e triste que ninguém tinha vontade de ajudá-la.

Sem maneira nenhuma, Andreia continuou gritando enquanto estendia sua mão para pegar seu celular da bolsa, querendo chamar polícia.

Mas logo que pegou seu celular, ela teve que parar.

Ficava uma parede alta em frente dela. Obviamente, ela não podia a ultrapassar. Não tinha caminho mais e ela ainda não chamou polícia.

Não tinha jeito nenhum totalmente!

- Você não vai! Por que parou? - Os homens chegaram. Depois que olharam para a parede e olhou para Andreia que ficou nervosa, eles começaram a ironizá-la. - Por quê? Continua correndo! Você é capaz de correr, né?

Ouvindo os risos irônicos atrás, seu rosto ficou pálido. Ela se virou devagar, colocou o celular atrás de si mesma, clicou nas chamadas da memória e, em seguida tocou aleatoriamente um número na tela para discá-lo.

Não sabendo para quem estava ligando, ela só desejava que ele atendesse ao telefone e chamasse polícia por ela.

Na sala de reunião do Barisque Royale, Raviel estava participando numa reunião.

Saymon entrou com seu celular, andou para ele e se abaixou para dizer com voz baixa:

- Presidente Raviel, é Srta. Andreia.

- Para quê? - Raviel parou a reunião, virou-se e perguntou.

Saymon balançou a cabeça:

- Não sei, não atendo por você.

- Dá para mim meu celular. - Raviel estendeu sua mão e Saymon entregou o celular para ele.

Depois que explicou um pouco para os funcionários, ele saiu da sala de reuniões.

Ele atendeu ao telefone fora da sala e o colocou ao lado do ouvido:

- Alô? Algo aconteceu?

A voz de Andreia se ouviu através de telefone, mas não estava lhe respondendo:

- Quem mandou vocês para aqui? O que querem fazer?

Descobrindo que sua voz estava trêmula, Raviel soube que algo mau estava acontecendo com ela que a deixou espantada. Ele apertou sua mão enquanto segurava o celular e sua expressão ficou fria para cachorro imediatamente.

Soube que isso era uma ligação de chamar ajuda.

Ele suprimiu a grande raiva e a preocupação, ouvindo calmamente sem dizer nada.

Somente tendo ouvido onde ela estava nesse momento é que ele poderia chegar lá exatamente para a salvar.

Sem saber se a ligação estava conectada, Andreia só encolhia os ombros e olhava para os homens em frente cuidadosamente.

Eles não observaram sua ação atrás de si mesma e continuaram rindo com satisfação:

- O que queremos fazer? Claro que queremos impedir você a ir para o tribunal.

- Estão aqui para me impedir a ir para o tribunal? - Os olhos dela se arregalaram, - Fagner mandou vocês para aqui?

Ao ouvir o nome de Fagner, eles ficaram nervosos por um tempo, mas ficaram tranquilos logo depois:

- Que inteligente! Então não precisamos esconder de você mais. Exato, é Fagner. Ele não quer que você apareça no tribunal, então estamos aqui. É melhor você cooperar com a gente.

Acabando de falar, eles andaram para frente para a segurar.

Andreia ficou espantada enfrentando o ataque repentino e estendeu sua mão para proteger ela mesma subconscientemente.

Isso os deixou descobrirem que estava ligando para alguém.

- Puxa! Ela estava chamando ajuda! Peguem seu celular! - Um homem gritou com nervosidade.

Sabendo que foi descoberto, Raviel ficou nervoso demais e não pôde se conter mais:

- Andreia, me diga, onde está?

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