Meu General Possessivo romance Capítulo 4

Helena Hernandes

Senti meu corpo estremecer ao ouvir as palavras do General Cortez. Eu era mesmo uma idiota que não conseguia nem disfarçar ou se controlar na presença dele. Sinceramente, que vergonha que ele tenha percebido isso. Ainda bem que não tinha ninguém naquele corredor, se não, com toda a certeza, na manhã seguinte eu seria os motivos de cochichos e risadas no quartel.

Assim que entrei o banheiro, dei de cara com Miriam e outras duas soldadas. As cumprimentei com um “boa noite”, e elas me responderam educadamente e voltaram a conversar entre si.

Entrei no banheiro, ao fechar a porta, comecei a retirar minhas roupas. Liguei o chuveiro e a água estava bem gelada, mas não reclamei. Eu estava mesmo com calor, e ao lembrar do que aconteceu minutos, com o general me confessando: “Se quer saber qual é o tamanho, te confesso ser bem grande.”

Meu Deus! Era incrível como aquele homem conseguia me desestabilizar, porque naquela hora senti minhas pernas mais trêmulas que gelatina.

Suspirei fundo balançando a cabeça para levar para longe esses pensamentos impuros. Peguei o meu sabonete e comecei a me ensaboar me limpando toda. Após isso, lavei meu cabelo com shampoo e condicionador e foi quando escutei as gargalhadas das mulheres do lado de fora.

Miriam havia começado a falar sobre o general:

— Menina, e esse General Cortez? Que pedaço de mau caminho, gostoso demais.

O outra mulher confessou, rindo:

— Míriam, olha a sua boca! Se ele te escutar falando isso, vai te punir.

— Ah, amiga, se for uma punição bem gostosa, eu nem ligo! Hoje estava observando ele naquela farda, e como se ajusta no corpo dele. Céus, que calor me dá só de imaginar o tamanho do seu p…

A outra garota a repreendeu no mesmo instante:

— Míriam, para com isso! Se alguém te escutar, dará merda! Não se esqueça de que tem gente no banheiro também.

— Ah, não se preocupe com a baixinha, não falará nada. Do jeito que ela é lerda, nem deve ter reparado em nossa conversa. Mas voltando ao assunto, tenho que dar um jeito de me aproximar do general gato!

As duas outras garotas que estavam com ela sorriram.

Então ela me achava uma lerda? Eu iria dar o troco naquela loira sem sal, essa água de salsicha!

Após alguns minutos, o banheiro ficou silencioso, e percebi que as vacas foram embora. Só esperava não ter dor de cabeça com aquelas três e aquela loira falsificada da Míriam que se acha demais, tudo porque tinha um corpo bonito e aqueles olhos azuis. Se ela desse um jeito naquele seu nariz grande, talvez ainda fosse bonita.

Peguei minha escova de dente e comecei minha higiene bucal, esquecendo aquelas besteiras que ouvi naquele banheiro. Mas realmente, em uma coisa aquela loira oxigenada tinha razão, o general era um pedaço de mau caminho.

Já no meu quarto, me preparei dormir quando vi Luísa entrar toda sorridente. Pelo menos a noite havia sido boa para uma de nós duas.

Ao perceber minha presença, ela comentou ainda nostálgica ao deitar-se em sua cama:

— Ai, amiga! Minha noite valeu a pena hoje. — a olhei curiosa.

— Estou percebendo, viu o passarinho verde? – perguntei, estreitando os olhos.

— Ah, se fosse apenas ver, não estava nessa alegria toda. Não só vi, como peguei e beijei. — ela soltou uma risada contagiante.

Então comentei, me deitando:

— Bom, pelo menos a noite valeu a pena para uma de nós duas.

— E como foi a sua? Me conta. Esbarrou com o seu general gato hoje?

Suspirei pesadamente ao lembrar da cena de horas atrás.

— Se eu te contar o que aconteceu, você até vai rir.

Luísa sentou-se sobre a cama e eu comecei a contar sobre o fato, e de como ele ainda foi sarcástico me confessando o tamanho do seu membro.

Ela caiu na gargalhada, e falou maliciosamente, levantando uma de suas sobrancelhas:

— Bom, agora você já sabe o tamanho. Não precisa ficar fantasiando mais.

Peguei um dos meus travesseiros e joguei nela que sorriu.

— Você é terrível. Mas se eu te contar sobre aquela oxigenada da Míriam que falava sobre ele, e ainda me chamou de lerda… - comentei sem graça.

— Pensei que fosse só eu que não gostasse dessa loira nojenta e arrogante, ela se acha de mais, nariguda ridícula. — lhe lancei um sorriso.

— Bom, temos algo em comum, agora ela têm duas que a odeia. A própria pensa que têm todos os predicados para conquistar o general, uma sonsa e ridícula. – confessei.

— Isso é ciúmes, Helena? — Luísa me encarou de um jeito divertido .

— Cala boca, Luísa. Eu e o general não temos a menor oportunidade, sem falar que ele é mais velho que eu.

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