Me aceite, querida Luna! romance Capítulo 2

"Mark!"

Eu gritei enquanto corria em sua direção. Ele finalmente voltou da Alemanha e eu mal podia esperar para estar em seus braços. Ele me disse para não recebê-lo no aeroporto, mas não aguentei.

Seus olhos azuis brilharam quando ele me envolveu em seus braços fortes. Com 2 metros de altura, ele parecia um monumento perto de mim.

"Eu senti sua falta", ele beijou meu rosto. Eu estava eufórica.

"Eu também. Como foi a viagem?", perguntei, enquanto ele pegava a mala para sairmos do aeroporto.

"Chata e agitada. Queria que meu pai parasse de me mandar para essas viagens", ele resmungou.

Como herdeiro de uma das maiores empresas de arquitetura, Mark foi treinado pelo pai, que era lorde de alguma coisa, para assumir o cargo.

Ele vem de uma antiga família de Barões e é um dos solteiros mais cobiçados de Londres, com seus olhos azuis, cabelos escuros e corpo esculpido. Não tenho ideia do que ele viu em mim. Quando perguntei, ele disse que foram minha gentileza e traços delicados, o que é bastante irônico. Eu podia acabar com ele em minutos, se quisesse. Mas ele não sabe disso, claro, e eu não tenho planos de contar... pelo menos por enquanto.

"Você veio de carro?", ele perguntou.

Eu afirmei com a cabeça, maliciosamente. Essa é outra de nossas piadas internas. Eu dirijo muito rápido, graças aos meus instintos de lobo. Nunca cometo nenhum erro, mas isso assusta a maioria dos meus amigos, incluindo Mark, então sou forçada a dirigir devagar para mantê-los confortáveis.

"Não se preocupe, não vou te matar", eu sorri para ele.

Ele balançou a cabeça e colocou a mala no porta-malas do carro.

"Então, o que vai fazer neste sábado?", ele perguntou, se acomodando no lado do passageiro.

"Por enquanto, nada", respondi, enquanto saíamos da garagem.

"Ótimo! Quero te levar a um lugar", ele falou.

"Onde?"

"É uma surpresa", ele me direcionou um sorriso inocente.

Eu ri.

No sábado de manhã, conforme planejado, Mark me buscou no meu apartamento. Era um dia ensolarado, um dos últimos antes da chegada do inverno. Dirigimos até um parque, sem nenhuma outra pessoa à vista. Naquele momento, parecia que éramos as únicas pessoas ali.

Pude ver águas cristalinas além do horizonte, as árvores balançando na brisa fresca do oceano. Mark segurou minha mão e viramos à direita, onde passamos por um arco de rosas.

Ao cruzar o arco, lá estava a coisa mais linda que eu já tinha visto.

Um gazebo branco!

Ele estava cercado por minhas flores favoritas. Eu sorri com a beleza do cenário.

"O que é tudo isso, Mark?", perguntei.

"Vem", ele pegou minha mão e entramos no gazebo.

"Gostou?", ele perguntou.

"Impossível não gostar, mas por quê?", eu perguntei, intrigada.

"Ah! Olha lá!", ele gritou, de repente.

Eu me virei, mas não vi nada. "Não vejo nada."

"Então vire-se e você verá algo brilhando."

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