Meu príncipe guardião foi exposto hoje? romance Capítulo 190

As palavras que se seguiram pareceram difíceis de sair, e Adriel, desorientado, proferiu algumas frases.

Eu não sabia exatamente o que ele queria dizer.

Mas a única certeza que tinha era que ele jamais culparia Dirce.

Sem ter como culpá-la, e muito menos transferir sua raiva para Philipe, Adriel carregaria essa mágoa como um espinho no coração. Ele não conseguia soltar Dirce, mas também não podia aceitar que ela gostasse de seu tio.

Assim, qualquer que fosse a escolha de Adriel no futuro, ele estava condenado a amar sem ser correspondido.

"A peça terminou, foi bem emocionante!" Interrompi o clima estranho no momento certo. "Senhor Matos, leve-me para casa."

"Você não consegue ir sozinha, precisa que alguém a leve?" Quase imediatamente, Marcos respondeu de forma sarcástica.

Adriel também não parecia satisfeito, ele queria descontar sua raiva em mim, mas Marcos o interrompeu, deixando Adriel com uma expressão mista de estranheza e fúria.

"Marcos, fui eu que te bati. Se você é homem, não transfira sua raiva! Não precisa culpar uma mulher."

"Ha, idiota!" Marcos exclamou. "Não esqueça que Arlete veio com Jacinto, por que você não pergunta onde eles estavam antes? Jacinto disse que não levou Arlete na noite do aniversário de Dirce, e você acreditou?"

Eu não entendia o ponto de Marcos ao trazer isso à tona.

Queria ir embora, então expliquei por Jacinto, "Viemos juntos da cafeteria. Havia algumas questões pessoais para discutir com o Senhor Matos. Na noite do aniversário de Dirce, Jacinto realmente não me levou!"

Mal terminei de falar, o rosto de Adriel ficou ainda mais sombrio, e então Jacinto levou um soco.

Fiquei surpresa, não esperava por aquele golpe.

Jacinto estava preso pela coleira de Adriel, e seu rosto estava cheio de excitação. "Adriel, você é um cachorro louco. Você morde todo mundo que vê! Você morde este e depois aquele! Por que você está ficando louco sem motivo!"

Marcos, de repente, falou, "Jacinto, você deixou Arlete como presente para alguém se divertir? Como mais alguém poderia tê-la levado?"

Eu ri, especialmente considerando como eles se referiam a mim como um "brinquedo", como se nunca me vissem como pessoa.

Jacinto encontrou meu olhar e também riu friamente, "Foi Arlete quem quis."

Eu estava prestes a falar quando ouvi o grito de Dirce. Virei-me e vi Adriel, com uma cara extremamente feia, pegando o extintor de incêndio ao lado dele e jogando em Jacinto.

Então, vi sangue diante dos meus olhos.

Marcos correu e não conseguiu detê-lo, e Dirce ficou tão assustado que ficou ali parado, atordoado.

Adriel se virou e me abraçou, me segurando forte, repetidamente envolvendo seus braços em volta de mim por trás, "Eu me arrependo, Arlete, me diga, o que Adriel disse não é verdade!"