Mais do que paquera romance Capítulo 32

Resumo de Capítulo 32 Arrancar Os Cabelos: Mais do que paquera

Resumo do capítulo Capítulo 32 Arrancar Os Cabelos do livro Mais do que paquera de Chuva Milagre

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 32 Arrancar Os Cabelos, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Mais do que paquera. Com a escrita envolvente de Chuva Milagre, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

- Já que não quer contar, então não conte, mamãe não queria saber mesmo! - disse Andreia apertando sua bochecha.

Daniel mostrou a língua para sua mãe e olhou em direção à cadeira do motorista.

- Titio Raviel, podemos ir? - perguntou o pequeno, ele já estava ansioso para colocar os planos em prática.

Raviel virou de leve a cabeça e se deparou os cabelos macios de Daniel balançando na frente de seus olhos, tendo uma vontade impulsiva de afaga-los.

Mas sua expressão era indecifrável para os outros.

- Podemos sim, mas você sente direito - disse Raviel tocando na direção.

Daniel assentiu e sentou-se ao lado de Andreia obedientemente.

Assim que o carro deu a partida, Giovana bocejou exageradamente e disse:

- Mamãe, Vanna está com sono, quer dormir.

- Então durma, quando chegarmos eu te aviso - disse Andreia colocando sua pequena cabeça deitada sobre a própria coxa.

O rosto carnudo de Giovana se esfregou na sua perna, procurando por uma posição confortável, e então fechou os olhos. Em pouco tempo, já estava adormecida, e ainda roncava de leve.

Vendo isso, o canto da boca de Daniel se levantou imperceptivelmente.

Muito bem, sua irmãzinha era uma ótima parceira.

Ele pediu que ela fingisse dormir para ter um motivo de forçar titio Raviel entrar dentro de sua casa, mas não imaginava que ela realmente dormisse.

Mas isso é melhor ainda, fingir dormir ainda poderia despertar suspeitas, agora estava tudo seguro e garantido.

Foi um caminho silencioso até chegarem ao condomínio.

Raviel ajudou a colocar Giovana no sofá antes de analisar este apartamento.

Este apartamento tinha apenas dois quartos, era muito menor do que o dele, mas a decoração era aconchegante, parecendo perfeito para morar uma família.

Mas o estranho era, dentro da casa, tinham apenas coisas femininas e infantis, não tinha nenhum rastro masculino.

- Seu marido não mora aqui? - perguntou Raviel, sem saber o porquê disse sua dúvida diretamente.

Andreia estava preparando café para receber Raviel, e ao ouvir sua pergunta, ela nem teve tempo de pensar direito antes de responder:

- Marido?

- Aquele doutor de ontem, não era seu marido? - Raviel disse a encarando.

Andreia abaixou o olhar para disfarçar o receio.

- Sim, mas ele quase sempre está no exterior.

- Jura? - Raviel assentiu impassivelmente e continuou em silêncio.

- Mamãe, eu achei o copo, toma. - Nessa hora, Daniel apareceu e enfiou uma xícara nas mãos de Andreia.

Andreia afagou sua cabeça e disse:

- Então tá, mamãe vai preparar o café, você fica aqui com titio, não faça bagunça.

Daniel acenou com a cabeça, sério.

Andreia entrou na cozinha, e então Daniel girou os olhinhos espertos.

- Titio, estou com fome, poderia pegar os biscoitos para mim? - disse Daniel afagando a barriguinha e apontando para o topo da geladeira.

Ele seguiu o olhar na direção em que o pequeno apontava. Tinha todo tipo de guloseima sobre a geladeira, tanta coisa que chegava a deixa-lo tonto.

Ele franziu o cenho, claramente emburrado.

Andreia comprou tanta besteira para as crianças?

Ela não sabe que isso não faz bem para elas?

Como se tivesse lido os pensamentos de Raviel, Daniel explicou:

- As guloseimas foram todas compradas pela nossa madrinha, mamãe não deixa a gente comer muito normalmente, ela disse que iríamos ficar com cáries. Por isso ela escondeu tudo ali encima, para que não pudéssemos alcançar.

Então era assim?

O cenho de Raviel se suavizou.

Parece que tinha sido um engano.

- Que biscoito você quer, eu pego para você. - Raviel abaixou a cabeça e olhou para Daniel.

- Não precisa, eu mesmo escolho, são biscoitos demais, eu quero olhar, titio, me pega no colo - disse o pequeno abrindo os braços.

Ele arrancou os cabelos do cara e ficou assustado, simples assim.

- Dani, mamãe não te disse para não fazer bagunça? - Andreia ficou mesmo brava, dando várias palmadas na bunda de seu filho.

Daniel apenas estavas de cabeça baixa, como quem soubesse de seus erros.

- Chega, não precisa mais bater nele - disse Raviel estendendo a mão para impedir que Andreia continuasse. Ela parou e olhou para ele, sem compreender.

- Mas presidente Raviel...

Raviel levantou a mão, sinalizando que ela não falasse, e curvou-se encarando Daniel com seus olhos penetrantes.

- Diga pro titio, por que arrancou meus cabelos?

- Eu não quis arrancar seus cabelos, foi sem querer... - Daniel respondeu em meio a soluços de choro.

- Realmente foi sem querer? - Raviel cerrou os olhos.

Daniel assentiu.

Andreia pareceu se lembrar de alguma coisa, então falou por ele:

- Sr. Raviel, creio que meu filho realmente tenha feito isso sem querer, porque ele já fez isso antes.

- O quê? - Raviel se virou para ela, com expressão surpresa. - Ele já arrancou cabelo de outra pessoa com peças de lego antes?

- Pois é, ele tem uma mania de ficar com coisinhas pequenas nas mãos, tipo o lego. Às vezes, ele se esquece de estar com isso nas mãos depois de segurar por tempo demais. Teve uma vez que ele arrancou os cabelos de Vanna com isso - disse ela fuzilando o filho com os olhos.

A cabeça de Daniel ficou ainda mais abaixada.

- Sério mesmo... - A expressão de Raviel deu uma suavizada, e ele podia ver que Andreia estava falando a verdade.

- Presidente Raviel, sinto muito mesmo! - Andreia se curvou em pedido de desculpas, empurrando Daniel para se curvar junto.

Vendo suas sinceridades, Raviel apertou as têmporas e disse seriamente:

- Que não tenha a próxima vez, e essa mania dele precisa mudar.

- Sim, vou ficar de olho. - Sorriu Andreia amargamente e cutucou a cabeça de seu filho. - Agradece logo ao titio.

Daniel agradeceu todo encolhido e se escondeu atrás dela. No lugar em que os adultos não podiam vê-lo, Daniel olhou para os fios de cabelos nas mãos e sorriu satisfeito, e o medo de segundos atrás sumiu por completo de seu rosto.

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