Meu CEO Dominador romance Capítulo 39

Luíza

São exatamente 04:45h da madrugada e já estamos nos acomodando no jatinho de volta a Nova York — graças a Deus que temos esses "dois" dias de folga —Tirando o estresse com o babaca do Sr. Medeiros, a viagem foi muito boa e de certa forma, produtiva. Agora minha ansiedade, é saber como as pessoas reagirão ao me ver com o Lucca de forma mais íntima, digamos assim. Saio dos meus devaneios com ele me chamando.

—No mundo da lua Ragazza? Estou te chamando faz um tempo — me olha com um ar risonho.

—Pensando na volta para casa, nos dias de folga e nos meus amigos maluquinhos! — Falo meia verdade.

—Hm... Também estou pensando nesses dois dias de folga — fala com um tom meio malicioso — E quero conhecer esses seus amigos. Você fala neles com tanto amor.

—Você pode conhecer quando chegarmos em Nova York. Janta lá no AP com a gente, depois você vê o que quer fazer — não sei de onde tirei essa coragem, muito menos se ele vai aceitar, afinal estamos voltando de uma viagem, ele pode querer apenas dormir. Fico olhando para ele esperando uma resposta.

—Eu acho ótimo! É um bom pretexto para ficar mais tempo com você. Matamos dois coelhos com uma cajadada só.

—Então está decidido. Você janta lá em casa hoje.

Depois de decidirmos o destino do Lucca quando chegarmos, ele me chama para ir para o quarto descansar — se tem segundas intenções nisso, eu não identifiquei.

Assim que entramos no quarto, ele tranca a porta e começa a tirar a roupa — eu? Estou parada observando o espetáculo que é esse homem. Ainda quero saber se ele fica feio de algum jeito, porque está para nascer alguém com essa beleza toda.

—Vai ficar só me secando Luíza? — Sorri de lado — tire a roupa. Tudo!

Eu como menina obediente que tenho me tornado cada vez mais, não penso duas vezes tirando toda a minha roupa.

—De quatro agora no meio da cama! — Adoro o Lucca dominador. Me excita muito!

Faço exatamente como ele mandou e fico esperando. Ele aparece ao meu lado com uma gravata na mão — eu nem vi ele pegado isso — sobe na cama, amarra bem os meus pulsos, me dá um selinho rápido e some novamente da minha visão.

—Vou pegar você no ar Ragazza! Pode gritar à vontade, esse quarto tem isolamento acústico — chego a prender a respiração de tanto tesão. Aposto que estou pingando.

Após falar, Lucca solta a mão b**endo na minha bunda me fazendo soltar um gritinho de susto. Ele b**e muitas vezes fazendo minhas entranhas se contraírem, minha boca secar e os gemidos ficarem mais altos — olho para ele por cima do ombro, que homem gostoso meus amigos.

—Você gosta de ser dominada não é Baby? Sua bunda está linda com as marcas da minha mão, sua intimidade está escorrendo pelas coxas — ele fala com os olhos escuros de puro tesão. Que homem safado meu Pai.

Dito isso, ele simplesmente toma conta de toda a situação — como sempre, até aí nada novo a não ser o fato de estarmos voando — Lucca é um homem extremamente criativo, nunca sei o que devo esperar dele, porque ele é literalmente uma caixinha de surpresas, boas surpresas por sinal. Sempre que acho que já o vi me mostrar do que ele é capaz, ele vem é me mostra que estou redondamente enganada e que ele está muito longe de ter me mostrado tudo o que ele é capaz.

Passa um tempo, então sinto as mãos fortes de Lucca tirando o roupão do meu corpo. Ele alisa minha bunda delicadamente.

—Está doendo muito? — Saio do meu transe pós prazer para respondê-lo.

—Só está ardendo um pouco. Estou mais exausta mesmo. A intensidade dos orgasmos foi demais, estou me sentido flutuar ainda — ele solta uma risada gostosa.

—Realmente foi bem intenso, flutuar, você está literalmente, nos dois sentidos — sorrio um pouco — Vou passar uma pomada que vai aliviar o incômodo na sua bunda. Porém devo dizer que ela está linda com minhas marcas! — Ele fala e larga beijos nas minhas bandas — E essa coisinha vermelha, está tudo bem com ela? Hm? — O cínico pergunta passando o indicador nela, o que me faz tremer.

—Estou sentindo você dentro de mim ainda, fora que está muito sensível! — Ele sorri parecendo orgulhoso. Eu mereço.

Lucca passa a pomada que instantaneamente alivia o incômodo no meu bum bum e beija minha coluna se afastando. Um tempo depois, ele volta, deita e me puxa para ficar praticamente em cima dele. Percebo que ele está apenas de boxer, mas não observo a cor porque meus olhos estão pesados demais.

—Descansa Ragazza, quando estivermos próximos de chegar eu te chamo para pôr uma roupa! — Ele fala em quanto faz carinho nos meus cabelos.

Agora pergunto a vocês... como pode existir um homem desses? Como demorei tanto para encontra-lo? Não, não há uma resposta plausível, apenas teorias do tipo; o destino que nos trouxe uma para a vida do outro no momento que deveria ou Deus que estava nos preparando para o momento que nos encontrássemos. Para falar a verdade, não sou nada cética, pelo contrário... acredito na fé, em Deus, no poder de algo maior que nos guia, acredito no destino que uns dizem que é traçado desde o momento que nascemos em quanto outros dizem que nós somos responsáveis por nossos destinos, porque temos o livre arbítrio, temos o poder de escolher nossos caminhos, então a conclusão é que acredito em tudo isso, com certeza nossas escolhas nos levam a conhecer pessoas, a viver novas experiências o que leva a uma coisa que também pode ter uma pitada de sorte, que é o fato de conhecer as pessoas certas, afinal nem sempre nós nos deparamos com pessoas que agregam. O egoísmo, a competitividade, a maldade, por vezes se sobressaem fazendo com que nos deparemos com pessoas como as que eu já tive o desprazer de conhecer mais do que gostaríamos. Então gosto de acreditar que encontrei o Lucca por causa de Deus, do destino e da sorte. Sentindo o carinho gostoso em meus cabelos, vou aos poucos sentindo meus olhos pesarem e logo apago por completo.