Resumo de Capítulo 86 Ameaçar Renata – Uma virada em Mais do que paquera de Chuva Milagre
Capítulo 86 Ameaçar Renata mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Mais do que paquera, escrito por Chuva Milagre. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
- Sim, sou eu - Andreia assentiu.
Francisco ficou sem jeito, querendo escapar imediatamente.
Ele sempre usou a identidade de Fagner Hofmann para flertar com as mulheres, e nunca deu nada de errado.
Mas não esperava que dessa vez fosse encontrar a filha de Fagner.
Vendo a estranheza e o medo de Francisco, Renata ficou com o coração entupido na garganta.
Será que ele revelou a relação deles?
Renata empalideceu e sentiu o mundo ficando preto.
Mas ela enfiou as unhas na palma da mão com força, forçando a si mesma não desmaiar, e perguntou depois de respirar fundo:
- O que vocês estavam conversando?
- Sra. Renata fez uma ótima pergunta. - Andreia lançou um olhar para Francisco que estava atrás dela. - Esse seu primo distante estava usando a identidade de meu pai por aí.
- O quê? - Renata se espantou. - Ele estava se fingindo de seu pai?
- Pois é - assentiu Andreia apontando para ele. - Não apenas isso, ele ainda me deu um cartão de visitas, querendo me chamar para tomar um café com ele!
Andreia colocou com força o cartão na mão dela.
Vendo o cartão, Renata suspirou de alívio, acalmando-se.
Pelo jeito, Chico não tinha exposto a relação entre eles.
Mas ele estava flertando com outra mulher enquanto ela não estava!
Pensando nisso, Renata ficou furiosa de repente, e fuzilou Francisco com o olhar antes de estender uma mão em sua frente, dizendo:
- Me dá logo.
- O... O quê? - Francisco perguntou sem entender.
Andreia girou os olhos e disse:
- Sra. Renata está querendo o resto dos cartões de visita, é óbvio. Já que você pode sair dando a qualquer uma por aí, quer dizer que você deve ter imprimido um monte, senão, nem seria o suficiente para todas as mulheres bonitas por aí!
Terminando de falar, ela se virou toda animada para Renata.
E como ela tinha esperado, a expressão de Renata ficou contorcida de raiva, e olhava para Francisco como se quisesse rasgá-lo em dois.
Diante de uma Renata desse jeito, Francisco também não teve coragem de desobedecer, então tirou sua caixinha de cartões do bolso, entregando-lhe.
Vendo que só sobravam um terço de cartões dentro da caixinha, os olhos dela ficaram vermelhos, e o peito começou a se mover rapidamente numa respiração descontrolada.
Conseguindo provocar problemas entre os dois com sucesso, Andreia levantou de leve os cantos da boca. Rindo por dentro, ela fez cara de preocupada e disse:
- Sra. Renata, uma caixa de cem cartões só sobraram uns trinta, quer dizer que esse seu primo distante usou a identidade de meu pai para flertar com muitas meninas por aí. Não pode ficar assim, isso afetaria a imagem dele, preciso falar com meu pai.
Ouvindo que ela ia contar para Fagner, os dois se apressaram em impedi-la.
- Andy, isso não é uma grande coisa, não é mesmo? Me deixa dar uma bronca a ele, não tem necessário dizer a Fagner - disse Renata dando tapas em Francisco.
Ela não podia deixar Andreia contar a Fagner.
Fagner sabia que Renata não tinha parente nenhum. Se do nada apareceu um primo distante, com certeza vai investigar, e tudo seria descoberto. Por isso, ela precisava resolver a queixa de Andreia.
- Posso não contar para meu pai, mas você deveria me dar algo em troca - disse Andreia abaixando o celular.
- O quê? - Renata ficou congelada por um tempo, sem compreender de imediato.
Andreia olhou para sua bolsa e disse:
- Sra. Renata, sei que eu não tenho uma relação muito boa com meu pai, mas ele é meu pai afinal, e eu tenho o dever de ficar de seu lado. Mas tudo tem sua exceção, desde que tenha benefícios para mim, eu também posso fingir não saber de nada.
