Cecília
Depois daquele episódio lá na copa da delegacia, nenhuma filha da puta se atreveu a mexer mais com a minha humilde pessoinha. Eu não entendia sabe, elas tinham a oportunidade de ter quem quisesse, só não o delegado, e estava se sentindo despeitada por isso, ah, faça-me o favor né, aquilo não era coisa de mulher que se dá o respeito
No caso, eu continuei com a minha vidinha gostosa, dando o máximo de carinho que eu conseguia para ele e curtia a minha vida, mesmo não tendo muita retribuição dentro da minha casa
A minha mãe tinha vindo falar comigo há uns dias atrás, toda na sensibilidade, alegando que não estava sendo a mãe que deveria ser, estava sendo egoísta, despreocupada e até porca. Estava querendo viver a sua vida não comente como uma mulher solteira, mas como uma mulher sem filhos
Lógico que eu tinha espelho na minha casa e sabia que não dependia mais da dona Maria, logico que eu sabia que não era mais uma menininha inocente e que devia seguir o meu rumo, lutar pelas minhas coisas, conquistar cada uma delas, mas no fim do dia, era pra casa que eu voltava, para o colo da minha mãe ou pelo menos era assim que eu queria que fosse. Eu não esperava que ele estivesse de avental, preparando uma comidinha caseira, gostosa, todas as noites pra mim. Não esperava que ela estivesse acordada depois da meia noite só para me perguntar como tinha sido o meu dia, o que eu aprendi na faculdade, qual caso importante eu tinha visto na delegacia e ajudado a resolver, me perguntar se era aquilo que eu queria ou se já estava mudando de ideia. Não era isso que eu esperava, mas também não queria encontrar uma casa toda suja, porca, com as roupas no chão, sapatos espalhados, louça pra lavar, banheiro fedendo, cabelo por tudo e qualquer lado do piso, copos espalhados pela casa e uma mulher sem a mínima preocupação em olhar para aquilo tudo e pelo menos se propor a manter limpo um lugar que ela mesma morava. Poxa, aquela era a nossa casa, o nosso mundinho particular, o lugar aonde a gente deveria se sentir segura, sossegada e tudo o que eu ultimamente queria fazer, era ficar longe dali e a culpa era dela
O que adiantava ela vir chorando pro meu lado, me dizendo que se arrependia de pensar mais em um pinto que trazia mais que satisfação, trazia dinheiro, regalias, luxos, se ela falava isso pela boca, mas fazia exatamente o contrário
Eu queria a minha mãe de volta, aquela que não ficava me paparicando, mas que pelo menos se importava comigo, se preocupava, me tratava como filha e não como uma desconhecida. Além disso, eu estava começando a sentir medo das companhias dela, principalmente de um cara que ela chamava de Fer, aquele ali era o que me dava mais medo
Eu o vi poucas vezes, mas sabe quando você sente a indiferença e a mesquinhez, era isso que eu sentia, a minha mãe estava sendo usada como um objeto, como uma coisa descartável, como uma prostituta e nem se ligava disso, a única coisa que importava era que ela estava sendo fodida por um cara que tinha um status alto na sociedade
Eu preferi seguir a minha vida sem julgar, ela era sim a minha mãe, só que não queria ser, pelo menos naquele momento, então preferi esquecer um pouco e pensar no meu momento
O Thierry achava a mesma coisa, ele tinha visto várias e várias vezes o jeito indiferente da minha mãe e ficou do meu lado quando falei que não queria pensar naquilo, que não queria viver aquilo, só focar nos meus estudos, no meu trabalho e no meu homem
Falando nele, parecia cada dia mais carinhoso, como se aquela luz que se acendeu no final do túnel tivesse melhorado não só a esperança naquele caso, mas no nosso relacionamento, a toda hora ele queria comemoração por cada passo que ele dava, tipo como se fosse um gás a mais para que poder continuar
Thierry - Quer uma massagem?
Esse era o nosso pequeno acordo, o jeitinho meigo de ele me pedir um carinho ou com a boca ou com a mãe e eu adorava
Cecília - Bem gostoso?
Thierry - Como você quiser
Cecília - Eu quero outra coisa, quero experimentar uma foda de um jeito que nunca tive vontade, mas que toda vez que sinto você dentro de mim, fico imaginando como seria
Thierry - E como seria isso hein?
Eu queria, de verdade, mas estava com um pouco de vergonha de soltar pela boca sabe, por isso que preferi partir para a ação do que ficar explicando com palavras. Tirei a roupa dele com carinho, mas com o olhar fixo no seus olhos, só para atiçar um pouquinho mais, mostrar pra ele que eu realmente estava com vontade e com muita vontade
Peguei as suas mãos e levei direto pra minha boceta, incitando o seu desejo, dizendo no meio do meu silêncio exatamente o que eu queria que ele fizesse. Ele me seguia sem reclamar, só na passividade, me obedecendo e eu só fiz aproveitar. Com a minha mão livre, aquela que não estava estimulando junto com a dele a minha boceta, eu peguei a sua cabeça e fiz ele me mamar com gosto, daquele jeitinho que eu amava, com mordidinhas e tudo
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu Delegado Obsessivo
Amei,muito bom...
Muito bom...
Ameiiiiiii❤️❤️❤️❤️❤️...