Mais do que paquera romance Capítulo 24

Resumo de Capítulo 24 Achar Um Papai: Mais do que paquera

Resumo de Capítulo 24 Achar Um Papai – Capítulo essencial de Mais do que paquera por Chuva Milagre

O capítulo Capítulo 24 Achar Um Papai é um dos momentos mais intensos da obra Mais do que paquera, escrita por Chuva Milagre. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Andreia estacou.

Que diabos estava acontecendo?

- Mamãe... - murmurou Giovana com medo, se escondendo em seu colo.

- Não tenha medo, você tem mamãe - disse Andreia abaixando a cabeça para confortá-la.

- Mamãe, parece que fomos escolhidos para participar de algum jogo - disse Daniel apontando para o homem que vinha em sua direção.

O homem ouviu justamente as palavras de Daniel e sorriu em confirmação:

- Isso mesmo, hoje é a comemoração de um ano do restaurante, então organizamos esse jogo, se participar, terá prêmios mesmo que não ganhe. A senhora está interessada?

- Prêmio? - ao ouvir essa palavra, Giovana jogou o medo para o lado e saiu do colo de Andreia, olhando com ansiedade para o homem. - Vovô, que prêmio?

Vovô?

O homem teve um espasmo no rosto, e passou as mãos inconscientemente pela cabeça, afagando os poucos fios que tinha. A tristeza tomou conta dele, mas ainda tinha que manter o sorriso no rosto:

- É um grande urso de pelúcia.

- Urso de pelúcia? - o brilho nos olhos de Giovana aumentou, e ela puxou a roupa de Andreia. - Mamãe, Vanna quer o urso de pelúcia.

- Mas... - Andreia se sentiu um pouco incomodada, sem saber o que fazer.

De um lado, ela não queria decepcionar sua filha.

Do outro lado, ela temia que o pai dessas crianças estivesse aqui, e se eles forem parar no palco, chamariam ainda mais atenção dele.

- Mamãe - Daniel a chamou levantando a cabeça. - Já que Vanna quer, então vamos participar, eu também quero brincar. Faz tempo que não brincamos juntos.

Vendo que tanto a filha como o filho queriam participar, ela não teve jeito.

Então ela tirou dois bonezinhos vermelhos da bolsa para eles usarem, e lhes vestiu seus casacos, tentando cobrir seus rostos ao máximo.

Assim, não chamariam mais tanta atenção, certo?

- Então está bem, vamos participar. Mas assim que conseguirmos o prêmio, vamos embora - disse Andreia.

- Oba! - comemorou Giovana.

E então, Daniel seguiu atrás do homem para sortear o jogo no palco.

No segundo andar do restaurante, um homem de aparência fofa e vestido casualmente estava debruçado sobre a janela, olhando para baixo com animação.

Assim que viu Daniel, ele se virou e foi bater no ombro de outro homem que estava sentado no sofá ao seu lado, exalando nobreza.

- Ravi, vem ver quem está aqui!

Raviel inclinou de leve a cabeça e deu um tapa na mão que estava em seu ombro;

- Tira sua mão de mim!

Kristofer fez uma cara fria.

- O que foi? Não deixa mulher nenhuma te tocar, agora nem pode homem?

Raviel nem lhe deu bola, continuando a analisar o gráfico de indicadores financeiros em seu tablet.

Kristofer ficou tonto só de dar uma olhada naquilo, então voltou seu olhar para o andar de baixo, dizendo:

- Não sei o que tem de legal em olhar essas coisas, é muito mais interessando olhar para aquela criança que se parece tanto com você.

- O quê? - a orelha de Raviel se mexeu.

- Está ali, ô! Está de boné, quase não o reconheci, mas como sou um médico, meus olhos são muito bons.

Raviel deixou o tablet sobre a mesa e andou até a janela, olhando para a direção que ele apontava. E era mesmo aquela criança.

- Eu o encontrei quando fui ao banheiro, e a irmã dele também. A irmã não se parece muito com você, mas ele era completamente uma versão diminuta sua. Sabe, Ravi, eu achava mesmo que ele poderia ser sua criança, e ele é cruel que nem você, ele ainda pisou em meu pé. - Falando isso, Kristofer suspirou. - Tão parecido... por que ele não é seu filho?

- Cale a boca - disse Raviel rispidamente.

Kristofer deu os ombros, sem falar mais.

Talvez o olhar dos dois tivesse sido muito intenso, Daniel sentiu que estava sendo encarado após sortear o jogo.

Ele levantou a cabeça por instinto, e então seus olhos se encontraram com os de Raviel.

Daniel o reconheceu.

É aquele titio do shopping!

Daniel sorriu e acenou para ele com a mão, o que fez Raviel paralisar.

- Que favor? - Raviel se levantou e andou até Daniel, perguntando.

- Você poderia se fingir de nosso papai para participarmos de um jogo? - perguntou ele com um olhar esperançoso.

- Seu papai? - disse Raviel, surpreso.

Jamais imaginava que seria esse tipo de favor.

- Sim.

Kristofer assoviou em sinal de zombaria.

- Ravi, aceite logo. Até porque você suspeitava mesmo que ele fosse...

- Cale a boca! - repreendeu novamente Raviel.

Voltando-se para Daniel, ele suavizou novamente a sua voz:

- Seu papai não vai se tornar bravo se ficar a saber disso?

- Nem sei onde está meu papai - murmurou Daniel bem baixinho.

- O que você disse? - Raviel não ouviu claramente.

- Nada não, vamos logo, titio. - Sem esperar que concordasse, Daniel segurou sua mão e correu escada abaixo.

Vendo a expressão ansiosa de Daniel, o olhar de Raviel era inexplicável.

Normalmente, ele teria se chateado com as atitudes desse menino em se decidir por ele, e o mandaria para não fazer bagunça.

Mas não sabia o porquê, as palavras não saíam de sua boca.

E não tinha vontade de se livrar de sua mão.

Assim, Raviel foi levado até o primeiro andar.

- Mamãe, eu trouxe papai - gritou Daniel correndo na direção da mesa.

Ouvindo sua voz, Andreia se virou. Quando identificou o homem que seu filho trazia, ela esbugalhou os olhos.

- Presidente Raviel?

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