Mamãe calma, Papai diz que te ama! romance Capítulo 483

Ao ouvir isso, Orlanda estava prestes a abrir a boca, mas Patrick se adiantou e disse: "Sua mãe está ocupada com o trabalho, não atrapalhe sua mãe."

Elisa fez um bico, ficou chateada e levantou o rosto, olhando suplicante para Orlanda.

Orlanda disse: "A mamãe vai voltar para a empresa para uma reunião e logo em seguida vai precisar ir a outra empresa tratar de assuntos de trabalho. Levar você junto não é conveniente, fica para a próxima."

Ao ouvir isso, a voz de Elisa ficou um pouco abafada, mas, no fim das contas, ela soltou a mão. "Tá bom..."

A Velha Sra. Costa ainda não havia acordado, não havia muito o que conversar entre a Velha Sra. Rocha e Patrick, por isso, quando Orlanda saiu, ela também saiu junto.

Ao entrarem no elevador, ela comentou em voz baixa: "Ele não está com medo de que a Elisa vá com você para a empresa e atrapalhe seu trabalho. Deve estar com receio de que alguém conhecido veja a Elisa indo com você para a empresa, não é?"

Orlanda entendeu o que ela quis dizer.

Se ela e Patrick fossem um casal e ainda não tivesse se tornado público que estavam em processo de divórcio, Celestina seria a mais afetada.

Para proteger Celestina, antes de o divórcio ser oficializado, Patrick, naturalmente, esconderia ao máximo o fato de ainda não ter se divorciado da ‘ex-esposa’.

Ao chegar no térreo, Orlanda ficou observando o carro da Velha Sra. Rocha partir antes de se virar para entrar em seu próprio carro.

Assim que chegou ao hospital, Murilo Correia, que acabava de descer do carro, reconheceu Orlanda de relance.

Ele teve o impulso de chamá-la, mas Orlanda já havia saído dirigindo pelo portão de saída.

As palavras de Murilo morreram na garganta.

Eduardo Nunes contornou o carro vindo do lado do motorista, deu um tapinha no ombro de Murilo e disse: "Tá pensando na vida? Vamos."

Murilo voltou a si, acompanhou Eduardo e subiram juntos.

Ao vê-los chegando, Elisa cumprimentou: "Senhor Correia, Senhor Nunes."

Murilo sorriu, passou a mão nos cabelos de Elisa e colocou a cesta de frutas sobre a mesa ao lado.

Nesse instante, ele notou os presentes que Orlanda e a Velha Sra. Rocha haviam trazido.

No presente, estava fixado um cartão onde Orlanda mesma escrevera votos de pronta recuperação para a Velha Sra. Costa, com letra clara e visível.

Ao ver a caligrafia deixada por Orlanda, o coração de Murilo amoleceu um pouco, e ele ficou olhando, distraído, para o cartão assinado com o nome "Orlanda".

"Pode."

Patrick passou o telefone para Elisa.

Elisa: "É a Tia Celestina?"

"Sim."

Elisa rapidamente pegou o telefone e falou, manhosa: "Tia Celestina..."

Ao perceber que era Celestina no telefone, Eduardo coçou o nariz, meio sem jeito.

Antes de vir, ele já havia perguntado ao Patrick pelo telefone se Celestina iria ao hospital visitar a senhora.

Patrick respondeu que não.

Depois, Eduardo ficou sabendo que, na noite anterior, Teresa havia dado um aviso, dizendo especificamente que Celestina não deveria ir visitar a senhora.

Na verdade, as palavras exatas de Teresa foram: "Não traga gente de fora para o quarto da sua avó, para não atrapalhar o repouso dela."