Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 640

"Como assim, ainda espera que alguém venha te salvar?" Os olhos do homem percorreram Karina de cima a baixo, um sorriso zombeteiro surgindo em seus lábios, como se estivesse avaliando uma presa.

"Agora, toda a cidade de São Paulo está sob nosso controle, você faria melhor em não nutrir nenhuma esperança ou desejo, pois essa esperança só servirá para aumentar seu desespero." O homem olhou fixamente para Karina, rindo friamente.

Nesse momento, Karina permaneceu sem expressão. Já que não podia viver, morrer não seria fácil?

Centenas de canos de armas apontados para Karina, bastava um comando do homem, e ela seria perfurada por incontáveis balas, seu corpo crivado de buracos sangrentos.

No entanto, o homem estava calmo, como se estivesse em um jogo de gato e rato, Karina era apenas sua presa, o gato com o rato, apenas se cansa depois de fazer o rato correr até a morte, antes de finalmente engoli-lo.

"Garota, pode ficar tranquila por enquanto, eu não vou matar você tão rápido. Depois de ter me divertido com você de cima a baixo, vou torturar você lentamente até a morte. Nosso jogo está apenas começando." O homem abriu um largo sorriso.

Do começo ao fim, a expressão de Karina não mostrou um pingo de medo, pelo contrário, era extraordinariamente calma, o que irritou profundamente o homem. Ele queria ver esta mulher implorando aos seus pés.

De repente, Karina, não se sabe de onde, encontrou forças, se desvencilhou do homem e, usando toda sua força, o empurrou, fazendo-o cambalear. Sem olhar para trás, ela começou a correr mancando em direção à frente.

Karina foi baleada na perna, seu ritmo era lento, o sangue gotejando no chão, uma visão miserável.

"Bang!"

Foi então que um tiro soou, vindo de trás, a bala atingiu o chão à frente de Karina, pedras voaram e uma nuvem de poeira se levantou.

Karina apertou os dentes, sua forma não parou por um momento, como se ela não temesse a morte.

A perna baleada de Karina havia sido rapidamente enfaixada, e a bala removida. Embora ainda doesse terrivelmente, estava muito melhor do que antes, pelo menos, essa perna não seria inútil.

Pensando nisso, Karina riu de si mesma, até agora pensando se sua perna ficaria inútil. Se ela poderia sobreviver e deixar São Paulo ainda era uma incógnita. Mais precisamente, ela já sabia seu destino, apenas seu coração ainda não queria admitir.

Ela tinha um mau pressentimento antes de vir, mas nunca imaginou que seria cem vezes pior do que esperava.

O que era isso? Uma provação de pêssego? Claramente, era uma provação de morte...

Apenas aqueles sem desejos não temem a morte, mas agora, ela temia, temia muito morrer.