Me casei com o Deus da guerra romance Capítulo 34

O rosto de Emma obscureceu-se depois que ela foi cortada da conversa.

“Não seja arrogante só porque está à frente desse projeto. Você tem que agradecer a seu tio por recomendá-la, de outro modo, eu nunca teria dado essa chance a você.”

O significado das suas palavras era bem claros.

As palavras faziam pouco de Emma. Ela trabalhou muito sem nem reclamar... O quanto tinha sofrido?

Kevin não a ajudou em nada e tinha lhe passado a rasteira em segredo diversas vezes. Agora Francis estava mesmo pedindo que ela agradecesse ao tio.

Agradecer o quê? Tornar sua vida difícil?

“Vô, eu entendo que o senhor sempre tomou partido deles.”

Emma respirou fundo. “Mas o senhor não deveria ter alguns princípios para diferenciar verdades de mentiras?”

“Que ousadia!”

Francis estava furioso e bateu a palma da mão na mesa. “Como se atreve a falar comigo assim?”

Olhava fixa e furiosamente para Emma. Não achava que ela fosse tão mal educada.

“Wagner! Foi assim que educou sua filha? Se não sabe ensinar seus filhos, não traga nenhum ao mundo!”

Francis continuou seu esporro, “De que vale ter um filho que pega dinheiro e não traz de volta? Quer que eu conte com você? Para fora, já!”

Wagner queria defender-se, mas percebeu que não acharia as palavras certas.

Ele viu a dor no rosto de Emma e se sentiu culpado. Estava envergonhado enquanto pai, por não poder proteger a própria filha de ataques, e ela tinha que sofrer tamanho desdém e humilhação!

Wagner fechou os punhos bem apertados. Nunca tinha sentido tal desespero.

“Emma, vamos.”

Voltou um olhar duro a Francis. Pela primeira vez, sentia que seu pai estava muito distante dele.

Emma não disse mais nada, e empurrou a cadeira de rodas de Wagner para fora.

Francis ainda gritava irado com eles lá atrás.

“Sanguessugas! Toda uma família de sanguessugas! Nem um pingo de gratidão! Eu devia estar cego ao dar a uma chance para sua família!”

Wagner e Emma sentiam dor em seus corações. Palavras tão insultuosas lançadas em suas caras por alguém tão próximo.

Nenhum dos dois parecia bem ao sair pela porta da casa.

Suas faces estavam cobertas de sofrimento silencioso, desamparo, desapontamento e raiva!

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