Mais do que paquera romance Capítulo 259

- Parecia que alguém estava me espiando. - Andreia franziu a testa e virou a cabeça para trás.

- Como assim? - Ouvindo isso, Raviel abaixou a janela do carro completamente e olhou na direção em que ela estava olhando.

No entanto, além de duas lixeiras, havia apenas dois cães vadios e mais nada.

Andreia retirou o olhar e virou a cabeça para frente, dizendo:

- Talvez eu esteja enganada.

- Ok, entra no carro rápida. - Raviel também virou a cabeça para frente.

Andreia concordou, e sem pensar mais, ela entrou no carro.

Quando chegaram ao apartamento, Cláudia já havia feito a comida.

Andreia levou os dois filhos para o apartamento de Raviel.

Agora que ela estava junto com Raviel, era normal que ela não fizesse tantas cerimônias com ele.

Na mesa de jantar, depois de servir uma tigela de sopa para as duas crianças, Cláudia de repente olhou para Raviel e disse:

- Senhor, você está com Srta. Andreia agora, é muito complicado se continuar viajando entre dois lugares. Que tal mudarmos de volta para a mansão com Srta. Andreia?

- Mansão? - Giovana piscou se sentindo confusa.

- Eu sabia. - Daniel ergueu a mãozinha, - É o lugar onde titio Raviel morava antes. Já fui lá uma vez. É grande e muito bonito.

- É verdade? - Os olhos de Giovana brilharam ao ouvir a exibição de Daniel.

Daniel acenou e disse:

- É. E ainda tem um jardim e uma piscina

- Ótimo, papai, eu posso ir? - Giovana desceu de sua própria cadeira, correu para a cadeira de Raviel e puxou o braço dele.

Raviel largou seus talheres e tocou suavemente o cabelo dela, dizendo:

- Claro que pode, vamos mudar para lá juntos - Ele disse olhando para Andreia a sua frente.

Andreia ficou corada em um instante nesse momento.

"Mudar para lá? Isso significa que eles vão morar juntos? Não está muito cedo?”, Andreia pensou.

- Mamãe. - Vendo que Andreia não tinha nenhuma reação, Giovana correu para seu lado e balançou o braço dela para implorar como um bebê.

Andreia tossiu sem jeito e disse para Raviel:

- Lembro que Cláudia disse antes que sua mansão estava sendo reformada e vai demorar muito para voltar, não é?

- Eu também me lembro. - Daniel disse, querendo mostrar seu conhecimento.

Cláudia se afastou com sentimento de culpa, dizendo:

- Isso... eu disse isso?

Os olhos de Andreia se arregalaram em descrença:

- Cláudia, você esqueceu?

Cláudia sorriu ironicamente:

- Talvez eu tenha esquecido.

- Tudo bem. - Raviel franziu as sobrancelhas e respondeu, - Na verdade, não tem reforma na mansão. Isso é apenas uma desculpa para eu me mudar para cá.

- Desculpa? - Andreia ficou surpresa e inclinou a cabeça confusa, - Por que você tem que arrumar uma desculpa para se mudar para cá?

- Fiz tudo por você. – disse levemente o homem.

Andreia apontou para si mesma:

- Eu?

- Poxa, Srta. Andreia - Cláudia não pôde aguentar mais, então tomou a iniciativa de explicar por Raviel -, desde que Calista foi presa, Sr. Raviel decidiu namorar você. O primeiro passo é se aproximar de você, mas de repente mudar de lugar vai parecer muito abrupto. É por isso que o senhor precisava arrumar uma desculpa.

- Entendo. - Depois de ouvir as palavras da Cláudia, Andreia olhou para Raviel e se sentiu um pouco estupefata.

Ela não esperava que ele tivesse um lado tão ingênuo.

Raviel ficou um pouco desconfortável sendo observado por Andreia, então franziu os lábios finos e mudou de assunto:

- Você quer mudar?

Daniel e Giovana também encararam Andreia de repente.

Andreia abaixou a cabeça e sentiu dificuldade em responder.

Ao ver isso, Cláudia revirou os olhos e persuadiu:

- Srta. Andreia, você se muda então. De qualquer forma, vocês estão juntos. Você também se mudará quando se casar no futuro né? Agora só está se antecipando um pouco. A segurança ali é boa. Quando vocês dois ficarem fora, não precisarão se preocupar com a segurança dos dois filhos.

