Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 2110

Caetano não entendia por que ela confiava tanto naquele sujeito. Traição era algo comum. Nem ele podia ter certeza se um dia não faria isso.

“Você precisa entender que, às vezes, o que homens querem e precisam são...”

“Podemos não falar mais sobre isso? Amo minha família e meu marido, assim como ele. Somos felizes. Nada do que você disse vai acontecer.”

“Mais alguma coisa? Se não, vou embora. Tenho que ir para o hospital cuidar da Sra. Oliveira.” A mulher levantou-se e pegou sua bolsa.

“Espera! Não vai! Eu só estava brincando”, disse, apressando-se em fazê-la ficar. “Não leve o que eu disse tão a sério, tá?”

Suas convicções são mesmo firmes. Não admira que Lucas não tenha desistido depois de tanta coisa. Que mulher estranha.

“Não duvido, mas preciso mesmo ir...”

“Juliana!”, chamou uma voz conhecida.

“Diego?” Ela virou ao ouvir seu nome conforme o médico se aproximava. “O que faz aqui?”

Quem é esse? São próximos? Caetano olhou o desconhecido com suspeita.

“Oi, deixe-me apresentar. Meu nome é Diego, sou amigo dela e um de seus admiradores.”

“Do que está falando?” A mulher revirou os olhos e deu um tapa leve sem sou ombro. “Sou casada.”

O recém-chegado percebeu de imediato que o outro gostava dela e estava tentando chamar sua atenção. Não era um cara feio, mas era uma pena que tivesse apaixonado por uma alguém que não devia.

“Podem continuar o que estavam fazendo, vou lá para cima.” Fez um gesto com o dedo indicando aonde iria.

“Está ficando tarde, e eu devia ir”, insistiu Juliana com certo desespero.

“Eu te levo.” E abriu a porta ao dizer.

Lucas observou tudo de onde estava sem se mover um centímetro.

Não vai dar certo. As enfermeiras vão ficar falando se nos virem.

“Não sei. Acabei de ver o marido dela entrar...”

As enfermeiras se esconderam atrás do balcão e cochicharam entre si. Podiam ver o olhar de admiração e inveja que aquele homem dirigia a ela.

“Tchau, Juliana! Me ligue se precisar de alguma coisa!” Caetano mostrou um sorriso brilhante, acenando enquanto o alvo de seu afeto se afastava.

Espero que nunca mais. Os acontecimentos dos últimos dias foram suficientes para que se sentisse culpada e não queria mais preocupações, então respirou fundo para se preparar e caminhou em direção à enfermaria.

“Você voltou”, disse Daiane em voz alta.

Juliana a cumprimentou com suavidade: “Como está? Melhor? Sua cirurgia é amanhã.” Só percebeu a presença do marido quando se aproximou da cama.

“Lucas? Por que está aqui?”, perguntou, pendendo a cabeça, confusa.

Pensava que a empresa estivesse atolada de trabalho e que não teria tempo de fazer uma visita. A memória de que ele tinha quebrado a promessa ainda estava fresca em sua mente. Bem, mas não era como se ela tivesse sido inteiramente honesta nos últimos dias.