Meu melhor amigo(Completo) romance Capítulo 17

Uma semana depois...

Como era comum em dias de férias fomos para a o sítio. Era divertido ir para lá. Seu Tadeu o caseiro tinha um filho da alguns anos mais velho. Ele estava cursando os últimos períodos de agronomia. Era um roceiro nato, eu achava sexy o jeito enrolado dele de falar.

Beto como todos o chamavam era simples e educado. Enquanto todos tomavam café da manhã ele contava sobre como era trabalhar na plantação da fazenda vizinha. Ele parecia feliz e muito orgulhoso por suas conquistas.

_Oia dona Lilia que o mininu já comprou inté um carro! - Dona Joana falava com os olhos brilhando de felicidade e orgulho do filho.

_Parabéns Beto. - Meu tio diz e abraça o homem.

_Obrigado Sr. Carlos se não fosse o senhor eu não teria conseguido chegar onde cheguei.

_Você chegou onde está por mérito seu filho. - Tio Claudio responde. - Eu só ajudei com os custos da universidade, foi você que estudou e se esforçou para conquistar todo o resto.

Mesmo tendo aquela pele negra pude perceber o rubor do Beto. Ele tem um corpo muito bonito e é tão alto... Enquanto os adultos conversam eu não tiro os olhos do Beto.

_Dá para você parar de babar no Beto? - Bruno pergunta me fazendo rir do seu ciúmes. Eu realmente acho o Beto muito bonito, mas eu sei que ele só tem olhos para a Aline filha do dono do armazém.

Eu peguei eles uma vez, os dois namoravam escondido no fundo da igreja. Eu não estava mais suportando ouvir o padre falar então pedi licença a dona Joana e sai do lugar caminhando um pouco ao redor até ouvir cochichos e risos. A curiosidade de menina me levou até o casal que se beijava no cantinho escondido perto da casa paroquial. Eles faziam juras de amor um para outro e eu lembro de achar aquilo muito lindo.

Tudo bem que as coisas entre eu e o Bruno não estão perfeitas, temos seguido nosso caminho e estamos fazendo as pazes de vagar, é melhor que nada. Não quero mais brigar e pretendo consertar o que foi quebrado entre nós.

_Você está ficando cada dia mais ciumento. - Cochicho de volta.

_Quero te beijar. - Bruno diz me olhando sério.

_Eu também quero te beijar. - Ele sorri e se levanta da mesa rapidinho indo em direção a varanda.

Eu sigo o meu amigo até perto do pier do  lago que era coberto e tinha algumas cadeiras feitas de linha que ficavam suspensas e redes espalhadas. Nos deitamos na rede do centro e ficamos nos beijando. Depois conversamos sobre muitas coisas, principalmente sobre o que estávamos fazendo nos últimos dias. Os amassos na casa da árvore, as visitas noturnas, as coisas que o Bruno fazia comigo e claro, o sexo que não rolava entre nós. Aliás ambos eramos virgens e isso era legal, eu acho.

É um pouco estranho falar sobre o que eu sinto com as coisas que ele faz, porque é ele quem faz, só que o Bruno insisti em saber o que eu sinto o que acho e o que eu quero.. O mesmo acontece comigo e como ele sempre responde minhas perguntas o justo é eu fazer o mesmo.

Estamos nos descobrindo, juntos. É divertido, as vezes constrangedor e o prazer quase sempre certo. Acho que quando estamos juntos a coisa flui para esse patamar rápido de mais, a intimidade entre nós é muito grande, mesmo com todos os impasses e contra tempos, só acho que deveríamos conversar mais. O problema é que meus desejos estão começando a ganhar um lugar muito grande. Eu quero muito ver o Bruno fazer uma coisa...

_Bruno... - Digo deitada na rede ao lado dele enquanto sinto ele beijar o meu pescoço.

_Oi... - Ele para e me olha.

_Eu quero te pedir uma coisa... - Ele permanece me olhando e eu sinto meu rosto queimar. - Não sei como pedir isso. - Sorrio tímida.

_Pode falar. Você não precisa ter vergonha de mim, sabe disso né!?

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