Ouvindo isso, Andreia riu.
E esse riso fez a cara de Eduardo escurecer.
- Do que está rindo?
- É claro que estou rindo do que Sr. Eduardo disse - Andreia olhava para ele. - Você diz que seus machucados são graças a mim, mas ao meu ver, isso foi você quem procurou. Se o senhor não tentasse abusar de mim, Sr. Raviel também não bateria em você.
- Então está dizendo que eu levei uma surra e foi bem feito? - Eduardo cerrou os olhos.
- Não é? - Andreia levantou o canto dos lábios.
Eduardo abaixou o olhar e riu de um jeito maquiavélico.
E então, ele jogou uma das bengalas de lado, e empurrou Andreia na parede.
Andreia nem teve tempo de se preocupar com a dor nas costas, perguntou apavorada:
- O que está fazendo?
Eduardo não lhe respondeu, apenas se aproximou dela em dois grandes passos, jogou a outra bengala também de lado e a prendeu em frente de seu peitoral colocando os braços na parede ao lado da cabeça de Andreia.
Andreia ficava atarantada, e só pôde perceber o que Eduardo queria fazer após alguns tempos, dizendo com suas bochechas vermelhas de raiva.
- Me solta!
Eduardo não se mexeu.
Andreia segurou as mãos em punho, se preparando para empurrá-lo.
E nessa hora, a voz ameaçadora de Eduardo ressoou em seu ouvido.
- Eu te aconselho a não se mexer. Eu sou um funcionário ferido, se você me derrubar no chão, e meus ferimentos piorarem, você não só terá que arcar com os custos, ainda terá que cuidar de mim.
- Você... - Andreia recolheu a mão que estava no ar.
Eduardo olhou para ela e suspirou falsamente.
- Não vai me empurrar mais? Eu até estava querendo que você me empurrasse...
- Chega! - Andreia gritou de cara feia, encarando o homem em sua frente com raiva. - O que você quer? Não pode me deixar em paz?
- Se quer que eu te deixe em paz, então terá que fazer uma coisa por mim.
- Qual coisa? - Andreia teve um pressentimento de uma desgraça do que estava por vir, pois seu olhar trazia cautela.
Seu sexto sentido a dizia, que deveria não ser uma coisa boa.
Eduardo riu de leve e abriu a boca para falar, mas Andreia viu que a porta da sala de ajudantes se abriu e Saymon saiu de dentro. Ela sentiu um alívio em seu coração e gritou por ele:
- Sr. Saymon!
Saymon ouviu sua voz e se virou. Ao ver a posição em que estavam Andreia e Eduardo, ele levou um susto.
- Sr. Eduardo, Srta. Andreia, o que estão fazendo assim?
- Nada demais, apenas faz um tempo que não vejo Andy e estávamos matando a saudade - Eduardo disse brincando com seus cabelos. - Não é mesmo, Andy?
Andreia fingiu não ter ouvido o tom de ameaça em sua voz, e balançou a cabeça para Saymon.
- Nada disso, eu encontrei Sr. Eduardo por acaso e ele não me deixa ir embora. Sr. Saymon, por favor, me ajude a tirar ele de mim, ele está ferido e não tenho coragem de tocar nele!
Eduardo mudou de expressão, olhando para Andreia sem acreditar.
Quem diria que essa mulher tem a coragem de desobedecê-lo!
Ela não tem medo de que ele conte seus segredos para o mundo?
- Já que é assim... - Saymon andou em sua direção e pegou as bengalas do chão, estendendo para Eduardo. - Sr. Eduardo, assediar uma funcionária dentro da empresa é inadequado de sua parte. Se o presidente souber disso, você ficará com problemas. Agora pode soltar Srta. Andreia?
Eduardo olhou para ele com ferocidade, virou-se para Andreia e a olhou também, depois pegou as bengalas e a soltou finalmente.
Assim que Andreia ficou livre, ela se afastou mais longe dele.
Vendo que ela parecia evita-lo como se ele tivesse uma doença contagiosa, sorriu friamente e olhou para Saymon, zombando:
- Você apareceu numa ótima hora.
- Que nada - Saymon sorriu. - Apenas por acaso Sr. Raviel estava me chamando, mas já que Sr. Eduardo apareceu aqui, deveria ser à procura dele também, vamos juntos?
Ele fez um sinal de convite, sem dar a Eduardo a chance de recusar.
Como Eduardo não poderia entender suas intenções? Mesmo assim, ele guardava a raiva e sorriu para Andreia, dizendo:
- Andy, aprece que não podemos conversar mais hoje, então até outro dia.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mais do que paquera
Esse final não condiz muito com a estória, parece que está faltando páginas...
E Levi segue de otario na estória, Erika não tem responsabilidade afetiva nem por ela mesma vai ter por Levi?? E pra quer pelo amor essa gravidez nesse relacionamento?? Futura abominação o filho desses dois. Só sinto por Levi, pois parece uma boa pessoa....
Relacionamento muleta não dá certo, uma hora as muletas quebram 🤔...
Que a Erika é uma protagonista sem amor próprio já estava claro no decorrer da estória, mas fico me perguntando qual a intenção da autora com essa gravidez de um psicopata??? Uma Bia no futuro??? Não porquê se nascer com todo o genes do pai, será mil vezes pior que a Bia. Muito sem noção e totalmente desnecessária essa inclusão de gravidez para uma protagonista submissa a relacionamento abusivo. E ainda criou um otario para o felizes para sempre!! Isso é fazer o leitor de palhaço 🤡 🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡...
É muito surreal e depreciativo criar e desenvolver uma protagonista que toma decisões da forma que a Andreia está fazendo, É a mesma coisa de chamar as mulheres de burras e sem noção da realidade...
Já li livros com protagonistas burras, mas igual essa Andreia nunca. Por mais que faça parte do mistério do livro é até uma ofensa às leitoras esse enredo de uma personagem sem noção do perigo para ela e para os filhos se colocando nas mãos de um louco....
Meu Jesus, me desculpe a autora mas a Andréia é muito negligente como mãe. Como deixar duas crianças de menos de 05 anos sozinhas??? E isso está ocorrendo desde o início do livro Ela ainda queria ficar no hospital deixando as crianças com fome Que mãe é essa em!...
O livro parece interessante mas os desencontros está ficando cansativo...