Renata entendeu e a olhou com desprezo, dizendo:
- Diga, o que você quer?
- O que eu quero é muito simples. Abri uma pequena fábrica de roupas recentemente, mas não tenho dinheiro para comprar as máquinas, então... - Andreia esfregou o dedo indicador no polegar, insinuando.
- Quarenta mil dá? - respondeu Renata sorrindo friamente.
- Quarenta mil? - Andreia repetiu a quantidade com um ar pensativo, e depois balançou a cabeça. - Acho que não, quarenta mil só dá para comprar duas máquinas, e meus planos são comprar cinquenta máquinas.
- Cinquenta? - Renata explodiu. - Você está querendo um milhão?
Terminando de ver a mensagem, Andreia jogou o celular de lado.
Ela pensava em pegar uns empréstimos com o banco para comprar as máquinas depois que concluírem as construções da fábrica.
Mas hoje, Renata se entregou de bandeja, era claro que aproveitaria a chance para tirar uma boa grana dela.
Andreia não pôde conter o riso.
Logo, chegou ao Grupo Barisque Royale.
Andreia bateu na porta do escritório de Raviel.
- Sr. Raviel, seu carro já foi lavado, aqui está a chave - disse ela colocando a chave sobre a mesa.
Raviel olhou para a chave e o jogou dentro da gaveta, dizendo:
- Você veio em boa hora. Todos os avaliadores que convidamos já chegaram, e marcamos um jantar hoje à noite, você também vai comigo.
- Sim, senhor - Andreia assentiu.
- É só isso - Raviel balançou a mão no ar.
- Então eu vou indo. - Andreia se virou e saiu da sala.
Na porta do elevador, Andreia estava prestes a chamar o elevador quando o mesmo se abriu em sua frente. Uma pessoa de bengala se revelou diante dos olhos de Andreia, e seus olhos brilharam malignamente ao vê-la.
- Andreia!
Andreia se assustou e deu um passo para trás, olhando para ele com cautela.
- Sr. Eduardo.
O que estava acontecendo hoje? Não só Renata saiu do hospital, mas Eduardo também?
Não tinham dito que ele ficaria lá dentro por pelo menos dois meses?
Como se tivesse adivinhado os pensamentos dela, Eduardo se aproximou com um sorriso insinuante e disse:
- O que foi, ficou surpresa em me ver assim? Esse meu estado atual é todo graças a você!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mais do que paquera
Esse final não condiz muito com a estória, parece que está faltando páginas...
E Levi segue de otario na estória, Erika não tem responsabilidade afetiva nem por ela mesma vai ter por Levi?? E pra quer pelo amor essa gravidez nesse relacionamento?? Futura abominação o filho desses dois. Só sinto por Levi, pois parece uma boa pessoa....
Relacionamento muleta não dá certo, uma hora as muletas quebram 🤔...
Que a Erika é uma protagonista sem amor próprio já estava claro no decorrer da estória, mas fico me perguntando qual a intenção da autora com essa gravidez de um psicopata??? Uma Bia no futuro??? Não porquê se nascer com todo o genes do pai, será mil vezes pior que a Bia. Muito sem noção e totalmente desnecessária essa inclusão de gravidez para uma protagonista submissa a relacionamento abusivo. E ainda criou um otario para o felizes para sempre!! Isso é fazer o leitor de palhaço 🤡 🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡...
É muito surreal e depreciativo criar e desenvolver uma protagonista que toma decisões da forma que a Andreia está fazendo, É a mesma coisa de chamar as mulheres de burras e sem noção da realidade...
Já li livros com protagonistas burras, mas igual essa Andreia nunca. Por mais que faça parte do mistério do livro é até uma ofensa às leitoras esse enredo de uma personagem sem noção do perigo para ela e para os filhos se colocando nas mãos de um louco....
Meu Jesus, me desculpe a autora mas a Andréia é muito negligente como mãe. Como deixar duas crianças de menos de 05 anos sozinhas??? E isso está ocorrendo desde o início do livro Ela ainda queria ficar no hospital deixando as crianças com fome Que mãe é essa em!...
O livro parece interessante mas os desencontros está ficando cansativo...