Mais do que paquera romance Capítulo 45

Resumo de Capítulo 45 O Encontro Fortuito com Renata: Mais do que paquera

Resumo do capítulo Capítulo 45 O Encontro Fortuito com Renata de Mais do que paquera

Neste capítulo de destaque do romance Romance Mais do que paquera, Chuva Milagre apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

As pupilas de Raviel tremeram levemente, e suas costas também enrijeceram um pouco; era claro que aquele contato tão íntimo não era adequado.

- Acorde, acorde.

Ele ergueu a mão e empurrou Andreia de leve, tentando chamá-la; mas ela apenas grunhiu e continuou a dormir.

Os lábios finos do Raviel se contraíram de leve. A mulher que agora há pouco dizia que não conseguiria dormir estava ali, dormindo profundamente!

Esqueça, melhor deixar. Ele fez o filho dela ir parar no hospital, aquilo era o de menos.

Pensando nisso, levou a mão de volta ao telefone. A tela ainda estava acesa e com o relatório aparecendo, mas ele não conseguia enxergar mais nada. A fragrância do corpo da mulher invadia continuamente o seu olfato e perturbava a sua mente.

Por fim, ele franziu o cenho e, fazendo de tudo para ignorar a estranha sensação no peito, desligou o telefone.

Logo ao amanhecer, Raviel foi despertado pelo toque súbito do aparelho. Ele abriu os olhos de uma vez e correu os olhos pelo telefone antes de responder:

- Você está me esperando na porta? Eu já estou descendo.

Depois de falar, ele desligou o telefone, ergueu a cabeça de Andreia dos ombros e gentilmente a pousou sobre o braço do sofá. Lidando com metade do corpo adormecida, levantou-se e saiu da enfermaria.

Assim que ele pôs o pé para fora, Andreia acordou. Primeiro ela olhou para o ambiente onde estava; então pensou em algo e seus olhos se arregalaram.

- Daniel!

Ignorando o pescoço dolorido, ela se levantou e correu para a cama do hospital. Ao tocar a testa do filho e perceber que a temperatura corporal dele havia voltado ao normal, sorriu e suspirou de alívio.

- Mamãe.

Era Giovana esfregando os olhinhos e se levantando da cama do hospital.

A mãe desviou o olhar do filho para a menina:

- Já está acordada?

- Sim - assentiu a menina, olhando para o irmão ao seu lado, preocupada -, mamãe, por que Dani ainda não acordou?

- Deveria ser por que o efeito do remédio ainda não passou. Vou esperar um tempo e depois vou acordá-lo - respondeu, arrumando a bolsa e se preparando para comprar o café da manhã.

Nesse momento, a porta da enfermaria se abriu e Raviel entrou carregando uma grande sacola.

- Titio Ravi! - Giovana acenou e deu um gritinho meigo.

Raviel respondeu fazendo um leve aceno com a testa.

- Sr. Raviel, você não tinha ido embora? - ao pegar a carteira, Andreia olhou para ele, surpresa.

Ela não viu mais ninguém ao acordar, e achou que ele já tinha ido embora.

- Não, fui só trocar de terno. Ele entregou a sacola que estava em suas mãos:

- Tome, é o café da manhã.

- Que ótimo, eu já estava indo comprar.

Animada, Andreia pegou o café da manhã e começou a servir. Quando terminaram já eram quase nove horas.

Raviel se virou para Andreia:

- É o seguinte, não precisa ir trabalhar nem hoje, nem amanhã. Cuida bem de Dani. Quanto a Vanna, não se preocupe. Vou levá-la e buscá-la.

- Obrigada, Sr. Raviel - ela sorriu, agradecida.

Logo depois, Raviel foi levar Giovana para a escolinha.

Assim que eles saíram, Andreia chamou uma enfermeira para cuidar de Daniel e foi até a recepção do departamento de pediatria para pagar pela hospitalização.

Chegando à recepção, foi abrindo a bolsa e ouviu uma voz familiar, não muito longe:

- Chico! Onde você está?

Era Renata!

Os olhos de Andreia brilharam; virando a cabeça para achar a fonte do som, ela viu Renata segurando uma criança parada na frente do elevador e falando com alguém ao telefone, impaciente.

Quem era aquela criança?

Andreia franziu a testa com desconfiança e examinou o menino.

- Foi um mal-entendido, Renata? - retrucou, pegando o celular de volta -, a que você fez para ficar tão nervosa, com medo de que eu interpretasse mal aquela relação de pai e filho?

O coração de Renata parou por um segundo, mas ela se esforçou para manter a calma no rosto:

- É impossível. Mas eles têm algo a ver comigo, sim. É meu primo distante com o filho dele. Esse meu sobrinho está doente, e eu os trouxe ao médico.

- Ah, então é isso - Andreia acenou com a cabeça, aparentando acreditar.

Renata apertou os olhos e a encarou por um bom tempo. Depois de atestar que ela não estava fingindo, deu um suspiro de alívio e logo mudou de assunto:

- Aliás, Andy, ouvi Judite comentar que você havia voltado para a Areia Preta e trazido dois filhos. Vou falar com seu pai, estou curiosa para conhecer seus meninos.

- Não precisa! - Andreia recusou sem hesitar.

Desde aquela noite há cinco anos, Andreia jurou que ela nunca mais entraria na família Hofmann enquanto vivesse.

A recusa de Andreia foi dentro do esperado, e Renata não se incomodou. Em seguida, viu a fatura na mão da enteada:

- Seu filho está doente?

A designer apenas revirou os olhos, não se dando o trabalho de responder.

Que pergunta mais óbvia!

Ela não estaria passeando na pediatria à toa.

- Deixe-me ver o que há de errado.

Aproveitando o descuido da enteada, Renata pegou a conta. Vendo as informações do cabeçalho, ela comentou com estranheza:

- Andy, por que seu filho se chama Hofmann com seu sobrenome, mas não tem o sobrenome do pai? Essas duas crianças sem pai são alguma gravidez ilegítima que você teve solteira?

Ouvindo isso, um tremor percorreu todo o corpo de Andreia. Ela cerrou os punhos, e ao se preparar para abrir a boca, uma voz fria e penetrante ressoou:

- De quem você chama bastardos?!

Nota: República Federativa da Areia Preta é o país onde vivem Raviel e Andreia.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Mais do que paquera