Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 1038

A mulher de preto observava Karina, cujo rosto pálido e pernas tremendo revelavam seu medo, com um vislumbre de suspeita.

Durante todo o caminho, Karina manteve-se calma, chegando até a dormir um pouco, mas, ao se aproximarem do destino, inesperadamente, ela se mostrou aterrorizada.

Não era de se admirar o medo de Karina, aquela pessoa... era realmente assustadora!

No momento seguinte, com um "rangido", a mulher de preto abriu as pesadas portas da mansão.

O interior da grande casa estava vazio e sombrio.

Não havia luzes acesas, apenas algumas velas brancas nas paredes, cujas chamas tremulavam levemente, lançando um brilho amarelado e sombrio, fazendo com que toda a casa parecesse ainda mais assombrada.

Sob a luz tênue das velas, os retratos de pessoas em pinturas da Idade Média nas paredes pareciam fantasmas aterrorizantes, e o som dos passos de Karina "clique-claque" ecoava pela casa.

Relógios de pêndulo, espelhos de bronze, castiçais de prata, dentes de animais e chifres de cervo... Sob a decoração extremamente retrô, a casa inteira parecia o cenário de um filme de terror, como se, descuidadamente, um rosto fantasmagórico e sangrento pudesse aparecer no espelho, ou um fantasma pendurado de cabeça para baixo surgisse de repente diante dos seus olhos...

Karina avançava lentamente, seus passos tornando-se cada vez mais pesados, como se estivessem cheios de chumbo.

A mulher de preto, que a empurrava com uma arma para continuar andando, via que ela estava cada vez mais lenta, e sua expressão já mostrava clara irritação.

Quando a mulher de preto estava prestes a falar algo, um "clique" súbito ecoou pela casa silenciosa, e os ponteiros do relógio de parede no canto marcaram a hora de Sónia.

“Dong——”

“Dong——”

“Dong——”

...

O som do grande relógio irrompeu de repente, ecoando pela casa vazia.

"Aaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhh - Fantasmaaaaaaa!!!!!!!" No momento em que o relógio soou, o grito agudo de Karina quase rompeu o teto, e ela se virou, tropeçando e caindo nos braços da mulher de preto, tremendo sem parar, claramente aterrorizada.

A mulher de preto: "......"