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Meu CEO Dominador romance Capítulo 103

Lucca

Sabe uma pessoa feliz? Imagine você aí uma pessoa muito feliz, imaginou? Agora multiplique essa felicidade por mil e o resultado será o tamanho da minha felicidade desde que pedi a Luíza em casamento. Foi espontâneo, não o pedido em si por que eu já vinha com esse pensamento a um tempo, mas o jeito que tudo aconteceu. Depois que a terapeuta foi embora, além de me sentir mais leve do que já me sentia desde a primeira conversa, eu tinha mais certeza do que sentia por Luíza e do que ela sentia por mim... de uma maneira triste, nós acabamos nos ligando ainda mais. A dor nos fez ficar mais fortes, mas mais ainda, fez nós nos amarmos ainda mais, admirarmos o outro ainda mais e hoje todo mundo está vindo aqui para o campo. Eles não sabem ainda da novidade, nem mesmo o meu irmão que está trazendo o anel que eu já havia encomendado, pensando que seria tudo de outro jeito — mas aparentemente ela gostou até mais ter sido como foi — sabe que já fiz o pedido, ele acha que ainda vou fazer e por isso pedi que trouxesse. Neste exato momento estamos em umas cadeiras acolchoadas que ficam numa das partes externas da casa, nós já decidimos quando vamos casar, onde vamos casar, já sabemos que queremos algo mais íntimo, nada de despedida de solteiro em boates e essas coisas. Minha mãe vai surtar que o filho do meio dela vai casar, pois é, nem eu acredito as vezes em como tudo mudou na minha vida, como um Dominador nato virou o cara mais bobo que existe pela noiva, NOIVA, percebem a importância dessa palavrinha? — Sorrio comigo mesmo, sendo tirado dos meus devaneios pela voz da Luíza.

—Amor, barulho de carros... eles chegaram, vamos! — Ela está empolgada com tudo e já ensaio várias vezes como vai dizer a Emma que quando voltarmos ela vai morar na cobertura comigo.

Claro que não superamos o que nos aconteceu, não é disso que se trata, mas desde que a pedi em casamento fazem três dias, todos os dias nós conversamos como estamos nos sentindo, isso ajuda mais no que podem imaginar.

—Vamos lá Baby! — Me levanto sendo seguido por ela até a entrada da casa, onde já vejo os carros sendo estacionados e veio todo mundo, inclusive meus tios que estou vendo a hora não voltarem mais para a Itália.

Ficamos os dois do lado de fora, perto da porta esperando que eles se aproximem, sei que estão todos querendo saber como estamos e acho que vão se surpreender com tanta informação. Todos vão descendo de seus carros com suas malas pequenas — afinal será apenas o final de semana, segunda todos nós estamos de volta — eles parecem felizes em estar aqui, eu particularmente adoro esse lugar, fico até triste por não vir mais vezes do que gostaria, porém algo me diz que agora viremos bem mais porque a Luíza está apaixonada por cada lugar dessa casa de campo, levei ela para conhecer a cachoeira, vimos o pôr do sol quase todos os dias, ficamos muito na casa da árvore também e até na piscina.

—Figlio! Luíza! Sentimos a falta de vocês. Como estão hum? — Minha mãe já vem nos abraçando do jeito que só ela sabe e com sua preocupação costumeira — me parecem bem, mas quero saber de tudo.

—Estamos bem Paola, logo contaremos tudo a vocês quando estiverem, todos no mesmo cômodo — a Luíza logo responde. Ela queria muita contar primeiro a Emma, mas a convenci a contar a todos de uma vez na hora do almoço.

—O mais gato dessa família acabou de chegar para animar a vida de todos! — Vicenzo como sempre, sendo o palhaço da família.

—Sua modéstia me surpreende — diz Emma aparecendo e passando por ele jogando os cabelos para trás. Esses dois se amam e não sabem ainda, tenho certeza.

—Fica na sua, Capeta de saia! — Ele responde bravo.

—Frattelo, você força a barra... todos aqui sabem que o mais gato sou eu, você precisa se conformar! — Ele percebe que fiz uma piada assim como os outros e nem retruca ou reclama, apenas sorri para mim. Sei que estão aliviados em nos ver bem.

—Ainda temos um tempo de cura pela frente, mas segundo a psicóloga, mesmo antes das nossas sessões com ela, já estávamos agindo da maneira que deveríamos. Nos abrir com ela foi um passo importante não por contar a ela, mas porque acabamos contando mais coisas um ao outro, que antes não havíamos dito tentando poupar um ao outro, isso foi importante demais para estarmos sorrindo hoje, isso é o que você disse ao Lucca no hospital, Vicenzo — Luíza fala tomando a atenção do meu irmão para ela.

—Que eu falei? — Ele pergunta de cenho franzido, mas é um idiota mesmo.

— Você disse que era tio de um menino, que eu e o Lucca éramos pais de um menino que tinha virado anjo, que nada podia mudar isso — Luíza fala um pouco emocionada fazendo as mulheres da mesa também se emocionarem e os homens fingirem que não estão sentindo o mesmo — você sem saber nos ajudou mais do que possa imaginar Vince, obrigado por ter ido isso e a todos vocês essa é mensagem, todos nós somos algo do meu filho, isso nunca vai mudar, vamos lembrar apenas dos momentos em que sorriamos imaginando como seria, não é permitido lembrar dele com tristeza tudo bem? — Ela fala e toso concordam e eu olho para a minha noiva com admiração. Ela é forte demais — depois de entendermos o luto, o processo, entendemos também que não vivemos um sem o outro, descobrimos que esse inclusive foi o motivo que nos fez começar a enfrentar a dor mesmo sem sabermos, foi por nós, pelo que nos uniu desde o primeiro olhar — ela dá uma pausa sorrindo para mim — e é por isso, por esse amor, estarmos bem e superando cada dia mais o que aconteceu, que fui pedida em casamento e em vou morar com o Lucca assim que voltar para Nova York! — Ela fala tudo de uma vez e a algazarra que se forma ao redor da mesa é geral. Todos falam ao mesmo tempo em quanto nós dois rimos de suas reações. Logo minha mãe pede silêncio.

—Como foi o pedido? Já tem data? Já sabem onde será cerimonia? — Se não fosse tão agoniada não seria a dona Paola.

—Depois da última sessão de terapia que tivemos, o Lucca simplesmente saiu me arrastando até a casa da árvore, me botando no colo no meio do caminho porque segundo ele, eu estava muito devagar — todos sorriem quando ela diz isso e eu dou de ombros — quando chegamos lá em cima, dentro da casinha, ele virou para mim e falou: “Casa comigo, casa comigo Baby, seja minha para todo o sempre! ” — Ela fala exatamente as mesmas palavras que eu disse — e claramente que eu aceitei sem pensar duas vezes!

—Meu Deus Frattelo, não sabia que você era romântico? — Elisa fala surpresa — Quer dizer o que você fez para ela no pedido de namoro foi mais elaborado e tudo mais, mas sua espontaneidade para mim valeu ainda, mas que se tivesse feito algo grandioso — ela completa seu pensamento e é exatamente o mesmo que a Luíza disse.

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