Meu Companheiro Me Odeia romance Capítulo 4

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Patrica

Gritei novamente, a dor era insuportável enquanto lágrimas escorriam pelo meu rosto. Tentei me afastar, mas Tobias me segurou bem apertado enquanto continuava a fazer círculos no meu botão de prazer e esfregava seu membro duro nas minhas costas. Outra onda de prazer perseguiu a dor pelo meu corpo. Ambas as sensações pareciam correr em ciclos intermináveis enquanto eu gritava e agarrava os lençóis que nos cobriam.

"Isso é, menina", Tobias grunhiu contra meu ouvido. "Aguente firme", ele grunhiu novamente, e eu senti um líquido quente subir pelas minhas costas enquanto ele gozava de novo. Ele diminuiu o ritmo até parar enquanto se encostava em mim, ofegante.

Chorei enquanto sentia os lábios dele roçarem no meu pescoço novamente, e ele passou os braços por mim, sussurrando sons tranquilizadores no meu ouvido.

"Por quê?" Eu perguntei chorando, "Por que você faria isso?"

"Shhh, está tudo bem", ele disse. "O pior já passou." Ele relaxou os braços e saiu de debaixo de mim, e eu me encolhi na minha cama enquanto ouvia ele mexendo atrás de mim. Eu o vi enquanto ele contornava a outra parte da cama. Ele sentou e acariciou meu rosto.

"Desculpe Moranguinho, mas eu não sou do tipo que se estabelece." Ele riu. "Mas eu simplesmente tinha que saber como seria com minha companheira destinada. Ouvi dizer que era o melhor sexo de todos." Ele olhou para mim e sorriu. "Devo admitir, eles estavam certos."

Ele se levantou novamente e pegou sua jaqueta. "Tenho certeza que não preciso lhe dizer que ninguém deve saber disso, sobre sermos destinados. Quero dizer, eu realmente não preciso que isso saia."

"Me deixe em paz,'' eu rosnei, a raiva se exaltando. Minha loba estava inquieta dentro de mim. Como ele ousa fazer isso comigo, conosco? Tobias se virou e olhou para mim, seus olhos brilhando em ouro, o que significava que o lobo dele estava perto da superfície.

De repente, ele estava de volta na cama. Ele puxou os lençóis e me pegou e me virou de costas e prendeu minha mão acima da minha cabeça com uma das mãos. Sua outra mão percorreu meu corpo enquanto eu tentava me esquivar.

"Ouça-me agora, Moranguinho," ele rosnou para mim. "Você irá respeitar minha patente acima da sua e fará o que eu mandar, e nem pense o contrário." Ele se inclinou e chupou o mamilo do meu seio esquerdo, fazendo-me soltar um grito abafado. Não pude evitar o arrepio de prazer que percorreu meu corpo ao seu toque.

"Isso pode ser muito bom para nós dois." Ele chupou meu mamilo, passando a língua ao redor antes de soltar. “Ou pode ser muito doloroso para pelo menos um de nós.” Ele repetiu, mas desta vez, depois de passar a língua, ele deu uma mordida forte, levando-me a gritar antes de soltar novamente. Novas lágrimas brotaram em meus olhos enquanto ele sorria para mim.

"Fico feliz que tenhamos um entendimento."

Tobias se inclinou. "Não se preocupe, Moranguinho, vou garantir que todos os meus amigos saibam como você é boa, e tenho certeza de que podemos marcar algo novamente." Eu solucei enquanto ele lambia meu pescoço, e ele deu uma gargalhada. Ele me soltou e se levantou bruscamente quando viu faróis de um carro chegando do lado de fora, e ouvi um carro parar. Tobias olhou pela janela e rosnou.

"Essa é minha deixa para ir embora." Ele piscou enquanto corria para a porta. "Vejo você por aí, Moranguinho." E com isso, ele se foi.

Ouvi a porta lá em baixo bater com estrondo quando me cobri novamente e me encolhi em forma de bola. Não podia acreditar que isso tinha acontecido no meu aniversário, de todos os dias. Encontrar seu companheiro destinado era para ser o dia mais feliz de sua vida, o dia em que você se completa. Mas aqui estava eu, sozinha, chorando e despida na cama depois que a única pessoa que era para me amar e cuidar de mim tirou minha inocência e arrancou meu coração.

A porta da frente se abriu e fechou novamente.

“Patrica,” ouvi um grito. Droga, Morgan estava em casa. “Patrica, onde você está?”

Ouvi ele correr escada acima, e ele entrou no meu quarto.

“Patrica, que diabos!” ele gritou. “Por que acabei de ver Tobias fucking Stone saindo pela porta?” Eu puxei as cobertas sobre minha cabeça enquanto ele acendia minha luz.

“Me deixe em paz, Morgan,” eu sussurrei. Eu realmente não queria que ele me visse chorar.

“Droga, Patty, por favor me diga que você não dormiu com aquele idiota.” Ele parecia bravo. “Ele é uma encrenca. Você não quer se envolver com isso.”

“Morgan, me deixe em paz!” Eu disse mais alto, mas ele apenas me ignorou.

“Eu pensava que você tinha mais juízo do que isso, sério? Quer dizer, achei que você estivesse esperando pelo seu companheiro destinado.” Eu já tinha aguentado o suficiente. Eu não precisava do julgamento dele em cima de tudo, mesmo que fosse verdade.

Eu tirei as cobertas da minha cabeça e gritei, “MORGAN, SAIA DO MEU QUARTO!”