Meu Juiz Pervertido romance Capítulo 24

Nicholas

Assim que fechei a porta ainda com um sorriso no rosto depois que dei um beijo na minha devassinha.

— Perdoem pela minha namorada. — respondo sorrindo e sigo em direção ao casal. E aponto para as cadeiras e peço para eles se sentarem e vou para a minha mesa.

— Sem nenhum problema, gostei da sua namorada. — A juíza Santiago responde sorrindo e sorrio de volta.

— Em que posso ajuda-la? — pergunto curioso.

— Senhor Ruiz gostaria de tirar umas duvidas com o senhor sobre um processo... — ela começa e olha para o segurança e fala: — Miguel o que você ouvir aqui fica em "off", está me ouvindo?

— Sim... — ele resmunga contrariado.

— Eu não ouvi, Miguel... — ela pede, ou melhor, ela ordena e chego a sorrir ao ver que eles estavam tendo algo e fico com dó do cara que se ela for parecida com a minha devassinha ele estava perdido.

— Eu já te disse que sim, Monica. — ele resmunga e assim que ela vê que ele iria cumprir ela começa.

— Juiz Ruiz o que o senhor pode-me dizer sobre a máfia Lo Fuego? — ela solta e paro de sorrir na hora.

— Juíza Santiago porque a senhora precisa falar sobre eles? —pergunto ao mesmo tempo curioso e preocupado.

— Porque eu fui sorteada vamos dizer assim, para julgar o filho do presidente... — ela solta e noto que suas mãos ficam trêmulas.

— Tem certeza que a senhora vai julgar? — pergunto com cuidado. Nós dois sabemos da fama dessa máfia.

— Receio que sim, recebi um e-mail e foi me passado o caso para o julgamento... — ela diz trêmula e noto que o tal Miguel pega a suas mãos e fica tocando nelas como se aquilo a ajudasse a tranquiliza-la.

— Então parece que foi decidido... — Só falo isso. O pessoal da defensoria que nos mandava esses processos estavam querendo fazer a nossa vida em risco só pode.

— Sim, Nicholas, posso te chamar assim? — ela pergunta e aceno em concordância e sorrio ao ver a expressão do rosto do tal Guarda- Costa que não gostou nada já foi antes de parar na minha mesa cinco juízes já recusaram e sinceramente já sou a sexta que foi pedir para não julgar e eles não aceitaram... — ela responde com pesar.

— Então Mônica você vai julgar? — pergunto preocupado.

— Sim eu tenho o problema não é só julgar que já é foda o suficiente, desculpa o linguajar. — ela pede desculpas sem graça e sorrio.

— Não precisa se desculpar eu sei bem como que são as coisas. E outra estamos em minha sala e não numa sessão de julgamento. — A lembro que sorri e sorrio junto.

— Novamente peço desculpas isso não é jeito de falar com um meritíssimo de tão porte como o senhor... — ela gagueja.

— Se acalma a senhora precisa de água? — pergunto.

— Não obrigada! Eu estou bem só de lembrar, começo a ficar com medo... — ela declara e entendo o que ela está sentindo não é fácil.

— E a senhora quer ajuda no que? — pergunto com cautela.

— Nicholas como faço para proceder a um julgamento sendo que colocaram a minha cabeça a prêmio já... — ela pergunta.

— Você já recebeu ameaças? — pergunto surpreso.

— Sim... Ela recebeu várias já! — Miguel responde e noto pela sua expressão que ele estava preocupado com a sua cliente, ou melhor, dizer pela forma de como ele está tratando ela como sua mulher.

—- Sim isso é verdade, eu não sei como, comecei a receber ameaças de morte e só descobri depois quem era que estão me ameaçando. - ela declara.

— O que estão dizendo?... — pergunto com cautela.

— Se eu não desistir eles vão começar a caçar cada membro da minha família e matar um a um. — ela responde com pesar esse era o mal de ser um juiz sempre estávamos sendo ameaçados.

— E o que você decidiu? — pergunto com cautela

— Sinceramente? — ela pergunta e aceno em concordância. — Por um lado eu quero fazer justiça e por outro tenho medo que acabe prejudicando a minha família e... — ela gagueja nervosa e entendo o que ela está passando, já passei por algo parecido.

— E? Decidi vim até aqui para ver se consigo desistir e se eu não conseguir, prefiro sair da área. — ela declara e vejo a determinação que ali se encontrava e admiro muito.

— Tem certeza de que é isso que você quer?- pergunto.

— Na verdade não, eu quero julgar... Eu quero colocar aquele desgraçado na cadeia, só que isso está custando a minha vida não só a minha como da minha família. — ela declara com pesar.

— Eu vou te ajudar, vou ver o que posso fazer para você não desistir do seu trabalho. — declaro ainda não sei como mais eu iria.

— Agradeço Nicholas, pode ter certeza que você e a sua namorada encontraram bons amigos. — ela declara e solta à mão do Miguel e se levanta e me levanto também e espero ela passar na frente e o seu namorado indo atrás dela como um cachorrinho.

Volto a sorrir esperando conseguir o que ela tanto queira, vou ter que entrar em contato com alguns amigos. Assim que abri a porta para ela passar, ela volta e me abraça e diz:

— Obrigada por tudo! — ela pede enquanto ouço um rosnado e sorrio para o Miguel e o chamo. Se ele estranha ou não ele não diz nada e assim que ele chega perto de mim falo: ¬— Vai com calma, não desiste ela gosta de você! - declaro e ele me olha e diz:

— Entre eu e a senhorita Santiago não existe nada entre a gente! — ele diz em voz baixa e ainda sorrindo ao ver que ela se distraiu com a minha devassinha e olho para elas batendo o maior papo e falo:

— Miguel está na cara que vocês se gostam e muito, não deixa que nada de mal venha prejudicar vocês. — peço e ele acena em concordância. E eles se despedem e quando estão indo para o elevador o chamo novamente e declaro. — Cuida bem dela! — E ele volta acenar e ela só sorri e assim que eles entram no elevador e as portas se fecham ouço a minha Devassinha dizer:

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