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Meu CEO Dominador romance Capítulo 96

Luíza

—O que houve? Porque estão chorando? — Agora sim é a voz que mais amo desse mundo.

—Não aconteceu nada Deus Grego, é só a sua namorada me fazendo ficar emocionada a essa altura do campeonato acredita? — Emma logo explica, pois claramente ele já estava preocupado.

—Que susto, achei que tinha acontecido mais alguma desgraça, Cazzo! — Ele fala passando as mãos nos cabelos.

—Estou indo ajeitar suas coisas, beijinhos — ela diz e sai do quarto.

—Porque está em pé Baby? E porque a Emma vai ajeitar suas coisas? — Homens as vezes são um pouco lerdos, credo.

—Recebi alta, então podemos ir para a casa de campo ainda hoje, a Emma vai deixar uma mala na portaria para pegarmos — falo sentando na cama e ele senta do meu lado — assim poupa nosso tempo, até porque você sabe que quero ir na delegacia e nem adianta fazer cara feia Lucca, eu avisei antes de você sair daqui que queria ver a cara daquela mulher, você teve a sua chance e eu preciso ter a minha também — ele solta o ar com força, passando as mãos mais vezes do que posso contar em seus cabelos.

—Não tenho como te privar disso e sei que nem conseguiria, mas pegue leve com você mesma Baby — ele alisa meus cabelos com carinho — toma seu banho e põe uma roupa para podermos sair desse lugar, não aguento mais nenhum segundo aqui dentro.

—Se eu que passei a maior parte do tempo dormindo não aguento, imagine você! Esse lugar sempre vai nos fazer lembrar do que perdemos, não é? — Pergunto em quanto pego minha roupa e produtos de higiene pessoal.

—Não sei... talvez isso mude um dia, mas por em quanto não consigo ver esse lugar de outra maneira — ele chega perto de mim deixando um beijo em minha testa e sentando na poltrona que está perto da cama.

Como já me sinto bem, não estou tomando nenhum remédio na veia nem nada desse tipo, a ajuda para coisas como banho não é necessária. Só terei que comer o melhor possível e tomar um suplemento alimentar que a Olivia passou para ajudar nessa recuperação do peso é claro que vai ajudar a eu me sentir mais disposta. Entro no banheiro dando adeus a essa roupinha que nos fazem usar no hospital, ligo o chuveiro numa água considerada meio fria para despertar bem os meus poros e ajudar a pensar no que quero dizer para a Naomi. Aproveito o banho máximo que posso, mas sem demorar porque temos muita coisa para fazer antes de pegar a estrada. Me enrolo na toalha saindo do banheiro, sei que o Lucca deve ter fechado a porta, conheço ele o suficiente para saber o quanto ele é precavido quanto a mim. Me enxugo sobre seu olhar atento que me deixa um pouco sem jeito por não achar que estou na minha melhor forma física.

—Não ouse a falar o que sei que quer falar! — Sua voz de dez trovões ecoa no quarto.

—Mas eu nem disse nada — falo em quanto visto a calcinha.

—Nem precisou, porque sei que pensou! Já disse que você é linda de todo jeito Luíza, para com essa ideia maluca de que está feia por estar mais magra, para com isso — ele brada sério e eu apenas concordo.

Passo meu hidratante de morango, desodorante, perfume, visto uma calça jeans, uma blusinha de manga vermelha e um tênis branco. Lucca pede para pentear meu cabelo e claro que eu não me oponho. Depois de pronta, ele me olha nos olhos estendendo a mão que prontamente agarro e saímos do quarto pelos corredores do hospital. Nem acredito que vou sair daqui depois de vinte e quatro dias, continuamos seguindo até chegarmos perto da sua Lamborghini Aventador — senti saudades até dos carros dele — ele abre a porta como sempre, entro e logo ele está ao meu lado fazendo o ronco do motor soar alto. Como a delegacia fica mais distante, nós vamos primeiro passar para pegar minhas coisas — espero que tenha dado tempo para a Emma organizar o que era preciso.

—Você quer falar com ela sozinha? — Ele pergunta claramente preocupado — porque eu posso ficar lá com você, aos em vez de ficar observando do outro lado do vidro.

—Vou falar com ela sozinha Lucca, não sei como vou agir, mas não interrompa por favor. Deixe que eu fale tudo que eu tenho que falar — peço quase que em suplica.

—Certo, não vou me meter nisso, tem a minha palavra — aceno concordando e agora ele segura minha mão com certa força, sei que quer me mostrar que está comigo, que sempre vai estar.

Mesmo com a distância, logo chegamos a delegacia. Lucca estaciona o carro, abre a porta para mim e entramos de mãos dadas até a sala do tal Bruce que ainda não conheço mas sei que fez de tudo para ter c ada passo dela, para saber tudo o que aconteceu. Conheço o homem alto e grisalho, agradeço pelo que fez por nós para depois seguirmos para a tal sala de interrogatório.

Me despeço de Lucca com um beijo rápido, ele entra junto com o Bruce na parte onde podem nos observar e eu entro na outra porta. É uma sala de tamanho médio para pequeno, tem apenas uma mesa de alumínio posicionada no meio com duas cadeiras, uma de cada lado. A parede de vidro que o Lucca falou toma toda a parede atrás da cadeira que estou sentada em quanto espero nervosamente a chegada daquela m*****a.

Um tempo depois ela entra, aparentemente está bem —não deve sentir nenhum pingo de remorso se quer — está usando uma roupa bem arrumada, provavelmente a que ela estava no momento em que encontrou com o meu Loirinho. Quando ela me vê, dá um sorrisinho cínico e admito que aperto meus dedos, como nunca havia apertado antes para conter minha vontade de enfiar a mão na cara dela.

—Então você está realmente viva? Mas que droga! — Fala assim que se senta — pelo menos está acabada, consigo ver seus ossos daqui de onde estou — não entra no papo dela Luíza, não entra.

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