Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 641

Ela sentia tanta falta do Kleber, tanta falta do Sr. BOSS Menezes...

Karina respirou fundo, envolvendo seu corpo com os braços.

As noites de inverno em Filadélfia eram frias até os ossos, e a silhueta de Karina, sozinha e desamparada, contrastava com sua expressão de determinação.

Aquele homem, que se considerava o senhor de Filadélfia, pensava que nada escapava ao seu controle, tratando-a como um rato e se vendo como o gato, chegando até a deixá-la escapar propositalmente...

Ela sabia que, embora tivesse escapado por ora, estava literalmente pisando na linha da morte a cada minuto.

Ela não podia parar.

Karina, resistindo à dor, ao cansaço e ao frio, continuava a caminhar.

Desde o início, cogitara chamar a polícia, mas era óbvio que a delegacia de Filadélfia tinha ligações profundas com aquele homem. Agir precipitadamente poderia significar cair em uma armadilha.

Independente de se considerar um verdadeiro rato ou não, ela tinha que ganhar tempo, sem certeza de que um milagre poderia acontecer no próximo instante.

A noite estava fria, e as ruas de Filadélfia estavam vazias. Carros que passavam por ela aceleravam subitamente sempre que ela tentava pedir ajuda, desaparecendo antes que ela pudesse fazer qualquer coisa.

Karina continuava a andar sem destino até que, de repente, viu um feixe de luz não muito distante.

Como alguém perdido na escuridão buscando pela luz, ela se dirigiu instintivamente em direção àquela claridade...

Em pouco tempo, Karina entrou em um vasto espaço aberto, uma praça.

Os capangas ao redor mostravam expressões maliciosas, rindo entre si.

"Querida, vou te dar uma chance. Se você me satisfazer, talvez eu possa te deixar viver. O que me diz?" A língua vermelha do homem lambeu seus lábios secos enquanto ele se aproximava lentamente de Karina...

Antes que Karina pudesse responder, de repente, um som estrondoso de motores, como uma onda, inundou o espaço.

No instante seguinte, uma fila de carros pretos em alta velocidade apareceu à vista de todos.

"Chefe, não são nossos homens," disse um dos armados, olhando para o homem com uma expressão de alerta.

O homem acenou com a cabeça, sem demonstrar muita preocupação. Eram apenas alguns carros, afinal, e ele não os considerava uma ameaça.