Mais do que paquera romance Capítulo 314

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Raviel franziu os lábios e não respondeu.

Mas tudo foi imprevisível.

Virgínia ainda tomou café de manhã com eles contentemente em manhã, quem sabia que o acidente aconteceria e sua vida acabaria dessa maneira, já como seu avô.

Ninguém observou a intenção de suicídio de seu avô até que a tragédia aconteceu, e foi totalmente inútil tomar ações naquele momento.

- É minha culpa, é minha culpa... – Andreia se culpou dolorosamente segurando a colcha com força.

Ouvindo isso, Raviel franziu as sobrancelhas, segurou sua cabeça e disse com voz baixa olhando para ela:

- Não é sua culpa, ninguém pode prever o que vai acontecer no próximo segundo. Não é sua culpa, tá?

Mas Andreia ainda respondeu com os lábios trêmulos:

- Mas... Mas pudesse salvar minha mãe, perdi a oportunidade. Não devi deixar ela ir para a casa de Fagner sozinha, eu...

Ela não aguentou mais, parou aqui e enterrou sua cabeça na colcha chorando.

Raviel suspirou, a abraçou de novo e continuou a acompanhando silenciosamente.

Andreia chorou por muito tempo e parou gradualmente.

Raviel abaixou sua cabeça para olhar para ela, descobrindo que ela abaixou sua cabeça e seus olhos estavam sem brilho. Ela estava desanimada e desesperada como uma flor murcha, e não se importou de sua aparência mais, deixando o cabelo bagunçado.

Pareceu que perdeu sua alma.

Raviel ficou triste e quis a deixar animada de novo, mas também soube que não aconteceria no momento.

- Raviel, onde está minha mãe? – Andreia se sentou na cama sem ânimo, olhou para o chão com desespero e perguntou com voz rouca.

Raviel acariciou seu cabelo maciamente:

- Está no necrotério.

- Quero ver ela. – Andreia segurou sua manga de roupa.

Raviel quis a impedir no início, mas permitiu finalmente considerando que foi sua mãe afinal:

- Tá, vou pedir para Kristofer.

Andreia acenou a cabeça e ficou calada de novo.

Depois que deu uma olhada para ela com preocupação, Raviel saiu do quarto.

Fora do quarto de doentes.

Kristofer estava fumando. Vendo que Raviel saiu, mandou um cigarro para ele.

No momento que Raviel pretendeu o rejeitar, ele retirou o cigarro:

- Desculpe, me esqueço que não pode fumar e beber durante o tratamento.

Raviel deu uma olhada fria para ele.

Kristofer não foi assustado e só colocou de volta o cigarro na cigarreira:

- Acorda?

Raviel acenou a cabeça:

- Quer ver Virgínia.

Kristofer ficou tão surpreso que quase perdeu seu cigarro:

- O quê? Quer ver Virgínia?

- Sim.

- Não tem medo de ter pesadelo? Está meio medrosa. – Kristofer responderu seriamente.

Raviel se virou um pouco e olhou para a porta do quarto de doentes, parecendo que quis observar algo através da porta:

- Não faz mal. É sua mãe, não precisa ter medo.

Teve razão e Kristofer não pôde rejeitar mais. Ele suspirou e acenou a cabeça:

- Tá. Podem ir.

- Bom. – Acabando de falar, Raviel abriu a porta e entrou no quarto.

Andreia levantou sua cabeça:

- Permitiu?

Raviel acenou a cabeça:

- Sim.

Não respondeu nada, Andreia descobriu a colcha e pretendeu sair da cama.

No entanto, ela não comeu o dia inteiro e chorou constantemente, perdendo quase toda força. Então logo que chegou ao chão, ela não ficou firmemente e caiu.

Ainda bem que Raviel ficou ao lado e a segurou a tempo, depois diretamente a abraçou:

- Deixe-me te levar.

Andreia não o rejeitou.

Ficou fraca demais e realmente precisou de ajuda.

Então Raviel a abraçou para o necrotério.

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