Luíza
—Vamos, vamos logo vocês três. Já almoçamos, agora vamos no ateliê de uma conhecida. Lá tem os vestidos mais incríveis! — Elisa fala empolgadíssima.
Sim, hoje é sábado, o dia que combinamos de ver nossos vestidos para o baile, só não imaginei que minha bela cunhada fosse cor até o apartamento e ficar nos apressando desse jeito.
—Calma Elisa, seu sobrinho precisa de um tempo para não me deixar enjoada — não é totalmente mentira, as vezes eu realmente preciso de um pouco de tempo depois de me alimentar, não sei, mas parece que diminui as chances de eu ter um enjoo muito forte. Mas agora, é mais por preguiça mesmo.
—Nem vem com essa desculpa Luíza, não coloca meu sobrinho no meio disso. Vamos! Só estamos esperando você — ela fala me fazendo fazer um bico.
—É! Anda logo Lulu, eu hein. Para transar no sofá e andar pelada por aí, não tem preguiça nem bebê — Emma diz e eu abro a boca chocada com o atrevimento. Não sei porque ainda me surpreendo. Santo Cristo!
—Quem te viu quem te vê, flor Lulu. Está virando a Deusa Grega do sexo para acompanhar o Deus Grego é? — Porque o Adam tem que ser igual a ela? O que eu fiz para merecer isso?
—Parem de falar da vida sexual do meu Frattelo, meu Deus! — Elisa diz fazendo careta.
—Vamos logo! — Falo me levantando e pegando a bolsa — Deixem minha vida íntima em paz, pelo amor de Deus!
—Ih, nem parece que peguei vocês dois pelados, e a gravata junto com o cinto dele na sala — Emma fofoqueira. Olho feio para ela que sorri cínica.
—Como assim? Conta isso direito Emm! — Fala o outro fofoqueiro em quanto Elisa sai andando para o elevador, dizendo que não merece escutar sobre a vida íntima do irmão.
Do elevador até a hora que entramos no carro, Emma vai narrando todos os fatos ao Ruivo fofoqueiro.
—Ela estava pelada e nem ligou de se cobrir? Ele bem que poderia ter ficado sem se esconder também, você poderia dizer melhor como é o instrumento dele — Adam fala todo assanhado.
—A Luíza perdeu a vergonha. Em casa ela só anda de lingerie porque estou lá, se não, com certeza andaria pelada! — Não é uma mentira, o que posso fazer se passei a gostar de andar nua gente?
—Dá para parar? Você já contou tudo, até coisas demais. Pelo visto viu do Lucca muito mais do que devia — falo cerrando os olhos para ela — guarde o que conseguiu ver apenas nessa sua cabecinha, não faça propaganda do meu homem!
—Nossa, está possessiva igual a ele — ela fala e os outros riem. Eu reviro os olhos — não vi praticamente nada amiga, mas é bom aumentar os fatos e dizer que vi tudo. Agora você, aí eu vi mesmo.
—Está, eu tenho tudo que você tem, nada demais. Agora vamos ligar esse som e ir logo para esse ateliê, pelo amor de Deus! — Devo estar vermelha igual a um tomate.
Vamos todos no carro de Elisa, conversando, cantando e rindo das loucuras da Emma e do Adam. Ele quis vir conosco, falou que iríamos ajuda-lo a escolher seu smoking.
O ateliê fica numa rua bem frequentada de Nova York, assim que chegamos a primeira coisa que pensei foi que pelo menos tenho os vinte e cinco mil dólares que ganhei jogando dominó com Elisa, contra os meninos quando conheci a família Bianchi. Quando descemos do carro, senti uma sessão estranha, olhei ao redor não vendo nada de anormal e apenas dei de ombros.
Entramos no lugar e meu queixo cai.... Caramba, isso aqui é o sonho de qualquer mulher. O lugar é gigante, superluxuoso, tem vestido pendurados organizadamente por todos os lados, cadeiras acolchoadas num estilo clássico, um enorme lustre num teto de madeira é realmente um sonho.
—Boa tarde Elisa, como vai? — Uma mulher ruiva, alta, muito bem vestida, que aparenta ter seus trinta e poucos anos se aproxima sorridente.
—Boa tarde Ava, demorei mais que esperava, mas agora, estamos aqui. Queremos vestidos de festa para o baile que minha família dará no final desse mês — Elisa fala animada para a mulher a nossa frente — Esses são meus amigos Adam e Emma, essa é minha cunhada Luíza — ela apresenta cada um de nós e Ava é bastante simpática e receptiva.
—Então, o que vão querer? Tem algo em mente? Cores, modelos, rendas, brilhos? — Ava pergunta nos guiando para sentarmos e pede pra que tragam champanhe.
—Pode ser apenas uma água para mim Ava, por favor — ela assente pedindo a uma outra moça que prontamente desaparece para cumprir o que lhe foi pedido.
—Quero algo preto, com fenda, que marque minhas curvas — Emma fala e nem me surpreendo, ela ama preto e ser sexy.
—Você sabe meu gosto Ava, quero algo mais pastel, cheio, mas que mostre pele — diz Elisa.
—Acho que quero algo vermelho que é a cor que mais gosto... Sobre o. Modelo eu não sei muito bem, mas não quero algo cheio — realmente estou em dúvida. Quero algo que eu ame, mas também que faça o Lucca perder a fala ao me ver.
Passamos boa parte da nossa tarde entre vestidos e mais vestidos. Escolher o meu foi uma tarefa complicada, todos diziam que eu tinha que estar sexy, mas eu tinha minhas dúvidas. Se eu amei o vestido? Com certeza! Mas ficava receosa, não sei, a insegurança ainda b**e de vez em quando.
No final de tudo, fiquei com o vestido que ganhou os olhos se todos e Elisa não deixou que ninguém pagasse nada dizendo que era presente. Quando saímos, seguimos direto para o shopping, pois o Adam queria ver sua roupa além de aproveitarmos o resto do dia passeando por lá.
Assim que entramos na primeira loja, o ruivo já pôs os olhos em um smoking azul marinho, muito a cara dele.
—Ai, acho que será esse, o que vocês acham? — Ele pergunta já vestido se olhando no grande espelho que há no lugar.
—Você está um gato Dam! — Sou a primeira a falar.
—O corte dele ficou perfeito e marcou seus músculos, Ruivinho — Emma diz analisando nosso amigo e está certa.
—E destacou seus olhos e a cor do seu cabelo — completa Elisa.
—Então será esse! — Ele fala empolgando, já indo retirar a roupa para pagar e irmos passear mais um pouco.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu CEO Dominador
Ué, cadê o resto do livro ?...
Ué, concluido assim, 4 capitulos?...
Mas capítulo por favor...