Mais do que paquera romance Capítulo 88

Resumo de Capítulo 88 A Bolsa Foi Roubada: Mais do que paquera

Resumo de Capítulo 88 A Bolsa Foi Roubada – Mais do que paquera por Chuva Milagre

Em Capítulo 88 A Bolsa Foi Roubada, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Mais do que paquera, escrito por Chuva Milagre, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Mais do que paquera.

- Estou bem - disse Andreia.

- Ainda bem então. - A nervosidade de Raviel pareceu se relaxar ao ouvir isso.

- Parece que Sr. Raviel tem uma ótima relação com sua noiva - disse um dos avaliadores.

Andreia ficou sem graça, e estava prestes a abrir a boca para negar isso quando Raviel disse:

- Obrigado.

Andreia olhou para ele espantada.

- Sr. Raviel, por que você...

E sem esperar ela terminar a pergunta, ele a interrompeu:

- Não tem a necessidade de explicar. Tem coisas que quanto mais você explica, mais as pessoas não acreditam, apenas seria uma perda de tempo.

Andreia assentiu, de acordo.

- O senhor tem razão.

- Beba isso - disse ele colocando um copo com um líquido cor alaranjado em sua frente.

- Suco de laranja? - Andreia disse olhando para o copo.

- Sim. Você bebeu ontem, não beba mais hoje, eu não quero que vomite em meu carro inteiro de novo - disse Raviel baixinho, pegando sua taça de vinho tinto e dando um gole.

Ela ficou envergonhada, abaixando a cabeça.

- Eu vou dar uma ida ao banheiro. - Dizendo isso, Andreia se levantou e saiu.

Depois das necessidades, no caminho de volta, ela viu uma sombra familiar passando no final do corredor.

- Judite? - Andreia murmurou, cheia de dúvidas. Por que acontece que ela está aqui? E até mesmo está agindo de forma tão sorrateira, acaso ela está fazendo algo vergonhoso? Então, após hesitar por uns tempos, Andreia resolveu ir seguindo-a para dar uma olhada. Mas quando chegou ao fundo do corredor, Judite já tinha sumido.

Aqui não tinha assentos privados nem outros quartos, apenas um elevador e a saída de emergência, Judite deveria ter ido embora.

Pensando nisso, Andreia suspirou decepcionada, e se preparou para voltar.

E nessa hora, a voz de Judite ecoou levemente da escada de emergência.

- Trouxe?

Andreia se virou num pulo e foi na ponta dos pés até a entrada das escadas.

Depois que chegou perto, ouviu uma outra voz, era um homem.

- Está aqui.

- Dá logo para mim! - dentro das escadas de emergência, Judite olhava para a garrafinha que estava nas mãos do homem, sua expressão de ansiedade era clara, e ela estendeu a mão para pegá-la.

Mas vendo que estava prestes a tocar na garrafinha, o homem a guardou.

- O que você está fazendo? - Judite ficou de cara feia.

- Não seja tão apressada - disse homem sorrindo maliciosamente ao olhar para Judite de cima a baixo. - Eu vou te dar, mas...

Judite sabia o que ele queria, abaixou as pálpebras para esconder o nojo em seu olhar e disse:

- Acho melhor parar com essa ideia, eu sou noiva de Raviel D’ Angelo.

- Eu sei disso, mas e daí? Você já dormiu comigo antes do mesmo jeito - disse o homem, indiferente.

Do lado de fora, Andreia cobriu a boca de espanto, evitando que gritasse.

Meu Deus!

O que ela acabou de ouvir? Judite traiu Raviel!

- Aquilo foi um acidente, eu estava bêbada - gritou Judite com as mãos em punho.

- Ah, até parece - disse o homem. - Você estava claramente procurando um homem para transar e apagar seu fogo de desejo, já que fez sexo com outro homem, não vem falar agora como se fosse uma santa.

- Merda... - Judite estava mais do que furiosa.

- Já deu - disse o homem balançando as mãos. - Só dou uma frase: transa comigo, senão...

- Entendi. - O homem parecia ter algum segredo dela em suas mãos, então Judite cerrou os dentes e concordou.

Logo, gemidos de sexo ecoaram de dentro da porta.

Andreia sentiu como se tivesse levado um raio e saiu correndo dali.

Voltando à mesa, ela se sentou com a cara um pouco pálida.

Encostado ao lado da área verde da rua, um favelado viu Andreia. Ele tirou uma foto do bolso e deu uma comparada. E então, jogou a bituca de cigarro para o lado e correu na direção de Andreia.

Andreia sentiu um puxão dolorido vindo do ombro, e sua bolsa sumiu.

Ela hesitou por um instante antes de entender o que tinha acontecido, então virou-se para o homem em sua frente, dizendo:

- Sr. Raviel, minha bolsa foi roubada!

- O quê? - Raviel também deu uma hesitada. - Tem alguma coisa importante dentro da bolsa?

- Tem um pen-drive contendo todos os rascunhos finais que eu escolhi para a coleção de outono, amanhã tenho que entregar eles para a fábrica de produção - respondeu ela apressadamente.

Desde que Judite usou Ofélia para roubar seus rascunhos, ela começou um costume de salvar os rascunhos em um pen-drive, levando com ela mesma todos os dias.

Ela achava que situações como aquela nunca mais aconteceria, mas agora teve um assalto.

Pensando nisso, Andreia mordeu o lábio inferior e disse:

- Eu vou atrás dele, se ele acabar jogando as coisas fora depois de pegar a carteira e o celular, as coisas ficariam complicadas. - Então ela tirou o terno enquanto falava.

Mas Raviel a impediu.

- Eu vou, você fica aqui e chama a polícia, aproveita para esperar por Saymon.

- Mas...

Raviel não deu a ela a chance de terminar de falar; ele apenas arrancou a gravata e a jogou em sua mão, e depois correu na direção do favelado.

- Que rápido! - Vendo a velocidade de corrida de Raviel, ela abriu a boca espantada.

Ela achava que esse tipo de pessoa que ficava o tempo todo sentado em um escritório, teria uma péssima condição física.

Mas, ela estava completamente errada.

- Srta. Andreia - chamou Saymon abrindo a janela do carro preto ao parar na sua frente. - O que está fazendo sozinha aqui? Cadê presidente Raviel?

Andreia voltou a si mesma e entrou rapidamente no carro enquanto dizia:

- O presidente foi atrás do assaltante.

- O quê? - perguntou Saymon, elevando a voz.

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