Ouvindo isso, os olhos de Andreia brilharam e então mudou de ideia de repente.

Às vezes, ela tinha que deixar seus dois filhos no apartamento sozinhos quando estava ocupada, mesmo que o sistema de segurança do apartamento não fosse ruim, se alguém quiser entrar, eles ainda poderiam entrar, tal como as pessoas que a sequestraram da última vez.

Mas a mansão de Raviel era diferente. A mansão dele foi construída no meio da montanha, onde não tinha outras casas, e sem sua permissão, o segurança ao pé da montanha não deixava ninguém entrar. Com as duas crianças morando lá, ela não precisava se preocupar com a segurança.

Pensando nisso, Andreia respirou fundo e cedeu:

- Então vamos mudar.

Raviel de repente mostrou um sorriso suave e se sentiu feliz.

As duas crianças pularam de alegria:

- Que bom! Podemos morar com nossos pais a partir de hoje.

Vendo o sorriso das duas crianças, Andreia não pôde deixar de expressar uma gentileza no seu olhar.

Cláudia olhou para esta cena calorosa e sorriu muito gentilmente.

Ela sentia que agora a mansão deserta poderia se tornar animada.

- Então mudamos amanhã, agora vamos comer. - Raviel pegou um pedaço de carne de vaca e colocou no prato de Andreia.

Andreia sorriu, e deu para ele alguns pratos que ele gostava de comer.

Após a refeição, Raviel foi ao quarto de escritório para processar os documentos, enquanto Andreia levou as duas crianças de volta para seu apartamento e deu banho nelas.

Após o banho, as duas crianças voltaram ao quarto obedientemente, preparando-se para dormir.

Eles nunca tiveram problemas para dormir, então, depois que Andreia os cobriu com mantas, ela saiu em paz.

Ainda era cedo, pouco depois das nove horas da noite.

Como ainda ficou sem sono, ela abriu a porta do escritório e entrou, planejando completar o processo de confecção.

Na verdade, o fato para Raviel estava quase pronto, e só faltava alguns retoques finais, então ela só precisava em torna de duas horas para terminar.

Logo, Andreia estava imersa no trabalho, tão imersa que não percebeu Raviel entrar. Até que ele caminhasse atrás dela e a abraçasse por trás, ela saiu do estado de imersão.

- Por que você entrou sem fazer barulho? Me assustou! - Andreia virou a cabeça e olhou para ele, dando um tapinha em seu peito.

Ele cruzou os braços na cintura dela e disse:

- Eu bati na porta, mas você não ouviu.

Andreia notou um tom de insatisfação, mas não tinha certeza, então só pôde dizer:

- Sério? Talvez eu estivesse muito focada e então não ouvi. Você acabou do trabalho?

- Terminei, sim. Fui procurar você e descobri que você não estava no quarto, por isso estou aqui. - Raviel abaixou a cabeça e esfregou o pescoço dela com a testa.

Andreia sentia cocegas quando ele a esfregava, então ela sorriu enquanto se escondia:

- Poxa! Não esfrega mais, tenho uma coisa para contar.

- O que é? - Raviel parou e olhou para ela.

Andreia separou sua mão da cintura, pegou o fato na bancada, depois se virou e o segurou diante dos olhos dele:

- Prova e veja se o fato ficar bem com você!

Raviel olhou para o fato na frente dele, surpreso, e depois disse:

- Você fez isso para mim?

- É! - Andreia acenou.

Os lábios finos de Raviel se moveram, e apenas uma enorme sensação de alegria surgiu em seu coração.

Ele pensou no início que ela fez isso para um certo cliente.

- Experimenta, rápido! - Andreia não pôde deixar de insistir quando o viu ainda parado ali.

Ele respondeu com um “ok” e começou a desabotoar seu próprio fato.

Logo, seu terno caro foi tirado e deixado na bancada à vontade.

Andreia também desdobrou o fato que acabara de fazer e o ergueu um pouco mais alto para ele vestir.

Depois que Raviel o colocou, Andreia abaixou a cabeça para ajudá-lo a apertar os botões e deu um passo para trás, tocando seu queixo para ver se a roupa se encaixava bem.

Depois ela voltou à posição anterior e arrumou a colarinho para ele, dizendo:

- O que acha? Se tem algum desconforto, me diga, posso consertar agora.

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