Me Casei com O Marido em Coma romance Capítulo 77

De manhã, Quitéria passou bastante tempo na sala de desenho, fazendo o design que mostraria a Cristiano.

Shelly olhou para as roupas de aeromoça, ficou com inveja e disse: “Se eu fosse uma aeromoça com roupas tão bonitas, não passaria o dia todo escondida numa sala, desenhando".

Quitéria lançou-lhe um olhar cheio de carinho, sorriu e disse: “Você continua sonhando em ter as roupas mais lindas pra poder sair por aí e flertar com os homens todos os dias?”

"Não, porque não sou tão linda quanto você. Aliás, vamos ter aula de administração à tarde. Vou guardar um lugar pra você."

Shelly morava no campus, portanto era mais conveniente para ela ir às aulas do que para Quitéria.

Desde que a garota se casou com Lincoln, nunca mais morou no dormitório. Ao lembrar-se dos romances e livros que deixou lá, pensou em como queria ter tempo para levá-los de volta à mansão da família Huo. Aqueles eram os tesouros dela!

“O que aconteceu com o veterano, Julio? Faz tempo que não vejo ele.”

Ou o rapaz tinha desaparecido da face da terra ou a estava evitando nos últimos dias, pois Quitéria não o via mais no clube. Mesmo quando o via no corredor, ele se afastava dela com um olhar indiferente no rosto.

Shelly suspirou e explicou: “Não vejo Julio voltar à sala do clube desde que vocês terminaram aquele trabalho juntos. Ouvi dizer que ele se juntou ao clube de artes marciais, mesmo com aquelas mãos finas e lindas".

O jovem era um bom veterano. Ele era gentil e parecia ser limpo e puro. Além disso, era capaz de ser fofo e frio ao mesmo tempo. Infelizmente, ele desistiu de desenhar e passou a se dedicar às artes marciais.

Quitéria também ficou surpresa ao ouvir isso. Julio não tinha cara de ser alguém que se interessaria por atividades como artes marciais, que exigiam tanto preparo físico. Ele achava que meninos como ele preferiam desenhar e tocar piano.

“Ah, o aniversário da universidade vai ser no mês que vem. Acha que ele tá aprendendo a lutar porque quer se apresentar no evento ou algo do tipo?"

"É, deve ser por causa disso. Um cara tão fofo como ele não deveria usar força bruta."

Quitéria assentiu. Ela concordava que o motivo devia ser esse.

Lincoln havia acordado, mas estava demorando para se recuperar. Na verdade, seu corpo estava bem fraco, e ele acabou pegando um resfriado.

A garota cuidava dele todos os dias. Ela imaginava que a culpariam pela doença dele e já se sentiu culpada quando Tiana lhe pediu para fechar a janela à noite, pois sabia que a nora tinha deixado aberta a porta da varanda, o que teria causado o resfriado do homem.

Quando ela foi levar o remédio ao marido, parecia mais irritada que o normal. "Mamãe pediu pra você tomar o remédio."

O homem tomou e ficou confuso com o olhar de raiva dela. "Por que é você que está brava se sou eu que estou doente?"

Ele até achou graça na situação e riu enquanto olhava para a esposa.

Quitéria sentiu-se um pouco contrariada com a atitude dele e franziu os lábios antes de bufar: "Brava? Quem disse que eu tô brava?"

"Então por que você está fazendo essa cara depois de me entregar o remédio? Ela te fez tomar um, também?"

Lincoln deu um sorrisinho. Recentemente, para ajudar Quitéria a engravidar, Tiana tinha começado a procurar fortificantes para ela. A garota estava com tanto medo que não queria nem aparecer na frente da sogra.

"Sua mãe me mandou fechar as janelas à noite, como se fosse culpa minha que você ficou resfriado. Me diz, você acha que é culpa de quem?"

Ela se perguntou se o marido estava realmente doente. O homem não estava tão fraco assim e já conseguia até tomar banhos frios. Ou seja, ele estava melhor. Se ele pegasse um resfriado, não tinha como ser culpa dela por não ter cuidado direito dele.

Diante da agressividade da esposa, Lincoln conteve o riso e respondeu: "A culpa é minha".

"Sim, é sua. Por que eu deveria fechar a janela?"

"Ela só está te lembrando por bondade."

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