Mais do que paquera romance Capítulo 91

Resumo de Capítulo91 As Máquinas Foram Destruídas: Mais do que paquera

Resumo de Capítulo91 As Máquinas Foram Destruídas – Uma virada em Mais do que paquera de Chuva Milagre

Capítulo91 As Máquinas Foram Destruídas mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Mais do que paquera, escrito por Chuva Milagre. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Gilberto nem olhou para Bia, ele tirou a luva e falou:

- Não foi nada, é bem comum isso acontecer.

- Então está bem. - Andreia deu um suspiro.

- Vamos, agora é o trabalho da enfermeira. - Gilberto ficou olhando para ela.

Andreia lhe respondeu acenando de sim e foram embora juntos da ala de Bia.

No caminho de volta para a sala de consulta, Andreia perguntou:

- Gil, quando é que Srta. Bia consegue se curar?

- Você está bem preocupada com ela? - Gilberto empurrou os óculos acima da ponte de nariz e perguntou invés de respondê-la.

Andreia sorriu:

- Não é preocupação, acho que fiquei com pena dela depois de vê-la sofrendo tanto.

- Na verdade, ela já está quase recuperada, e pode ter alta depois de um tempo. - Gilberto colocou a mão dentro do bolso da bata branca.

- Isso é bom! - Andreia balançou a cabeça afirmando, - Você tinha falado de Srta. Bia para mim antes, vi hoje que ela é mesmo uma pessoa bem gentil.

- Gentil? - Gilberto franziu as sobrancelhas, passando-se uma zombaria pelos seus olhos.

Andreia virou a cabeça e olhou para ele:

- Que foi, estou errada?

- Não. - Gilberto negou com a cabeça.

Andreia ficou conversando com ele em sua sala da consulta por um tempo antes de ir embora.

Ao chegar ao Grupo Barisque Royale, Andreia foi entregar o cartão de memória para o fabricante de roupas e começou a trabalhar.

Ela foi para o pavilhão da moda à tarde para ver o ensaio dos modelos. Ela estava bem cansada de trabalhar o dia inteiro e ficou com dor na coluna.

À noite, a campainha tocou assim que Andreia acabou de fazer o jantar.

Ela colocou o prato na mesa, limpou a mão com avental e foi em direção da porta.

Após de abrir a porta, seus olhos ficaram arregalados de surpresa ao ver o homem que estava fora:

- Presidente Raviel.

Raviel deu um “sim” como resposta.

Andreia tirou a mão da maçaneta e fez um gesto para ele entrar:

- Presidente Raviel, entra, por favor.

- Não preciso, só vim pegar umas coisas aqui e queria te-perguntar se você ofendeu alguém nesses dias? - Raviel ficou olhando para ela.

Andreia franziu as sobrancelhas:

- O que você está dizendo?

- O assalto de ontem era premeditado, não foi um acidente, o ladrão que pegou sua bolsa acordou adiantado hoje à tarde, ele falou que alguém tinha dado para ele sua foto falando que talvez você tivesse grande soma de dinheiro.

- Dinheiro... - Andreia repetiu a palavra em voz baixa, em seguida conseguiu lembrar de algo e apertou a mão.

Ao ver seu jeito, Raviel apertou os olhos:

- Já sabe quem comandou tudo isso?

- Sim, foi Renata. - Andreia afirmou com a cabeça.

Ela contou o caso de encontrar com Renata ontem na loja de manutenção de carros, mas não falou a parte do Francisco.

Depois de ouvir, Raviel apertou os lábios e entrou em silêncio.

Ele não imaginou que a causa do assalto fosse porque ela fez chantagem em Renata.

Por isso que Renata fez vingança.

- Sua coragem... - Raviel mexia seus lábios, e no momento em que ia falar, o celular de Andreia tocou e o interrompeu.

Andreia ficou envergonhada e deu desculpas antes de levantar o avental e pegar o celular do bolso. Ela viu o identificador da chamada e atendeu:

- Oi, Eri.

- Andy, está acontecendo algo ruim. - A voz nervosa de Érika saiu do telefone.

A expressão de Andreia ficou séria:

- O que aconteceu?

Érika respondeu irritada:

- Você tinha transferido seiscentos mil para mim ontem de manhã, lembra? Então consegui fazer encomenda de um lote de máquinas à tarde. As máquinas foram entregues hoje, mas umas pessoas entraram sem permissão em nossa fábrica duas horas atrás e destruíram todas as máquinas!

- O quê? - Andreia apertou o celular, e sua voz saiu alta de repente.

Ao ver esse seu jeito, Raviel perguntou franzindo as sobrancelhas:

- O que aconteceu?

Andreia não o respondeu, apenas apertou os lábios e perguntou para Érika:

- De onde vieram aquelas pessoas?

- Não sei, mas por suas roupas, não pareciam ser os caras bons.

Andreia abaixou os olhos e pensou:

- Se não são os caras bons, então só podem ser malandros, cadê você?

- Estou na fábrica.

- Okay, estou indo aí.

Depois de desligar a chamada, Andreia segurou o braço de Raviel:

- Por quê?

Raviel foi até uma máquina, tocou numa peça e explicou com voz baixa:

- Dá para ver pelos vestígios dessas peças que todas foram removidas por ferramentas profissionais, algumas arestas foram até cortadas, o objetivo dessas pessoas era destruir totalmente essas máquinas.

- Presidente Raviel está certo, o técnico de instalação também disse que essas só podem ser vendidas como sucatas - Érika deu um sorriso amargo e falou.

Andreia disse com tanta tristeza:

- Por que está acontecendo isso...

São máquinas que custam milhões de dinheiros, e foram todos destruídos desse jeito.

- Quem fez isso?! - Andreia apertou os punhos com força, e suas unhas quase foram cravadas na carne.

Raviel olhou para sua mão, pressionou seus lábios com desagrado.

Nesse momento, o celular de Érika tocou.

Ela colocou o celular no lado da orelha:

- Alô, sou eu, está bem, estou vindo agora.

- Quem é? - Andreia perguntou.

Érika estava colocando celular de volta na bolsa e respondeu:

- É a polícia, falou que pegou duas pessoas do grupo que destruiu as máquinas, e me chamou para ir à delegacia, você vai Andy?

- Não vou, tenho que ficar aqui para tratar as máquinas. - Andreia disse esfregando as têmporas.

- Está bem, vou indo primeiro. - Érika balançou o braço e foi embora de pressa.

Andreia virou a cabeça e olhou para Raviel:

- Está bem tarde já, poderia voltar para casa primeiro, Presidente Raviel.

- Vou te esperar, não posso te deixar sozinha aqui - Raviel negou com cabeça.

Ao ouvir isso, o coração de Andreia ficou caloroso, então ela deu um sorriso gentil:

- Presidente Raviel, como você é uma pessoa boa!

Raviel fez uma tossida leve:

- Bem, vamos fazer a contagem dessas máquinas.

- Claro - Andreia respondeu e começou o trabalho.

Já eram quase nove horas quando terminaram toda a contagem.

Andreia pegou o celular, vendo que só tinha bem pouco de sinal quando estava prestes a ligar para a empresa de mudanças para retirar as máquinas da fábrica, ela disse com dúvida:

- Por quê?

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