Me aceite, querida Luna! romance Capítulo 4

Ponto de Vista de Alice

Aqueles braços não me soltaram nem mesmo quando chegamos à superfície. Foi então que olhei para o par de olhos verdes mais lindos que eu já tinha visto.

O tempo parou; meus pulmões pararam de respirar. Nada mais existia. Eu não conseguia ver ou sentir qualquer coisa além daquele lindo homem parado na minha frente. Não, lindo não, parecia muito feminino. Ele era a personificação de masculinidade.

Seu cabelo castanho molhado e bagunçado caía sobre sua testa. Ele era uns 30 centímetros mais alto do que eu e tinha quase três vezes a minha largura. O corpo era como o de um guerreiro, moldado por anos de treino. Ele estava molhado e sem camisa e minha loba estava enlouquecendo.

Seu rosto era do tipo que faria qualquer um parar para admirar, forte e definido, com um maxilar perfeito.

'Companheiro! Companheiro! Companheiro!' Minha loba gritou.

De repente, senti algo molhado e não tinha a ver com a piscina. Eu estava molhada lá embaixo.

Aqueles olhos verdes estavam grudados em mim e eu sabia que ele tinha me reconhecido como sua companheira!

'Não, isso não pode estar acontecendo', pensei. O dia tinha acabado de piorar.

"Não f*de!" Eu deixei escapar.

Seus lábios, perfeitos para serem beijados, se curvaram em um sorriso, "Na verdade, isso era exatamente o que eu esperava que acontecesse... minha companheira."

Droga, essa voz gostosa! Eu quase tive um org*smo.

"Desculpe, não quis esbarrar em você", minha voz estava um tom mais agudo. Ele levantou uma sobrancelha.

Eu tinha que sair, correr... fazer alguma coisa... qualquer coisa.

Me afastei dos braços dele e, sem olhar para trás, saí da piscina da maneira mais deselegante possível, mas não me importei. Eu tinha que sair.

Minha loba estava revoltada, mas eu tinha que fugir. Eu o ouvi chamando atrás de mim, mas ignorei e corri para a sala. Meu vestido branco fresquinho estava pingando. Ignorando todos os olhares confusos, agarrei Emma e disse, ofegante:

"Precisamos sair agora!"

"O que aconteceu? Por que você está toda molhada?", ela perguntou, perplexa.

"Eu... eu... preciso ir... por favor", implorei.

Houve uma comoção perto da piscina. Eu sabia que ele estava vindo atrás de mim. Vindo me assumir. Arrastei Emma para fora e corri em direção ao carro.

"Alice! O Bobby ainda tá lá dentro!", ela gritou.

"Você pode buscar ele mais tarde, só me tira daqui..."

Ela ligou o motor enquanto eu cobria o rosto com as mãos para recuperar o fôlego.

'Não, não, não...', eu repeti.

Estávamos na estrada quando Bobby entrou em contato com Emma e ela explicou que eu fugi como se tivesse visto um fantasma.

"Se importa em explicar o que aconteceu?", ela estava irritada, e meu vestido molhado encharcando o assento do carro não ajudava em nada.

"Eu esbarrei em um cara", respirei fundo, tentando controlar minha loba, que estava pronta para sair do meu corpo.

"E daí? Foi tão ruim que você teve que fugir?"

"Ele era meu companheiro", eu disse, baixinho.

"O quê?", Emma quase bateu o carro em uma árvore, tamanho era seu espanto.

"Emma! Olhe para a frente", eu gritei. Por pouco não atingimos a árvore. Emma parou o carro no acostamento.

"Precisamos voltar para a festa", disse Emma.

"Não!", eu quase gritei recusando.

"Quem era ele?", ela perguntou com cautela.

"Não sei e nem quero saber", sussurrei distraidamente.

Minha loba estava com raiva de mim, 'Como você pode fugir do nosso companheiro?', ela brigou.

"Olha, vamos fingir que isso nunca aconteceu. Não conte pra ninguém. Eu consigo controlar minha loba. Meu companheiro... quero dizer, aquele homem não sabe quem eu sou, ele não pode me encontrar. Vou embora em algumas semanas, de qualquer forma, então ele vai acabar esquecendo tudo."

Emma bufou, "Não é assim que funciona, princesa. Agora que ele sabe que você existe, ele vai te procurar até no inferno. Não vai te deixar em paz até você aceitar."

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