Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 1040

Logo em seguida, a imagem em sua mente mudou abruptamente, transportando-a para uma tarde ensolarada de ofuscar os olhos, o som estridente de um carro, e uma dor lancinante em seu ventre...

Seu filho... seu precioso filho...

Sangue... em suas pupilas... em sua mente... tudo estava encharcado em vermelho...

Meu filho! Meu querido filho!

Ele morreu! Seu filho está morto! Ele nasceu morto! E mesmo que não estivesse, o que mais você quer? Você realmente quer criar esse bastardo?

Ela não podia acreditar... não queria acreditar... apenas um momento antes, ele ainda estava se mexendo travessamente sob sua pele, contra a palma de sua mão...

Não é um bastardo! Ele não é um bastardo! Seu filho não é um bastardo!

Desde que soube de sua existência, ela aguardava com amor e esperança pelo seu nascimento. Ele era seu filho! Sua preciosidade!

Devolvam-me meu tesouro! Devolvam-me...

A voz aguda da mulher ecoava sem cessar em sua mente, ela sabia, era sua própria voz...

Finalmente... no segundo seguinte... ela finalmente viu a criança... seu precioso bebê...

Num necrotério frio... um pequenino, todo roxo e sem respiração...

Seu filho, seu precioso, estava morto... realmente morto...

“Creeeek—”

No ar tão silencioso quanto um túmulo, de repente soou um leve ruído, o som da porta trancada sendo aberta.

“Tap—”

“Tap—”

“Tsc, ainda tão inútil quanto sempre!” No ar sombrio e aterrorizante, a voz do homem ecoou zombeteiramente.

Karina olhava fixamente para o recém-chegado, ainda na mesma posição, sem se mover nem falar, como se ainda não tivesse se recuperado do pesadelo anterior.

Naquele momento, a garota vestia um pijama felpudo, abraçada a um travesseiro branco, encolhida na cabeceira da cama, seu corpo tremendo, os olhos vermelhos fixos nele, lágrimas ainda marcadas em seu rosto... era...

Algo que provocava as profundezas obscuras do coração...

O olhar do homem se tornava cada vez mais profundo e sombrio, e então, lentamente, estendeu a mão em direção aos lábios da garota, aquela pele pálida tão translúcida que até as veias podiam ser avistadas, tocando-a lentamente...

No segundo seguinte, uma dor aguda atingiu a base da mão do homem.

Antes que ele pudesse se aproximar, a garota já havia mordido ferozmente, o sangue vermelho escorrendo pelo canto da boca da garota e pela mão do homem...

A expressão do homem mudou drasticamente, segurando o queixo da garota com força, retirou sua mão e a pressionou contra a cama, seu rosto sombrio e sua voz carregada de perigo, “Heh, por quem você está se guardando tão ferozmente, hein?”