Mais do que paquera romance Capítulo 92

Resumo de Capítulo92 Asfixia: Mais do que paquera

Resumo do capítulo Capítulo92 Asfixia do livro Mais do que paquera de Chuva Milagre

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo92 Asfixia, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Mais do que paquera. Com a escrita envolvente de Chuva Milagre, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Raviel parou de limpar a mão ao ouvir:

- O que foi?

- Que coisa! Está sem sinal! - Andreia balançou o celular, - Seu celular está com sinal, presidente Raviel?

Raviel dobrou o lenço e colocou no bolso do peito, depois tirou o celular do bolso da calça:

- Não estou com sinal.

- O seu também está sem sinal? - Andreia ficou um pouco surpresa, - Como assim?

Raviel não respondeu, ele baixou seu olhar e não dava para saber do que estava pensando.

Andreia deixou o celular no lado:

- Presidente Raviel, vou verificar se tem sinal lá fora.

Raviel não a impediu.

Andreia foi em direção do portão da fábrica.

Depois de chegar, ela ficou surpresa de ver que o portão que estava aberto antes foi fechado e de repente, teve um mal palpite em seu coração.

Será que o portão foi trancado?

Ao pensar nisso, Andreia segurou a maçaneta de pressa para tentar abrir o portão, mas não conseguia de nenhum jeito.

Dava para perceber que o portão tinha sido trancado mesmo.

Raviel veio a sua direção, entendeu a situação no momento em que viu o que estava acontecendo, sua expressão ficou sombria:

- Não dá para abrir o portão?

Andreia afirmou com a cabeça:

- Foi trancado por alguém de fora.

- Então é verdade. - Raviel não ficou surpreso com isso.

Ao ouvir sua fala, Andreia largou a maçaneta e olhou para ele:

- Presidente Raviel, você sabia que o portão foi trancado?

Raviel tocou no portão:

- Tinha sinal o tempo inteiro quando Érika ainda estava aqui, depois que ela foi embora, nosso celular ficou sem sinal, é bem aparente que alguém não quer que tenhamos contato com os outros. Foi instalado o bloqueador de sinal fora da fábrica se adivinhei certo.

- O bloqueador de sinal! - Andreia torceu o nariz.

Raviel colocou a mão no bolso de novo e falou:

- Os bloqueadores do mercado só podem ser usados em um prédio ou uma casa, eles não conseguem proteger os sinais de uma grande área.

- Então o que podemos fazer agora? Não podemos sair nem ter contato com alguém de fora. - Andreia ficou um pouco nervosa e esfregou o cabelo com a mão.

Raviel virou-se e foi para dentro:

- Não adianta nada mesmo que você ficasse nervosa, é melhor se preocupar com que vamos enfrentar depois.

O coração de Andreia tremeu após de ouvir isso:

- Presidente Raviel, você quer dizer que talvez tenhamos perigo?

- Tem uma grande possibilidade, senão, por que nos trancaram aqui? - Raviel falou com o tom mais profundo.

Andreia o seguiu de volta para o lugar de onde estavam, e seu olhar estava cheio de pena:

- Desculpa por ter te envolvido nessa coisa, presidente Raviel.

- Não é nada, fui eu que não quis ir embora. - Raviel desmontou uma caixa de papelão e colocou no chão, depois se sentou e deu uma batida leve no lugar de lado, - Não está cansada de ficar no pé o tempo inteiro? Sente-se! Seja qual que for o perigo, é só a gente enfrentar juntos.

Andreia deu um sorriso amargo e se sentou no seu lado.

Ela ouviu Raviel falando depois de se sentar:

- Acho que Renata comandou isso também.

- Como você tem tanta certeza? - Andreia perguntou abraçando seus joelhos.

Raviel deu um riso:

- Se meus seiscentos mil fossem roubados, não me reconciliaria e com certeza iria tentar recuperá-lo. Mesmo que eu não conseguisse pegar de volta, meu inimigo não pode pegar de graça. Aquele ladrão falhou no assalto ontem à noite, é claro que ela vai pensar em outras maneiras para lidar com você.

- Mas como ela soube que essas máquinas são minhas? - Andreia mordeu os dentes.

Desde início era Érika que lidou com as máquinas.

- Isso é difícil de saber? - Raviel deu uma olhada torta nela, - É só ver o extrato daqueles seiscentos mil e dá para saber tudo.

- Ah, isso... - Andreia bateu na testa irritada, - Como eu poderia me esquecer disso.

- Bem, não adianta ficar irritada, é melhor você começar a pensar como lidar com ela depois de sair. - Raviel apertou as sobrancelhas e falou cansado.

Andreia sorriu:

- Isso é fácil.

- Você já arrumou alguma maneira? - Raviel franziu as sobrancelhas.

Os olhos de Andreia estavam brilhando:

- Claro, você vai ver, presidente Raviel, vou terminar com Renata depois de eu sair.

Ao ver seu jeito confidente, os lábios de Raviel se elevaram com alívio:

- Está bem, então vou esperar suas boas notícias, mas agora estenda sua mão.

- O que foi? - Andreia o obedeceu e estendeu as mãos mesmo que não soubesse o que ele iria fazer.

- Pronto.

Andreia fez bico com a boca, dando para perceber que ele estava se vingando da frase de que ela tinha falado.

Que homem tacanho!

Mas ela não imaginou que ele tivesse esse lado tão infantil.

Andreia tampou a boca e fez riso em silêncio, senão, ele iria ficar bravo de novo se ouvisse.

Depois de um tempo, quando Andreia estava sentindo um pouco de sono, o som de passos surgiu de fora da fábrica de repente, em seguida, algo foi jogado um após o outro da claraboia, caindo no chão e fazendo som de rolamento.

Andreia ficou acordada com pressa; ela apontou para a garrafinha mais perto e perguntou:

- O que são aqueles, presidente Raviel?

Sem a responder, Raviel se levantou para dar uma olhada, e sua expressão se mudou assim que viu a etiqueta colada na garrafa:

- É azoto, tampa a boca e o nariz, rápida!

- O quê? - As pupilas de Andreia se contraíram, e ela tampou a boca e o nariz de pressa.

Raviel realmente estava certo, as pessoas que os trancaram aqui dentro, queriam fazer algo bem ruim contra eles.

Só que ela não pôde imaginar que jogariam azoto para dentro, esse gás tem um cheiro bem ruim e podia até levar pessoas à morte. Eles estão querendo matá-los!

Os olhos de Andreia estavam avermelhados, cheios de raiva e ódio.

Raviel voltou com mão tampando sua boca e nariz também, perguntou baixinho:

- Tem água aqui?

Andreia negou balançando a cabeça:

- Não, não faz muito tempo ainda que alugamos a fábrica, só instalamos a fonte de energia, e a fonte de água não foi instalada ainda.

Ao ouvir isso, a expressão de Raviel ficou ainda mais séria.

Andreia se sentiu mais culpada ao ver essa cena, até arrependida.

Se ela não fizesse chantagem em Renata, ela tampouco iria envolvê-lo nessa coisa.

Toda culpa é dela.

- Presidente Raviel, desculpa...

- Pare de falar e prende a respiração! - Raviel a interrompeu com voz baixa.

Andreia afirmou balançando a cabeça.

Mas não demorou muito para ela chegar a seu extremo; seu rosto estava todo vermelho e ela estava com lágrimas nos olhos; ela ficou tonta e quase ia se abafar, sentindo muito desconforto.

- Não consigo aguentar mais, presidente Raviel. - Andreia falou dando respirações ofegantes.

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