Me casei com o Deus da guerra romance Capítulo 35

“Ethan!” Emma gritou com ele, “Você não pode falar assim do meu pai!”

Seus olhos estavam completamente vermelhos e ela não conseguia parar de chorar.

Ninguém podia falar de seu pai daquela forma!

Ethan simplesmente a ignorou. “Se você fosse mais firme, ou se posicionasse contra tudo isso, você acha que a mãe e Emma teriam sido tão intimidadas?”

“A mãe usa esse mesmo vestido faz anos, não é?”

“Ela ainda compra algum cosmético?”

“Emma poderia ter prosseguido em seus estudos, mas por que ela entrou no Grupo Lawrence depois de uma simples graduação?”

“Ela sai de manhã bem cedo e volta tarde da noite, trabalha mais que qualquer um, mas seu salário é menor que dos outros?”

Cada palavra de Ethan atingia Wagner!

Ele não deixou espaço algum para simpatia, despedaçando o orgulho de Wagner com poucas palavras.

Wagner não podia proteger sua esposa ou a própria filha. Que tipo de homem era ele?

“Ethan… eu imploro, não fale mais nada.”

Emma puxou a manga de Ethan. “Não machuque mais o meu pai, por favor.”

Ethan olhou para Emma, depois estacionou o carro à beira da estrada.

“Não estou o machucando. Quem o machucou esse tempo todo foi ele mesmo.”

Ethan continuou, “Suas pernas perderam toda sensibilidade e, fisicamente, ele já não se aguenta. Mas agora, nem emocionalmente ele se segura mais.”

“Ethan está certo.”

Wagner riu com amargura. “Me ajoelhei por tanto tempo que não consigo mais ficar de pé, e não é devido às minhas pernas.”

“Asseguro você de que suas pernas estarão curadas e você será capaz de se erguer de novo. Mas se você não se erguer em sua mente, não tem sentido algum tratar das pernas”, respondeu Ethan, sem reservas.

Wagner olhou fixamente para Ethan.

“A mãe escolheu você. Você aguenta vê-la derrotada pelo resto da vida?”

Bum…

De repente Wagner sentiu a cabeça explodir.

Deixar Susan ser uma derrotada pelo resto da vida?

Ela casou com um fracote como ele, fraco e aleijado. Sua própria família riu delas inúmeras vezes, mas ela nunca se queixou disso.

Ele fingiu que ele não sabia nada disso, mas seria possível continuar fingindo?

“Não!”